16° Capítulo

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Oliver Brentt

Tive que sair às presas daquele lugar

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Tive que sair às presas daquele lugar...
Ou então acabaria tirando Ivy dos braços daquele garoto resultando numa confusão.

Ver o jeito apaixonado como a menina  o olhava nos olhos quando ele acordou da morte foi demais pra mim aguentar...

Parado perto da porta, no meio do corredor, o meu corpo teve o impulso de voltar mas me contive e segurei á minha mão no ar que ia parar na maçaneta.

Merda... ela escolheu ele.

Com a raiva me consumindo, dou um soco na parede ao lado... eu precisava jogar pra fora toda essa minha revolta.

Apoiei um braço na parede, passei  as mãos no rosto tirando uns fios que saíram do lugar e tentei me acalmar puxando forte o ar.

Apressei os passos pelos corredores e quando já estava no corredor das celas vejo Markov vindo na minha direção com aquela mesma loirinha de mãos dadas.

Ele soltou as mãos da garota e aproximou de mim:

_eu estava mesmo te procurando... eu já peguei as escutas, uma está escondida na sua cela e á outra na cela do Scott... como você pediu.

_ótimo... _passei as mãos no cabelo nervoso quando ouvi o nome daquele moleque. _eu recebi uma mensagem do meu irmão há uns 15 minutos e ele me disse que á noite já estará pousando em Nova Iorque...  reúna o pessoal pra gente combinar direito o que cada um têm que fazer no dia da fuga. _olhei pra loira e ela estava atenta em tudo que eu dizia assim como o Markov.

_beleza... mas tenho mais uma coisa... eu e á minha garota estavamos na sala de arquivos quando achei isto. _ Markov me mostra uma ficha com o nome Erick Lunt e ia me entregar mas eu recusei.

_eu já sei tudo que está ai , isso não me serve de mais nada. _ele balançou á cabeça concordando e continuou com o arquivo. _eu sei que têm um traidor ou traidora entre nós... e enquanto eu não descobrir quem contou do nosso plano para aquele miserável, só vai sair alguém dessa porra de presídio com á minha autorização. _olhei atentamente para as feições de Markov, mas ele não fraquejou nenhum segundo, sustentando meu olhar.

_não fui eu caralho.... eu jurei lealdade á você e o McCarthy. _ele dizia sério encarando meus olhos com um olhar fuminante.

_eu sei garoto... relaxa, só estava te testando. _ dei um pequeno sorriso.

Ivy Forbs

Eu nutria sentimentos pelos dois

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Eu nutria sentimentos pelos dois...

Eu não sei explicar... mas toda vez que o meu olhar encontrava com o Oliver eu me sentia conectada à ele.

Isso estava me torturando por dentro... sentia como se eu estivesse traindo o Scott mesmo não tendo nada com o Oliver.

Ver ele saindo daquela sala depois que  o Scott lhe agradeceu por ter salvo sua vida, me fez sentir estranha... á vontade que eu tinha era de pedir que ele ficasse.

E quando fui cobrada por respostas, senti um alívio enorme sendo sincera com o Scott mas principalmente comigo mesma...

Eu gostava dos dois e isso era um fato...

O desejo cru e intenso com que Scott me olhava, desejando cada parte de mim, fez com que eu me entregasse pra ele sem nenhum medo.
sem nenhum remorso.

Os beijos intensos que ele me dava ainda naquela sala me fez esquecer de tudo que tive que suportar desde que eu ainda nem seios tinha direito.

O que tive que suportar quando aquele monstro insistia em me tocar nas madrugadas enquanto Suzane dormia profundamente.
e quando eu dizia o que o querido irmão dela fazia comigo, a minha mãe dizia que era os efeitos do calmante que eu tomava pra suportar a perda do meu pai.

dizia que eu delirava, inventava as coisas por não aceitar que meu pai morreu naquele tiroteio enquanto esperava numa fila de banco pra sacar dinheiro, quando um grupo de bandidos entrou para roubar e teve á troca de tiros com a polícia.

Suzane dizia que Carlos era um bom homem, que iria cuidar de mim como um verdadeiro pai...
Mas o que ele me mostrava todas as noites era que ele era na verdade o monstro que eu via nos filmes de terror quando eu tinha 13 anos.

Continua.....

O Presídio (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora