The Unknow - Zayn

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Visão: Zayn.

Trabalhar estava me deixando cada vez mais cansado, mas tudo isso tinha uma razão. Comecei a passar quase vinte horas dentro da empresa, trabalhando e dedicando meu tempo para tentar esquecer Luna, mas era quase impossível.

Eu ainda pensava nela todos os dias, e antes de tentar dormir, pensava no que eu havia feito e começava a me perguntar se aquilo era certo. Bem, eu nunca obtive as respostas.

Talvez o motivo de eu ainda não tê-la esquecido, é que toda noite, antes de dormir, eu a procurava no instagram. Queria saber se ela estava bem, mas nunca havia nada, uma postagem sequer.

— Sr. Malik? — minha secretária entra na sala, me fazendo virar para olhá-la.

— Pois não. — falo, respirando fundo.

— O gerente da Asfont, está aqui. Disse que quer falar com o senhor.

— Pode deixar entrar, Christine. — digo, calmamente.

Ela sorri fraco e sai da sala, me deixando sozinho, mas logo isso acaba quando Jean entra.

— Zayn! — ele grita, abrindo os braços.

— Jean! — levanto em seguida, indo em direção a ele. — Quanto tempo! Achei que nunca mais te veria.

— Sabe como é, ando muito atarefado. Asfont suga as minhas energias, não tenho tempo nem para respirar. — ele me encara. — Nossa, cara. Você está acabado. Aconteceu alguma coisa?

Aponto para a cadeira que estava um pouquinho atrás de mim.

— Não. Tudo sob controle. — ergo as sobrancelhas. — Sente-se.

— Obrigado.

— O que te trás aqui? Precisa de algo?

— Na verdade, não. Eu só queria saber como você está. — ele fica sério. — Você sumiu, não te encontro mais nem nas festas.

Começo a rir, enquanto mexo em um dos lápis com a logo "MALIK" gravado em preto.

— Ah, eu tenho uma empresa para dirigir...

— Isso nunca foi problema para você. — me interrompe.

— Não era mesmo, até eu perceber que tenho que estar mais presente nisso tudo. — dou de ombros.

— Aham, sei. — ele cruza os braços.

Christine entra na sala mais uma vez, fazendo careta quando percebe que está atrapalhando.

— Sr. Malik, sua reunião começa em dez minutos. — diz.

Concordo com cabeça, voltando o olhar para o cara alto e forte que estava do outro lado da mesa.

— O dever me chama. — falo, levantando e fechando os botões do paletó.

— Não quero te atrapalhar. — Jean levanta. — Te mando mensagem mais tarde.