42° capítulo

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—Ele quer saber até do tamanho do meu pênis, Ayla. -escuto Luke dizer do quarto e rio da situação em que Theodor lhe colocou.

Estávamos nos preparando para tomar café da manhã na cafeteria onde nos "conhecemos", Moppy me fazia companhia enquanto eu terminava de arrumar minha roupa. Luke já estava pronto, quer dizer, iriamos passar na sua casa primeiro para que ele pudesse trocar de roupa e pegar suas coisas para trabalhar.

Volto para o quarto e me deparo com Luke sem camisa ainda debaixo das cobertas, Moppy sobe na cama e senta ao lado do rapaz. Caminho até a cama e me sento nela para colocar o sapato.

—Olha essa daqui "quando foi a última vez que broxou na cama?". -diz indignado com as perguntas.

No final, Theodor, realmente havia mandado as 35 perguntas para Luke, assim como disse, mas dessa vez ele havia ido longe demais e isso estava me fazendo rir fazia alguns minutos desde que Luke abriu seu email e se deparou com o questionário sem contar que ele deu até o fim do dia para o moreno lhe responder.

—Ele só está preocupado com minha relação sexual. -digo sorrindo.

—Que anda muito bem ativa ultimamente. -comenta me olhando. —Por qual motivo ele quer saber o tamanho do meu pênis?. -rio alto.

—Pra ter certeza de que estou tendo prazer na cama com você. -comento.

Luke larga o notebook de lado e se aproxima de meu corpo me colocando deitada na cama.

—E você está?. -pergunta, seu tom de voz faz com que eu quase perca completamente meu juízo e não vá trabalhar.

Aproximo minha boca de sua orelha e sorrindo digo. —Você não faz ideia. -mordo a pontinha de sua orelha e o empurro para sair de cima de mim. 

—Merda. -o escuto sussurrar, me viro em sua direção e sorrio com o efeito que sei que causo em seu corpo pois a ereção em sua calça diz tudo por si só. 

—Você vai se aliviar sozinho, e seja rápido, ainda precisamos passar na sua casa. —digo e chamo Moppy para descermos e eu lhe dar comida antes de sairmos.

—Não será um problema, você com essa roupa vai ser a imagem perfeita em minha cabeça, desço em alguns minutos. -diz

—Você é tão pervertido as vezes, que me dá enjoo. 

—Eu sei que você adora. -grita já dentro do banheiro.

—Vamos Moppy, seu pai está ocupado dentro do banheiro no momento. -chamo o grande cachorro e saímos do quarto. Ele late, aposto que sabe que irá ganhar ração ou que sabe exatamente o que o pai foi fazer no banheiro, coitado desse cachorro.

(...)

A cafeteira que viemos tomar nosso "café da manhã" era a mesma que eu sempre venho todas as manhãs para pegar o meu café antes de ir para o trabalho. Essa manhã era estava mais cheia que o normal, muitas pessoas conversando e rindo no ambiente, algumas impacientes ao telefone e outras apenas mexendo ao celular enquanto espera o seu pedido ser chamado.

Já havíamos passado na casa do Luke, agora ele estava maravilhosamente gato nesse terno cinza escuro que marcava perfeitamente sua bunda quando estava sem o paletó, ai senhor das bundas grandes preciso de um ar aqui.

—Ayla. -respondo um "uhm'. —Por mais que eu ame como seu rosto fica quando você está olhando para minha bunda, mas realmente agora não é o momento, estamos no meio de várias pessoas e aquela senhora está te julgando com o olhar. -sigo para onde ele apontou e vejo uma idosa que deve estar já na casa dos 70 realmente me julgando com o olhar. Quem vê pensa que nunca viu uma bunda.

Tempestade- Série: Tentações Onde histórias criam vida. Descubra agora