Renzo Marcellus é um famoso homem formado na área da psicologia, contudo, não é apenas nessa área que o mesmo atua. Quando não está em seu escritório atendendo os pacientes, o doutor atua em outro lugar dando outro tipo de conselho, podendo esbanjar...
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Ajeitei meu avental mais uma vez, por conta da ansiedade por querer sair do depósito. Àllison tinha pedido para esperarmos um pouco, apenas acenti com a cabeça, mas... Não tinha entendido o intuito disso.
- Amor, por que temos que esperar esse tempo todo? Concordei mas não entendi...
- Bom. - Bate nas coxas e se levanta para explicar.
- Daqui a uns minutinhos o restante da equipe vai vim trocar de roupa e ir embora. Quando isso acontecer, podemos ir, assim ninguém vai desconfiar que... Você sabe. - Fico pensativo só que acabei admitindo que fazia sentido. Para passar o tempo, decidir puxar outro assunto que me interessava também, de certa forma.
- Você vai ainda pro clube ou pra casa? - Olho manhoso e recebo um olhar investigativo da Àllison que vem até mim, senta no meu colo e indaga.
- A pergunta não seria... Já estou liberada para você me levar até sua casa? E ficar embaixo dos lençóis contigo Renzo Marcellus? - Mordo o lábio inferior, passo minha mão devagar no rosto dela e olho de lado.
- E você está ou não?
"Estava louco para a resposta ser sim."
- Bom, infelizmente, terá que esperar mais um pouco, fica na parte dos coquetéis e espera?
- Espero sim amor. - Sorriu satisfeito.
Nada mais ela disse, apenas puxou meu rosto para perto de si conectando nossas bocas em um beijo intenso que só ela sabe me dá. Minhas mãos já estavam em sua costela, acariciando, causando sensação de cócegas nela, Àllison parava de me beijar para rir um pouco dos meus toques que como tinha dito causavam cócegas, mas o momento quente foi interrompido quando o celular dela vibrou.
- Só um segundo, amor. - Revirei os olhos pois eu não queria parar não.
Àllison olhou para o celular com uma expressão confusa me forçando a perguntar para ela se estava tudo bem.
- Aconteceu alguma coisa?
- Ah, não, é que a Ashley tinha me avisado que o clube não ia funcionar hoje, mas como eu e você estávamos... Transando, não vi. - Olho em confusão e rebato.
- Tá, mais ainda sim, não é algo misterioso. - Ergo o cenho e cruzo os braços.
- Tem razão amor, só que agora, o Joseph me mandou uma mensagem dizendo que não vai ter clube hoje, não acha que isso está muito repetitivo? - Agora quem cruza os braços é a Àllison e dentro de mim surgiu uma vontade de rir, mas o que com certeza veio na hora foi um olhar safado de que dizia...
- Renzo, você não pode está pensando a mesma coisa que eu!
- Gente, agora tudo faz sentido. - Ponho a mão na boca assim que a ficha cai.
- Não, isso é impossível, isso é... Contra as regras!
- Parece que o chefinho quebrou elas.
- Não temos provas. - Ela sai do meu colo e a sirene toca, entregando que estava na hora do segundo pessoal ir embora.
