Novo Agente

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Marco Reus

Acordo com o barulho do despertador levanto da cama, observo os raios de Sol atravessando a janela e refletindo levemente no piso de cerâmica; respiro profundamente penso que minha vida está finalmente melhorando depois de tantos turbilhões. Lavo meu rosto com água fria e preparo um copo cheio de café para levar comigo na viagem.

No trânsito, fico ansioso para conhecer o novo policial, não ser alguém tão sociável, penso que pode ser legal ter um novo colega.

Chego no trabalho, saio do meu carro segurando o meu café, ainda está quente...

Entrando pela porta da delegacia, vejo meu chefe e um homem ao lado dele, deve ser o novo agente. Meu chefe me chama até ele, apresenta o novo policial.

Ao seu lado está um homem alto, cabelos negros e olhos portadores de um forte tom de azul, sentado numa cadeira na recepção. De certa forma, fico um pouco embaraçado pela presença do outro, felizmente ele parece ser alguém bacana.

O tal homem, volta seu olhar para mim e se levanta da cadeira e vem me cumprimentar.

Com um leve sorriso simpático estende a mão.

— Prazer! Sou Robert Lewandowski.

Aperto sua mão e ainda estou um pouco nervoso. Ainda fico um pouco apreensivo em ter que conhecer novas pessoas... Preciso melhorar nisso, embora a culpa não seja totalmente minha por ser desse jeito.

— Prazer! Meu nome é Marco... Marco Reus, senhor Lewan....? — Esqueci a última parte de seu nome e ele acabou de falar...

— Dowski, Reus... Bom nome. — Sorrio desajeitado e aceno com a cabeça, continuo apertando sua mão.

— Isso, desculpe e obrigado. — Solto sua mão e dou uma rápida respirada.

— Tudo certo. — Ele acena firme e coloca suas mãos no bolso da calça e volta seus olhares ao meu chefe.

Em poucos instantes, o superior dirige a palavra a mim e me orienta.

— Por que não apresenta o prédio para o senhor Lewandowski? Ele já sabe de todo o nosso protocolo, só falta mostrar a estrutura para ele.

— Ah sim! Claro, vem comigo senhor Lewandowski. — Gesticulo com as mãos e começo a ser acompanhado pelo outro.

Faço uma rápida "turnê" , apresento-o a cafeteria, as garagens e as demais salas para o novo agente.

Por fim chego em frente a sala que iremos trabalhar. Abro a porta e estendo a mão em direção a sala apresentando-a.

— Bem, é aqui que é onde iremos trabalhar, senhor Lewandowski. — Digo enquanto dou um gole em meu café.

Entramos na sala. Ele observa todos os detalhes, desde o piso e a cortina até as papeladas que estão na mesa, por fim dá um sorriso de lado.

— Nada mal, é um lugar bem confortável! — Concordo com ele com a cabeça, e levo o que sobrou do café até minha boca. Mas quando vou levar o café a boca, sinto algo em meu pescoço e logo depois uma mordida.

— Arghh, porra! — Acidentalmente deixo o copo cair, borrando parte da minha camiseta de café.

Tiro a coisa de meu pescoço, era um inseto.

Fico frustrado e até envergonhado por ele ter esta primeira impressão de mim, felizmente para mim que o café já estava frio. E eu que pensava que isto só acontecia em seriados. Cliché...

— Ah, era um percevejo. — Diz sem graça; e estende a mão tirando um lenço do bolso da calça. Estranho a ação do outro e o encaro por um momento.

Leweus - Fica ComigoOnde histórias criam vida. Descubra agora