O MEU PROFESSOR É UM MAFIOSO!?

Capítulo dez

Ponto de vista de Josh Beauchamp

Eu não queria que a Any descobrisse assim.

Eu tive que tirá-la do país por três motivos:

1. Seu pai a prometeu para o filho de um dos seus sócios.
2. Ela é minha.
3. Um rival da máfia do pai dela está à procura da minha garota.

Eu a levei para Malibu, em uma ilha particular. Assim que chegamos, levei-a até nosso quarto e deitei-a na cama.

Sentei-me ao seu lado. Ela é tão perfeita, tão frágil, minha princesa inocente. Beijei sua testa e saí do quarto.

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Horas mais tarde, fui ao quarto e Any estava acordada, olhando ao redor um tanto assustada.

— Oi, amor — falei, sorrindo.

— Jo... Josh — gaguejou.

— Oi, amor, dormiu bem? — perguntei.

— Você me sequestrou!? — Ela gritou, furiosa, me fazendo ficar furioso também.

— EU NÃO TE SEQUESTREI! SEUS PAIS TE PROMETERAM AO FILHO DE UM SÓCIO! EU SÓ TENTEI TE AJUDAR, MAL AGRADECIDA! SEU PAI É UM MAFIOSO E TEM RIVAIS NA SUA COLA. EU SÓ QUERIA TE PROTEGER! SE EU FALASSE, VOCÊ NÃO ACREDITARIA! — Saí do quarto furioso.

— Vai com calma, seu cavalo — falou Kyle, bravo comigo.

— Não trate a Any assim, seu beta. — Soltei um suspiro. Calma... calma... respira...

༄༄Ponto de vista de Any Gabrielly༄༄

Eu ainda estava encolhida na cama. Eu odeio que gritem comigo, não tenho boas lembranças.

Meus pais me ofereceram como um objeto qualquer. Meu pai é um mafioso, e eu machuquei Josh... Eu realmente sou mal agradecida.

Apertei a palma da minha mão, sentindo a falta de ar... agora não...

Apertei mais minhas unhas contra a palma da minha mão.

Sentei-me na cama, coloquei minha cabeça entre os joelhos e abracei-os. Solucei forte, e a falta de ar se intensificou. Sinto minha garganta fechar.

— Ei, neném, meu amor, olha para mim — Josh tirou meu rosto dos meus joelhos e segurou-o entre suas mãos. Eu solucei.

— Está tudo bem, meu anjo, desculpa. — Ele me abraçou. Eu apertei seus ombros. Ele tomou meus lábios, suspirando contra eles. Aspirei seu suspiro, e minha respiração já estava completamente compassada.

Nossas línguas travavam uma batalha excitante. Suas mãos percorriam meu corpo inteiro. Ele segurou meus cabelos, puxando-os para trás sem me machucar, separando nossos lábios. Ele deu um beijo no meu pescoço, me fazendo suspirar. Ele lambeu lentamente e eu suspirei forte. Ele chupou fortemente meu pescoço.

— Hum... — gemi baixinho, gostando daquela sensação.

— Desculpe por gritar, baby, estava estressado com outra coisa e descontei em você. — Ele sussurrou e chupou o lóbulo da minha orelha, e eu gemi baixinho. Josh se afastou e beijou minha testa.

— Eu vou passar uma semana fora, mas volto logo. Sinta-se em casa. Vou sair agora, mas volto assim que puder. Faça o que te der na telha — disse ele. Assenti e o beijei.

— Tchau, Josh.

— Tchau, amor — ele beijou minha testa e saiu. Logo depois, uma senhora de 50/55 anos entrou.

— Sou Maria, querida, sou a governanta. Vem, vou lhe mostrar a casa — disse a velhinha bem simpática.

A casa era linda, à beira-mar, os cômodos bem organizados, bem a cara do Josh.