Capítulo vinte

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Ponto de Vista: Kyle Beauchamp

Vi minha menina descendo as escadas, e ela estava deslumbrante. Vestia um vestido colado que realçava suas curvas, batom vermelho, maquiagem leve, e saltos pretos finos. Ela era simplesmente perfeita, uma visão que me deixava sem fôlego.

— Você está maravilhosa, princesa — elogiei, enquanto ela corava e eu lhe dava um selinho suave.

— E você está lindo — respondeu, com um sorriso que iluminou meu mundo. Saímos juntos na minha BMW.

...

Assim que chegamos ao restaurante, abri a porta para Any e passei meu braço ao redor de sua cintura. A gargantilha que ela usava era um símbolo claro para os que entendiam — apenas dominadores e dominatrixes reconheceriam o significado: ela era minha submissa.

Alguns idiotas não conseguiam desviar os olhos dela, minha menina linda. Lancei um olhar mortal na direção deles, e, rapidamente, desviaram o olhar.

Vi o casal S&S chegando com sua filha, que me devorava com os olhos. Ignorei a provocação e me concentrei em Any.

— Quando nos sentarmos, sente-se no meu colo — murmurei em seu ouvido.

— Sim, senhor — ela sussurrou de volta, enviando uma onda de desejo por todo o meu corpo.

— Any Gabrielly — adverti, controlando o tom da minha voz. — Não é uma boa hora para me deixar nesse estado.

— Desculpa, Kyle — ela fez um biquinho irresistível.

— Eu podia te dar uns bons tapas nessa bunda macia — brinquei, tentando disfarçar a tensão.

— Kyle!! — ela me repreendeu, mas o riso em seus olhos mostrava que estava se divertindo.

Logo chegamos à mesa.

— Boa noite — cumprimentei os presentes.

— Boa noite — disse Any com um certo desdém.

— Boa noite, senhor Beauchamp — responderam, ignorando completamente Any. Ela se sentou em meu colo, como eu havia pedido.

Notei que Camile ficou irritada e abriu mais sua camisa, mas isso não me incomodou nem um pouco. Meu foco estava completamente em Any.

Abraçei a cintura da minha mulher, apoiando meu queixo em seu ombro.

— Bom, senhor Beauchamp, vejo que você e Gabrielly têm um "relacionamento". Mas, se quiser, Camile também poderia se juntar a vocês. Podem formar um trisal e você teria duas mulheres para... você sabe — sugeriu o pai de Camile, num tom asqueroso que me enojou. — Não sei se Any é tão boa na cama quanto Camile. Segundo os namorados anteriores, Any nunca foi para a cama com eles. Talvez Camile seja uma escolha melhor.

— Eu tenho um relacionamento com Any, somos namorados. E eu não quero sua filha. Tenho uma mulher perfeita ao meu lado, e não me importa se Any é ou não boa na cama. Tudo que ela precisa, vai aprender comigo. Não gosto de dividir o que é meu, e ela também não dividirá o que lhe pertence. Quanto aos namorados de Any, eram idiotas que trocaram uma mulher indescritível por alguém que se entrega a qualquer um — respondi, sem hesitar. Camile me olhou irritada, mas eu ignorei, afastando o cabelo de Any para beijar seu pescoço.

— Mas acho que seria bom para todos. Olhe, senhor Beauchamp, você teria duas mulheres para fazer o que quisesse, e poderíamos firmar uma parceria. Vocês três se casam e nos dão herdeiros — insistiu a mãe de Any.

— Deus me livre! Eu, Camile, e um filho? Isso é um absurdo! Já disse que não quero nada com sua filha, e que quero apenas minha mulher. Também não quero essa parceria — respondi, com firmeza.

— E você vai namorar minha filha sem fazer uma parceria? — gritou o pai de Any, incrédulo.

— Sim, ele vai! — interveio Any, com uma determinação que me encheu de orgulho. — O que é meu, eu não divido! Só vim aqui para esfregar na cara de vocês que não sou uma marionete. E você, Camile, se fosse uma mulher de verdade, já teria encontrado um homem que te tratasse bem, como eu tenho. Tome vergonha na cara e cresça! — disse ela, irritada, enquanto eu beijava seu pescoço.

— Muito bem, amor — sussurrei no ouvido dela, admirado por sua coragem.

— Vou te acusar de pedófilo e destruir sua carreira! Você vai pagar por isso! — esbravejou o pai de Any, furioso.

— E como você pretende acusá-lo de pedófilo? — Any riu, desafiando-o.

— Vou dizer que ele te ameaçou! Hahaha, ele vai preso! — respondeu Carlos, rindo como um louco.

Any levantou-se da mesa e bateu as mãos sobre ela com força.

— Se eu quiser ficar com ele, ninguém vai me impedir! E você vai ter que passar por cima do meu cadáver antes de tentar qualquer coisa! — disse ela, rosnando.

— Vamos, amor — falei, levantando-me e guiando-a para fora do restaurante.

Levei-a a um restaurante brasileiro.

— Gostou, princesa? — perguntei, sorrindo.

— Sim, Kyle — respondeu, também sorrindo.

Assim que entramos, atraímos olhares. Fizemos nosso pedido, e eu entrelacei nossas mãos sobre a mesa, acariciando suavemente a dela.

— Está pronta para perder sua virgindade comigo, pequena? Você quer que seja hoje? — perguntei, com carinho.

— Eu quero, Kyle. Estou pronta — ela sorriu. Any me escolheu, e eu vou fazer ser especial.

O MEU PROFESSOR É UM MAFIOSO!?Onde histórias criam vida. Descubra agora