Me Apaixonei Pela Pessoa Errada (CONCLUÍDO)

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Michael e Rachel estão aqui na minha casa me fazendo companhia.
Preparei alguns lanches para fazermos maratona de séries. Colocamos o papo em dia, Fernando me contou sobre um novo carinha que está conhecendo, mas disse que não quer nada sério.

Levanto do sofá para pegar uma lata de refrigerante, mas me sinto tonta e minha visão fica borrada.

Rachel e Fernando percebendo o meu mal estar correm até mim e me ajudam a chegar até o sofá.

- Você está bem Beth? - pergunta Fê preocupado.

- Acho que peguei uma virose - falo - já tem um tempo que eu me sinto tonta e estou tendo enjoos.

- Você precisa ir ao médico. Por que não me disse nada? - Pergunta Rachel.

- Eu não queria que você se preocupasse, não deve ser nada demais.

- Eu não quero nem saber, iremos ao médico. - Fala Rachel por fim.

- Tudo bem, mas você verá que não é nada - digo. Rachel me faz subir até meu quarto, e me obriga a vestir um vestido azul marinho, me deu uma sapatilha, já que disse que era perigoso eu andar de salto.

Descemos e encontramos Fernando lá embaixo.

- Quer que eu vá com vocês? - ele pergunta.

- não precisa - digo - daqui a pouco voltamos, não é nada demais.

- Tudo bem então, qualquer coisa me liga, vou aproveitar para ir ao supermercado fazer umas comprinhas para mim.

Rachel pegou meu carro, já que disse que não confiava em mim dirigindo do jeito que eu estou.

Chegamos a clínica, e esperamos meu nome ser chamado.

- Senhorita Perrot? - Uma moça me chama.

Eu e Rachel nos levantamos e seguimos a doutora até a sala. Ela perguntou o que estava acontecendo, e eu contei sobre as tonturas e os enjôos.

- Sua menstruação está atrasada? - Perguntou ela.

- Sim, mas ela nunca foi regulada - respondo.

- Teve relações sexuais recentemente?

- Ahn - fico corada - tive à algumas semanas atrás.

- Pelo todos os sintomas, acho que já sei o que é, mas melhor fazer um exame antes de qualquer coisa.

Ela me pede para deitar, Rachel está sentada em uma poltrona e não tira os olhos de mim. A doutora passa um gel gelado em minha barriga e pede para mim respirar fundo.

Ela começa a passar o aparelho de ultra- sonografia e fica olhando para a tela.

- Bem, pelo visto eu estava certa. - ela diz sorrindo.

- É uma virose, né doutora? - pergunto.

- Não diria que é uma virose - sorri - olhe para esta tela. Está vendo este pontinho bem aqui? - acinto com a cabeça. Ela liga um aparelho, e um som preenche o ambiente da sala branca.
Rachel começa a chorar. Enquanto eu estou paralisada.

- É um bebê - afirma Rachel

- Isso mesmo. Parabéns senhorita Perrot, você será mamãe - ela diz sorrindo.

Não consigo me mover, à única coisa que escuto é o som daquele coraçãozinho batendo. Achava que tinha deixado de acreditar no amor depois de Yan, mas só agora percebo, foi amor a primeira vista por esta criaturinha que está crescendo destro de mim. Todo o meu amor, agora faz parte desse bebê.
Abro um enorme sorriso e começo a chorar emocionada. Rachel vem me abraçar e nós duas choramos emocionadas. Sei que ele ou ela não terá um pai, mas eu darei o meu melhor para  que esse bebê tenha o carinho de uma família completa. E manterei ela bem longe daquele desgraçado, ele jamais saberá que terá outro filho. A dor que ele me fez passar, ele sentirá em dobro.