The day I thought forever and my Train Wreck

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⚠️⚠️ ATENÇÃO⚠️⚠️
O CAPÍTULO A SEGUIR POSSUI TEMAS SENSÍVEIS E POSSÍVEIS GATILHOS.
COMO POR EXEMPLO: EXPOSIÇÃO DE CADÁVER; DETALHES DE MORTES BRUTAIS.
Como sempre, é tentado abrandar as cenas mas por favor, cuidado.

"Eu me sinto assim todas as vezes
Nesses dias em que parece que você
e eu
Fazemos aniversário de término
Porque eu lembro todas as vezes
Nesses dias em que parece você
e eu
Fazemos aniversário de término
Você sequer pensa em mim?"

- Heartbroken Anniversary, GIVĒON.

[Capítulo 61.1: O dia que eu achei que seria para sempre.]

Lan Xichen via a noite de domingo começando a aparecer, assim como a angústia em seu peito. Sentado em uma das cadeiras da sacada de seu quarto, o vento batia nos fios curtos e levemente ondulados. Se fazendo presente nos olhos dourado escuro as lágrimas que começavam a nascer.

Havia contado sobre o Jin bastardo para o marido a poucas horas e mesmo Wanyin que não tivesse qualquer reação ruim sobre o assunto, Lan Huan ainda se sentia culpado. As mortes rondavam sua mente de forma maçante, deixando - pouco a pouco - a Primeira Jade em um estado decadente. As coisas voltavam a acontecer como a séculos atrás. As sombras voltavam a atormentar sua mente culpada em busca de um acalento que não
viria. – Está fazendo de novo. – Os braços de Sandu ShengShou se prenderam em seus ombros e o cheiro de lótus preencheu seu olfato. Os pensamentos ruim se dissiparam e tudo que preencheu a mente angustiada fora como o marido tinha pele levemente molhada pelo banho recente.

– Fazendo? – O Lan seguiu o outro com os olhos e encontrou os olhos violetas lhe transmitindo a paz e ternura que faltava em sua alma. O Jiang sentou em uma das coxas do Lan, abraçando o pescoço alheio beijando seu rosto.

– Se culpando. - O Jiang uniu as testas e passou um nariz no outro. Um beijo de esquimó singelo e com o auxílio das mãos do portador de Zidian lhe acarinhando as bochechas vermelhas pelas lágrimas recém deixadas na
pele clara. – Você não tem culpa alguma da mente perturbada de um homem obcecado. – As mãos do Lan apertaram o corpo alheio, sentindo seu lábio inferior tremer e seu coração bater mais rápido pelo estresse misto ao nervosismo. – Se tivesse se mantido preso a ele, seria infeliz e uma hora ou outra o pavão junior acharia qualquer outro motivo pra matar alguém.

– O que eu seria sem você? – Sentiu o
arroxeado sorrir e voltar a lhe abraçar.

– Provavelmente nada, Líder Jiang. – O mais novo lhe beijou os lábios com selares rápidos e repetitivos. O sorriso do Jiang aumentou, ao mesmo tempo em que a sobrancelha direita de Huan se erguia em dúvida. – Além do mais, você é muito velho pra se estressar tanto, vovô.

– Isso te faz um pirralho? – A face de
desgosto de Cheng fez o Lan sorrir em plenos pulmões. – Viu? Apenas cinco anos de diferença.

– Cala a boca. – Xichen sorriu novamente, mas logo viu o Jiang ficar sério. – A-Xian me disse que a autópsia fica pronta amanhã. Você vai? – O mais novo voltou a unir as testas. – Pode passar mal de novo e...

– Eu vou, ter você me da força. – A
canhota do Lan desenhou o rosto do marido, passando o polegar pela bochecha e descendo até o lábio superior, contornando a boca rosada
e findando o contato ao segurar o queixo. – Nunca na minha vida vou poder agradecer o suficiente por ter você.

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