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Sinto algo no meu rosto. Passo a mão em meu nariz, ainda de olhos fechados, para tirar a sensação de incômodo.

- Acorde meu anjo - escuto a voz de Yan. Ignoro sua voz e continuo dormindo. Sinto a coberta sendo tirada do meu corpo.

- Levante Princesa - abro os olhos e reparo nos cabelos castanhos claros mais lindos que eu já vi. Ele está me olhando como se nunca tivesse visto algo mais bonito, sendo que o único lindo aqui era ele. Eu devo estar parecendo uma morta viva.

- Sai daqui Yan, eu estou ridícula - coloco a mão no rosto - sem contar que devo estar com bafo - viro o rosto para o lado morrendo de vergonha.

- Já são 11:30 Princesa, a gente dormiu muito tarde ontem e você acabou perdendo a hora.

- Por que não me acordou? - pergunto chateada. Não gosto de faltar no trabalho, e sem condições de eu ir para a empresa esse horário.

- Você estava dormindo tão lindamente, fiquei com pena de te acordar. - Yan se explica antes de eu fazer mais reclamações.

- Yan... Eu sei que você tem as melhores intenções, mas não quero que me trate com mais privilégio do que os outros funcionários. Trabalho é trabalho, não quero misturar vida pessoal com vida profissional. - falo séria.

- Tudo bem, se você prefere assim, é isso que farei - ele diz com um sorriso.

- obrigada por entender. Agora se me der licença, preciso ir para o banheiro. - digo levantando da cama.

- Fique a vontade, a casa é sua - aceno com a cabeça.

Não é nenhuma novidade que quando me olho no espelho tomo um susto. Não acredito que Yan me viu desse jeito e ainda ficou com um sorriso bobo no rosto.
Escovo os dentes e prendo meu cabelo.

Saio do banheiro e noto que Yan ainda não foi para a empresa:

- Não vai trabalhar hoje? - pergunto.

- Vou, mas no meu escritório aqui em casa.

- Entendi - respondo.

- Vou passar o dia todo no escritório hoje, mas a noite quero te levar a um lugar. - Ele diz abrindo um sorriso sexy.

- Eu não tenho roupa aqui, esqueceu? - digo o lembrando.

- Isso não será problema, até de noite já terei providenciado uma roupa para você. Até esqueci de perguntar - ele fala tímido - Aceita sair comigo? - ele pede com um olhar pidão.

Faço uma cara de suspense, e percebo que ele fica mais nervoso do que já estava, mas logo respondo rindo:

- É claro que aceito bobo. - Vou até ele lhe dando um selinho.

- Você quase me matou do coração - ele ri - mas que bom que aceitou. Agora tenho que ir para o trabalho, de noite venho para te buscar, já já uns dos meus funcionários traz sua roupa.

Ando lentamente pelo quarto até ele, ele me puxa pela cintura e lhe dou um selinho bem demorado:

- Estarei esperando ansiosamente - digo em um sussurro no seu ouvido.

Me Apaixonei Pela Pessoa Errada (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora