Capítulo dezesseis

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Ponto de Vista: Any Gabrielly

Acordei em uma cama macia, cocei meus olhos e quase morri do coração ao ver Josh deitado ao meu lado, olhando para mim.

— Que me mata, Josh — murmurei, ainda atordoada.

— Desculpe, princesa, mas você é linda — disse ele, dando-me um selinho que me fez corar.

— Josh, e se alguém descobrir sobre nós? E se a diretora souber? Podemos ser expulsos — falei, apreensiva.

— Meu anjo, eu sou um mafioso. O que o dinheiro não pode fazer? — Ele torceu o nariz em tom de brincadeira.

— Você não gosta que eu seja da máfia, né? — perguntou ele, com um tom de tristeza.

— Não é que eu não goste, Josh. Eu tenho medo de você sair pela porta e voltar em um caixão — meus olhos se encheram de lágrimas.

— Meu anjo, você acha que eu vou te deixar para esses urubus? — Brincou ele, e eu sorri, aliviada.

Ele beijou meu nariz com ternura.

— Talvez soe até possessivo, mas desde que você cruzou a porta, te declarei minha. Você não se importa com a minha idade? — Ele me perguntou, curioso.

— Não, Josh. Você é melhor do que qualquer adolescente. Um homem maduro que sabe o que quer, alguém que realmente vale a pena investir. Além disso, tem carinha de bebê e um amiguinho glorioso — falei, rindo. Ele segurou meu cabelo, puxando-o para trás sem me machucar, e beijou meu pescoço.

— Daddy, princesa. Sempre que estivermos sozinhos, ou me chame de senhor ou de mestre — ele disse, com um tom autoritário e carinhoso.

— Amor, venha. Tenho algo para te mostrar — disse ele, com um sorriso enigmático.

Ele me ajudou a levantar e me guiou para um corredor.

— Olhe, não se assuste nem surte — abriu a porta. Arregalei os olhos ao ver o quarto vermelho dele. Engoli seco ao ver as correntes, vendas, algemas, cordas e uma cama um tanto diferente, além de um balanço. Meu rosto estava vermelho como uma brasa.

— Diga algo, por favor, pequena — seu tom era de súplica. Me virei para ele e abracei seu pescoço, tentando acalmar a ansiedade.

— Senhor, jure para mim que, depois que eu tiver dado tudo de mim, você não vai me descartar.

— Você é minha pequena. Você nunca vai se livrar de mim — disse ele, com um tom firme e protetor.

— Mestre... podemos deixar o chicote, a chibata, as cordas e o prendedor de mamilos para mais para frente? — perguntei, dando um sorriso amarelo.

— Claro, pequena — ele acariciou meus cabelos com ternura.

— Mestre, não tínhamos que ter um contrato?

— Existem vários tipos de dominadores e diversos patamares de submissão. Eu gosto do leve. Gosto de ensinar minha gatinha, como farei com você — ele sussurrou a última frase no pé do meu ouvido, fazendo um arrepio percorrer meu corpo.

— Senhor, estou com fome — falei, cortando um pouco o clima.

(N/A: Any cortando o clima, kkkkkkk 😂)

— Vem — ele me chamou, sorrindo.

Ele me mostrou toda a casa, que era linda, com paredes brancas e cinza, dando um aspecto neutro e elegante.

Ele preparou um almoço glorioso e me entregou um pacotinho de morangos.

— Tome — disse ele,sorrir feliz .

O MEU PROFESSOR É UM MAFIOSO!?Onde histórias criam vida. Descubra agora