The Unknow - Zayn

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Zayn começa a rir, baixando a cabeça e logo a jogando para trás, o que fez meu corpo estremecer.

— Você fala isso com tanta certeza... Bom, vamos ver até quando. — diz.

Ele levanta e vem em minha direção, ficando cada vez mais perto, tão perto que posso sentir seu calor corporal. Grudo nossos olhares, não dando o braço a torcer dessa vez.

Zayn passa a língua entre os lábios, enfiando as mãos nos bolsos. Desvio o olhar quando ele faz isso.

— Tenho que esconder as mãos, senão vou acabar fazendo o que ainda não posso. — ele dá um sorrisinho. — Olhe para mim. — ordena.

Por impulso, o obedeço. O clima fica tenso e meu coração pesa mais a cada batida. Aquele homem literalmente estava me deixando sem ar.

— Eu sei que você ainda gosta de mim, felizmente, você não é boa em esconder sentimentos.— diz, cerrando os olhos.

— Você é tão convencido! — sussurro. — O que te faz pensar isso?

— Você está suando. — responde. — Certamente está nervosa por minha causa.

— Não estou nervosa, isso é coisa da sua cabeça. — debato.

Zayn pega minha mão, me deixando ainda mais ansiosa. Ao contrário da última vez, agora meu coração estava tão leve graças aos batimentos acelerados.

O homem desliza os dedos pela palma da minha mão.

— Suando. — fala.

— Grande coisa. — digo.

Zayn deixa minha mão reta, para que possa ver o quão trêmula eu estava. Engoli em seco observando seus movimentos.

— Bom, acho que já temos a conclusão. — ele diz, soltando meu braço e se afastando.

Dou meia volta, buscando pela minha garrafinha para dar um gole na bebida para amenizar a sede. Na minha cabeça, beber algo, mudaria a tensão que eu estava sentindo naquele momento.

Eu odiava quando ele tinha razão.

Fecho a garrafinha e volto a olhar Zayn, que está me me observando. Sua mandíbula está travada, o que me deixa intimidada.

— Eu tenho que trabalhar. — falo.

— Certo. Eu te acompanho.

— Não precisa. — dou um passo para trás. — O estúdio fica perto daqui, é só atravessar a rua.

— Eu disse para Luan que te levaria. — fala, esticando o braço esquerdo para que eu passe na frente.

Reviro os olhos, andando com passos fundos e desajeitados.