Tempestade- Série: Tentações

4° capítulo

Luke Montez

Depois de deixar Ayla em seu local de trabalho  volto para minha empresa  pois teria uma reunião importante naquela tarde.

—Bom dia. -cumprimento minha secretária que estava rindo de algo no celular. —O que é tão engraçado?. -pergunto fazendo a mesma levar um susto e se arrumar na cadeira.

—Na...nada senhor, desculpa.

—Tudo bem, que horas começa a reunião com os investidores?. -pergunto pegando meu celular do bolso.

—Daqui a uma hora. -diz depois de checar minha agenda. —Seu sócio ligou e pediu para o senhor ligar o mais rápido possível.

-assinto. —Tudo bem, obrigada. -entro na minha sala já discando o número de Fernando.

–Alô. -escuto sua voz depois de um tempo.

–Boa tarde Fernando, minha secretária informou que gostaria de falar comigo. -sento em minha cadeira ligando o computador a minha frente.

–A oi Luke, pedi sim, preciso que cancele algumas reuniões semana que vem e venha para Paris o mais rápido possível.

–O que houve?. -arrumo minha postura na cadeira, soltando um pouco do nó da minha gravata

–Prefiro que conversamos pessoalmente, sei que tem muitas reuniões essa semana por isso irei pedir para vir semana que vem enquanto seguro as coisas por aqui.

–Tudo bem, irei adiantar algumas reuniões e as menos importantes serão canceladas.

–Tudo bem. -dito isso ele desliga

Pego o telefone que está em minha mesa e ligo para Samantha, pedindo para vir o  mais rápido na minha sala.

—Sim senhor. -diz depois de ouvir um "entre"

—Preciso que adie para uma próxima semana as reuniões menos importantes dessa semana e as mais importantes encaixe na minha agenda essa semana.

—Tudo bem. Precise de mais alguma coisa senhor?.

—Compre uma passagem para Paris no domingo a noite.

—Tudo bem, com licença.

As reuniões da tarde ocorreu tudo bem, fechei um contrato mega importante e revisei as peças das próximas duas coleções. Saio do trabalho não muito tarde pois minha mãe pediu para passar em casa para jantarmos juntos, por mais que eu esteja exausto decido ir e não reclamar até por que dizer não para dona Joana é quase pedir pra morrer.

—Luke. -as gêmeas correm para me abraçar quando me vêem passando pela cozinha.

—Oi princesas. -abaixo na altura das duas e dou um beijo em suas testas. Levanto e vou até minha mãe que estava concentrada em algo no seu celular.

—Oi mãe. -beijo o topo de sua cabeça e me sento ao seu lado.

—Oi meu querido.

—Cadê o pai?. -pergunto.

Depois de alguns anos que minha mãe se casou com meu padrasto, Théo, eu passei a chamar ele de pai pois nem em toda minha vida o meu pai biológico se fez tão presente como o Théo fez e ainda faz.

—Está lá em cima.

—E o Lorenzo, a victória e a Elinor? -pergunto se referindo aos meus irmãos.

—Lorenzo está ainda no trabalho, dia de plantão, a Victória está viajando e bom Elinor está na Itália, não conseguiu tirar um tempinho do trabalho para vir nos visitar, mas talvez ela venha no aniversário das gêmeas no final do ano. -disse ainda sem tirar os olhos do celular.