Ivy Forbs
Me senti humilhada quando aquele maldito me obrigou a ficar quase nua na frente daqueles homens... mas quando o guarda voltou com uma mangueira nas mãos, a minha mente acalmou por saber que não seria mais violada,o meu coração voltou a bater lento e o medo me abandonou...
mas isso durou só por um segundo e depois voltou duas vezes pior quando senti o primeiro jato de água.Parecia que a minha pele estava sendo perfurada por um milhão de agulhas ... sentia ela formigar e arder com cada pressão e um frio terrível tomou conta do meu corpo por estar muito gelada...
O tempo todo aquele guarda maldito não tirava os olhos de mim enquanto a minha pele era perfurada por aqueles jatos... imagino que devia estar com um sorriso satisfeito na cara, mas o capacete me impedia de ver isso.
Depois daquela tortura, me jogaram numa cela pequena e abafada... olhei para aqueles paredes e não havia nenhuma entrada de ar ou uma janela, encontrei apenas uma câmera me vigiando... eu estava em uma solitária.
Também não havia nenhuma iluminação mas por ser fim de tarde ainda entrava alguma claridade pela pequena abertura que havia na porta por onde passavam á comida...
As minhas roupas ainda estavam úmidas, sentia o meu corpo doer e o cansaço me atingiu com força, mas não tinha nada ali, nem um colchão velho para eu me deitar... um completo vazio.
Me arrastei até um canto e abraçei meus joelhos, buscando um pouco de calor, apoiei á cabeça entre eles e a minha mente começou á se dissipar, me levando de volta para o meu tormento:
" _me solta... você é um doente... isso têm que acabar. _as minhas lágrimas não param de cair e a visão turva.. mas ainda assim eu o via claramente na minha frente... eu nunca ia esquecer aquele maldito rosto que fez da minha vida uma podridão suja.
_já vai acabar rápido.. eu prometo meu raio de sol... _suas mãos nojentas enfiaram dentro do meu shorts e alcançou minha peça feminina... os seus toques me davam repúdio, e eu me debatia entre seus apertos mas ele continuava ali á me violar...
Como fazia sempre nas madrugadas nhem meio ao sono pesado de Suzane..."
Não sei quanto tempo fiquei assim, acordei assustada com o barulho da porta de metal sendo arrastada e um guarda entrando...
Olhei lá pra fora me acostumando com a claridade que vinha e os meus olhos arderam:_anda logo... eu não tenho o dia todo. _O guarda dizia com pressa.
Percebi que o dia havia amanhecido, eles me deixaram ali o resto da noite sem comida e sem água, a minha garganta estava seca e o meu estômago roncava de fome.
Segui ele pela porta, e voltamos pelo mesmo corredor que eu me lembrava mas dessa vez á caminho das celas no Bloco C onde ficam apenas mulheres...
O guarda parou na segunda fileira de celas e me levou para uma do lado direito, pousou o dedo ali e as grandes da cela se movem... quando entrei vi uma mulher deitada na cama de cima, mas não dava pra ver claramente porque as celas não tinham iluminação apenas os corredores.
Olhei rapidamente aquele espaço que se resumia sendo apenas o beliche e o vaso sanitário e uma pia que ficam nhem um canto mais afastado...
suspirei cansada diante daquilo.
mas pelo menos não vou dormir em um chão duro de novo...Antes de se virar pra ir embora o guarda me disse:
_a primeira refeição começa às 08:00 hrs até as 09:00... depois desse horário não é tolerado ficar lá... e os presos são encaminhados para o pátio, a segunda refeição são às 14:00 hrs... e á última as 20:00 hrs.. às 22:00 hrs é o horário onde devem estar em sua celas ou levará punição.
O guarda encarou meu rosto e continua: _alguma dúvida?... _eu tinha várias mas fui na que me veio á mente no momento.
_Ate que horário é permitido ficar no pátio?...
_de 09:00 hrs às 17:00... e antes que pergunte, às visitas de parentes são as terças de 15:00 às 16:00 no pátio.
Essa última informação não era necessária... não pra mim pois sei que Suzane jamais iria aparecer aqui.
Assim que o guarda saiu, a mulher que estava todo o tempo deitada durante á conversa se levantou e aproxima de mim, quando á olhei nos olhos sorri... era a garota loira.
_eles.... _ela pensou um pouco no que dizer, trocou o peso de uma perna para a outra. _aqueles vermes abusaram de você?.. _ela parecia angustiada. E eu fiquei feliz por ela se importar.
_não... mas me puniram com jatos de água... _a loira olhou o meu rosto e mãos e percebeu a pele ferida e vermelha.
_sinto muito... esse lugar é horrível... _ela deu um sorriso amigável e estendeu a mão pra mim. _sou Katherine... mas pode me chamar de Kathy se quiser.
_Ivy... _apertei minha mão na sua retribuindo o cumprimento.
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O Presídio (COMPLETO)
Любовные романыIvy cometeu um erro no passado e agora estava pagando por isso... ao ser transferida para um presídio de segurança máxima terá que lidar com as regras absurdas daquele lugar... no meio daquele caos, ela tinha uma escolha... matar ou ser a próxima v...