Capítulo vinte e nove

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Pov Josh Beauchamp

Any saiu do banheiro envolvida em uma toalha, seu corpo ainda úmido, e me olhou com um misto de nervosismo e curiosidade. Seus olhos brilhavam sob a luz suave do quarto, e o silêncio entre nós carregava uma tensão palpável, mas não desconfortável. Era uma tensão que surgia da antecipação, do desconhecido, mas também da confiança que havíamos construído ao longo do tempo.

— Venha aqui, amor. — Pedi, minha voz baixa e tranquila. Ela hesitou por um breve segundo antes de caminhar até mim, os passos leves e cautelosos.

— O que houve, senhor? — Sua voz era quase um sussurro, e eu não pude evitar um sorriso ao ouvi-la me chamar de "senhor". Havia algo nesse título, nessa pequena palavra, que sempre fazia meu coração bater mais forte. Era um símbolo da confiança e da dinâmica que cultivávamos, onde cada gesto, cada palavra, tinha um significado profundo.

— Quero te mostrar algo. — Disse, levando-a suavemente até a cama. Com cuidado, tirei a toalha que envolvia seu corpo, revelando sua pele macia e quente. Senti um arrepio percorrer meu próprio corpo ao ver sua vulnerabilidade diante de mim, mas também a força e a coragem que emanavam dela, mesmo quando estava assim, tão exposta.

— Fique de quatro, sem um som sequer, bebê. Entendeu? — Minhas palavras foram firmes, mas carregadas de carinho. Ela abriu a boca, talvez para questionar, mas a fechou rapidamente, decidindo confiar em mim. Seu silêncio era uma prova de sua entrega, e eu sabia o quanto isso significava para ela — e para nós.

Com um sorriso reconfortante, abri uma das gavetas ao lado da cama e retirei um pequeno objeto. Any me observava com olhos atentos, seu rosto uma mistura de apreensão e curiosidade. Eu sabia que ela confiava em mim, mas também sabia que era meu dever garantir que ela se sentisse segura e protegida em todos os momentos.

— Isso aqui é um brinquedo, amor. Algo novo para nós. — Falei, com a intenção de aliviar qualquer tensão que pudesse estar se formando. Me aproximei e depositei um beijo suave em seu pescoço, sentindo-a relaxar um pouco mais em meus braços.

Ela estava nervosa, e eu podia sentir isso. Mas também podia sentir o desejo dela de explorar, de se abrir para mim, de se entregar completamente ao momento. Havia algo incrivelmente poderoso em saber que alguém confiava em você o suficiente para se permitir ser vulnerável.

Passei algum tempo massageando suas costas, deixando minhas mãos deslizarem lentamente por sua pele. Queria que ela sentisse cada toque, que soubesse que estava segura, que estava sendo cuidada. Acariciei seus cabelos, enrolando suavemente os fios entre meus dedos, antes de beijar novamente sua testa.

— Só relaxe, amor. — Sussurrei em seu ouvido, sentindo sua respiração se acalmar um pouco mais.

Quando senti que ela estava mais tranquila, me afastei um pouco e a ajudei a se levantar. Peguei um vibrador pequeno, que eu sabia que ela nunca tinha experimentado antes, e o mantive à vista, apenas para que ela soubesse que eu tinha algo em mente.

— Pode se vestir agora. — Pedi com um tom suave, mas ainda assim firme.

— Mas, daddy... — Ela começou, hesitante, os olhos implorando por mais explicações.

— Any Gabrielly! — Repreendi gentilmente, mas com uma autoridade que não deixava espaço para questionamentos. Ela levantou da cama, ainda relutante, e foi até o closet. Quando voltou, vestida com uma lingerie azul bebê, não pude evitar um sorriso de admiração. Ela era linda, sempre era, mas havia algo na forma como aquela peça delicada contrastava com sua pele que a fazia parecer ainda mais angelical.

— Vamos sair um pouco. Lembre-se, amor, sempre me diga se algo te incomodar. — Disse, enquanto descíamos as escadas juntos. Ela olhou para mim, seus olhos grandes e brilhantes, cheios de uma confiança silenciosa que fazia meu coração acelerar. Saber que ela confiava tanto em mim era ao mesmo tempo um privilégio e uma responsabilidade que eu levava muito a sério.

Chegamos à cozinha, e Any se sentou na bancada, balançando os pés enquanto me observava preparar algo para bebermos. O clima estava leve, quase descontraído, mas eu sabia que ela ainda estava pensando no que havia acontecido no quarto.

— Está tudo bem, querida? — Perguntei, aproximando-me para acariciar seu rosto. O toque parecia tranquilizá-la, e ela sorriu, ainda que de maneira tímida.

— Sim, daddy. Eu estou bem. — Respondeu, sua voz suave e doce, como sempre. E assim, passamos algum tempo juntos, aproveitando a companhia um do outro em silêncio. Eu sabia que nosso relacionamento era construído sobre confiança e respeito mútuo, e isso era o que mais importava.

Quando finalmente nos levantamos para sair, eu a segui com o olhar enquanto ela se movia pela casa, observando a forma como ela respondia a mim, como seus olhos me seguiam. Quando estávamos prestes a sair, liguei discretamente o pequeno vibrador que ela ainda usava, e vi suas pernas tremerem ligeiramente.

— Daddy... — Ela sussurrou, a voz um pouco trêmula, enquanto seus olhos me imploravam por alívio.

Eu apenas sorri, mantendo o controle do dispositivo. — Só me diga, amor. — Sussurrei de volta, com um tom de provocação. E no instante em que ela finalmente cedeu e pediu, desliguei o vibrador e a abracei, beijando sua testa com ternura.

Nosso relacionamento era uma dança delicada entre o controle e a confiança, entre a entrega e o cuidado. E eu sabia, enquanto a segurava nos meus braços, que cada momento que passávamos juntos fortalecia ainda mais os laços que nos uniam.

O MEU PROFESSOR É UM MAFIOSO!?Onde histórias criam vida. Descubra agora