Ivy cometeu um erro no passado e agora estava pagando por isso... ao ser transferida para um presídio de segurança máxima terá que lidar com as regras absurdas daquele lugar... no meio daquele caos, ela tinha uma escolha... matar ou ser a próxima v...
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Olhei pro corpo daquela mulher caído no chão e só me veio a vontade crua de deter Suzane, eu queria matá-la...
Me joguei pra cima dela e tentei tomar á arma das suas mãos. Mas aquela doida tava com o dedo no gatilho e não pensou duas vezes em disparar...
Olhei para as minhas mãos coberta por sangue, desci o olhar pela minha barriga e notei á fonte de todo aquele sangue.
Senti o meu corpo cair pra trás leve como uma pluma. mas num fio de consciência ouvi Scott gritar desesperado o meu nome e vi Suzane cair morta na minha frente.
Atualmente...
Um incomodo me veio quando senti a pele repulchar na hora que forçei á levantar. Logo minha cabeça me fez lembrar do que aconteceu...
Olhei para aquele quarto de hospital e dois homens não tiravam os olhos de mim, Scott e o Oliver:
_a minha mãe... _falei em desespero notando aquele quarto vazio. _porquê ela não está aqui comigo... _me veio uma angústia, com medo dela não estar mais viva.
Oliver aproximou da cama que eu estava sentada e tocou no meu rosto:
_sua mãe Joana está fora de perigo... O quarto que ela está é no final do corredor. _de repente eu ouvi uma voz conhecida, alguém parecia reclamar de alguma coisa, parecia bravo.
Aquela voz me deu uma sensação estranha, como se eu conhecesse bem o homem dono dela...
Mas não seria possível... Seria?!
O meu coração disparou rápido com a possibilidade de ser ele. Desci da cama às pressas e apressei em abrir a porta e lá estava ele...
Erick discutia alguma coisa com um dos médicos e por isso ainda não tinha me visto. Ele está do mesmo jeito que eu o vi pela última vez, os cabelos escuros arrepiados pra cima e aquele ar de superior que só ele tinha...
Corri em sua direção e quando ele me viu, me agarrou pela cintura. me tirou do chão e abraçou forte meu corpo:
_atrevida... _a sua voz saiu trêmula e quando olhei pro seu rosto vi as lágrimas descer. Ele estava chorando.
Olhei para aqueles olhos escuros e o beijei... Os seus lábios tocavam os meus com desespero, em busca por mais contato. enrosquei as pernas na sua cintura e senti sua ereção no meio de nós.
Naquele momento esqueci que eu estava louca pra ver minha mãe. Esqueci dos pontos na minha barriga. Só queria beijar várias vezes á boca daquele homem...
(.....) Parei na porta daquele quarto e por um segundo fiquei só olhando. Minha mãe sorria para á enfermeira enquanto ela falava alguma coisa..
Como éramos parecidas, do meu pai eu só tinha erdado os olhos, o resto era todo de Joana. Quando ela me percebeu ali, fez um gesto com as mãos me chamando:
_filha... _me joguei nela, abraçando forte minha mãe e cheirando seus cabelos.
Ali eu senti o verdadeiro amor de mãe e filha... Deixei as lágrimas que eu segurei por esses anos todos descerem grossas. Joana também chorava agarrada á mim:
_eu sinto muito filha... Não tinha como eu impedir aquela mulher de te tirar de mim. _eu ouvi os seus soluços e lhe apertei ainda mais forte.
_a gente não têm culpa mamãe... Fomos vítimas daqueles doentes. _toquei nos seus cabelos ruivos como os meus e fiz carinho.
nisso Scott entrou no quarto, logo em seguida Oliver e Erick também...
Minha mãe se afastou um pouco do nosso abraço e ficou encarando aqueles homens estranhos:
_o seu namorado eu conheço minha filha... Quando acordei ele me explicou o que te aconteceu. _joana apontava para o Scott. _mas e esses dois... Quem são?!
e agora?! como vou explicar a minha relação com os meninos para a minha mãe...
Continua
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