O Presídio (COMPLETO)

3° Capítulo

Erick Lunt
32 anos

Acerto mais um soco no preso á minha frente e o seu corpo balança junto com as correntes... ele não é fortão como a maioria, mas o filho da puta é bastante resistente e isso já tá me irritando.
Paro de lhe acertar quando ouso a voz do Sr. Simons me chamando na escuta para ir até sua sala.
sorrio quando vejo sua cara coberta de sangue... o preso encara minhas íris escuras com ódio e eu me divirto com isso.

Faço um sinal pros outros dois guardas terminar o que começei, me aproximo de uma pia que tinha ali e lavo minhas mãos me livrando do líquido vermelho, ponho de volta o capacete escuro e saio da cela de torturas há caminho da Diretoria no Bloco D.

Sinto uma fisgada na perna direita quando apresso o passo mas continuo, assim que abro á porta o Sr. Simons me aguardava sentado habitualmente em sua mesa com uma postura ereta que parecia mais um general militar do que um Diretor de presídio:

_Fui informado que uma novata causou confusão na entrada do presídio assim que chegou.... dê um jeito nela... mas nada muito radical por ser seu primeiro dia.

_sim Senhor... será um prazer. _saio dali com um sorriso enorme e mais três guardas rumo ao corredor principal no Bloco A.

Ivy Forbs

Assim que o portão se abriu por completo quatro homens vinham em nossa direção... suas botas faziam um barulho quando batia no chão de mármore, assim como o peso extra de equipamentos que carregam pelo corpo.
Não tinha como identificá-los... nem um nome cravado no peito do uniforme ou os seus rostos... pois eram cobertos.

O mais alto entre eles se aproximou de nós e ficou encarando nossos rostos á procura de alguém... quando parou em mim, se aproxima:

_você vem comigo... _segurou forte meu braço e senti a firmeza dos seus dedos mesmo usando luvas. _as outras seram encaminhadas para suas celas. _ele virou o rosto em direção ao guarda que tava com a gente.

Encarei com petulância seu rosto coberto por aquele capacete escuro embusca dos seus olhos atráves do visor que tinha uma certa transparência...
Ele não disse nada mas percebi seus lábios curvarem em um meio sorriso.

A fila das garotas começou á andar e quando chegou no fim do corredor havia duas entradas... elas foram guiadas pela esquerda e eu fui puxada pela direita com aqueles homens mas antes que eu sumisse vi aquela loira virar pra trás e me olhar preocupada... talvez eu pudesse ter nhem quem confiar afinal.

Enquanto andava atrás com aqueles três, o guarda que me puxou andava mais á frente... percebi que ele arrastava a perna direita na hora de trocar o passo, como se tivesse uma lesão ali.
Subimos um lance de escadas e já tava em outro andar ou bloco como costumam chamar aqui, e logo me levaram para um banheiro comunitário, olhei pra cima e no vão de entrada estava escrito "feminino".

O espaço era largo com várias cabines com duchas e tudo aberto para qualquer um que passasse ver.... quando me dei conta do que ia acontecer ali, o meu corpo suou frio e prensei tão forte as unhas entre meus dedos que senti arder.

_solte o cabelo e tire a roupa... _quando ele disse aquilo eu perdi o chão de baixo dos meus pés e senti minha cabeça tonta... isso não podia acontecer... eu preferia á morte.

Por um segundo pensei em correr, mas o brilho do metal na sua cintura me chamou a atenção... eu estaria morta antes mesmo de alcançar a saída.

_não tente fazer nada ou será pior pra você... _ como se ele soubesse o que eu pensava falou.

Eu não me renderia assim tão fácil...

Erick Lunt

Chego no corredor com os meus guardas e me deparo com aquela fila de mulheres... algumas eram até atraentes mas não era esse tipo de diversão que eu procurava, não no momento... olhei para cada uma delas até que eu á achei atrás de uma garota grandona.
A sua boquinha rosada e o seu rosto de menina me deixaram duro só de olhar pra ela... o diretor não mencionou como ela é tão gostosa... mesmo com a calça folgada que eu uso dava pra perceber um volume extra ali no meio.

Me aproximei dela e o seu atrevimento em me desafiar só me fez ficar mais excitado, tive que me segurar pra não domar aqueles cabelos ruivos ali mesmo.

Percebi nos olhos dela o medo e desespero quando á obrigo fica pelada em nossa frente, mas a garota se mantinha durona, tentando esconder suas emoções... mas era tarde demais.

Ela sabia que seria usada daquela maneira... mas não será hoje e nem com os meus homens... apenas eu terei o prazer de foder esse corpinho suculento e deixarei bem claro isso pros meus guardas.

Ivy tirou o elástico dos cabelos e eles caíram como ondas em suas costas, ela mantém seu olhar erguido o tempo todo pra nós mas eu percebi seu corpo tremendo, ela se inclinou e tirou a calça laranja primeiro em seguida ergueu os braços pra cima tirando as outras peças ficando só de calcinha e sutiã.

Porra... quase gozei só de olhar pro seus peitos redondinhos.... nem grandes nem pequenos, no tamanho certo, a renda era fina então dava pra ver os biquinhos rosados lá dentro.

Quando vi que os outros guardas tavam tendo a mesma reação que a minha ordenei que parassem com as piadinhas com ela.

Mas estava na hora da sua punição...

então um dos guardas saiu por uns segundos e voltou com uma mangueira nas mãos. Os jatos rápidos acertavam o seu corpo com uma forte pressão que eu vi Ivy se encolher no chão, a sua pele clarinha ficou vermelha e o seu queixo batia sem parar por causa da água gelada.

Vendo ela daquele jeito me fez me sentir estranho... pela primeira vez não senti prazer ou satisfação em cumprir minhas ordens.

Depois disso, ela vestiu a roupa por cima do corpo molhado e mandei que á levassem para uma solitária.