Depois de comer o lanche caseiro de Theo, que estava uma delicia, Elinor decidiu que era uma boa ideia jogar algum jogo então depois de uma bela discussão entre os irmãos mais velhos decidimos que iriamos jogar uno. Estávamos na sétima rodada e muitas brigas já havia dado entre Elinor, Lorenzo e Theo, Joana, eu, Luke e Maria ria dos três por estarem errados na maioria das vezes.
—Vai é sua vez Luke. -diz Joana e todos olham atentamente para Luke pois eu seria a próxima e só continha uma carta na mão. —Olha bem a carta que irá jogar, nossa inimiga é a próxima e só contém uma carta. -ela encara o filho que faz um sinal de cabeça e ela concorda como se entendesse e desse permissão pro mesmo. Não sabia que estávamos jogando em grupo.
A mesa toda fica silenciosa esperando sua tacada, todos olham atentamente para Luke enquanto ele escolhe a carta que irá jogar, que iria me fazer perder. Coitado, sabe de nada. E o que parece ser uma eternidade depois Luke escolhe sua carta e antes de jogar no monte ele olha para todos atentamente e coloca a carta na mesa. 2+.
Todos olham atentamente para mim, esperando pela minha derrota, eu olho para a carta na minha mão e sorrio. Preparo minha vitória e jogo o 4+ na mesa, sendo assim ganhando o jogo e pulando de felicidade dando tapinhas no braço de Luke.
—Eu ganhei otário, eu ganhei. -digo feliz. —Vai pode me passar a grana.
Depois da quinta rodada e de ver que eu era sempre a primeira a perder, sempre comprando um monte de carta, Luke apostou comigo que se eu ganhasse a próxima rodada ele iria me pagar 100 prata e se caso eu perdesse eu teria que pagar pra ele. Por isso todos estavam eufóricos, querendo saber quem iria perder 100 conto. E no caso foi Luke, mas no final das contas Elinor acabou ganhando o jogo e como no começo apostamos 20 dólar para quem ganhasse cada um da mesa teria que pagar o ganhador.
—Me lembre de nunca mais apostar nada com você. -ele tira os 100 dólares da carteira e me entrega.
—Obrigada. -digo feliz e volto a sentar na cadeira novamente. Vejo Luke sorrir e balançar a cabeça negativamente.
—Vai perdedores podem ir passando a grana. -diz Elinor. Tiro o dinheiro da carteira e entrego pra mesma que tem um sorriso de vitória no rosto.
—Essa daí é competitiva. -sussurra Luke e eu concordo.
—Filha vem ajudar eu e seu pai com aquele negócio no computador que você disse que nos ajudaria. -diz Joana e Elinor os segue para dentro da casa.
Um choro de criança soa pelo interior da casa fazendo Maria e Lorenzo se levantarem e entrarem pra dentro da casa.
—Boa sorte. -diz Luke para o irmão que o xinga antes de entrar na cozinha.
Olho para a frente e encontro as gêmeas brincando no parquinho de madeira improvisado no grande quintal da casa.
—Luke vem brincar com a gente. -grita Sophia, acredito.
E Luke afirma indo até as irmãs e as balançando no balanço enquanto elas gritavam para ele ir mais alto, e assim ele fazia mesmo com uma cara de apavorado enquanto as irmãs riam pela "altura" que estavam.
—Sophia e Manuela a mãe pediu pra vocês entrarem que já está tarde. -escuto Elinor dizer atrás de mim. As duas pulam do balanço deixando Luke apavorado, sorrio com sua expressão, elas se despedem de mim e correm para dentro da casa. —Ayla vou só ao banheiro e pegar um negócio no quarto e já vamos embora. -afirmo.
Começo a juntar as cartas e Luke os copos assim que chega mais perto da mesa.
—Acalmou o coração?. -pergunto tentando não rir. Ele me olha confuso e entra na cozinha, o acompanho colocando o baralho dentro da caixa. —Do quase infarto que teve quando viu suas irmãs pularem o balanço. -rio.
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Tempestade- Série: Tentações
RomanceLivro 1 Tempestade é reconhecida por seus estados climáticos arrebatadores, como ciclones ou tornados, mas o que aconteceria se duas pessoas que passaram por uma grande tempestade em suas vidas se encontrassem mesmo ainda não terem encontrado o seu...