Capítulo vinte e oito

2.8K 184 41
                                    


POV Kyle Beauchamp

Chego em casa, exausto, mas ao ver minha neném, todo o cansaço desaparece. Ela se alinha a mim, e eu a pego no colo com cuidado. Subo as escadas e a coloco delicadamente na cama, cobrindo-a e dando um beijo suave em sua testa antes de sair do quarto.

...

Estava no escritório da minha casa, concentrado em alguns documentos, quando ouvi uma batida suave na porta.

— Entre, neném. — Falei com carinho. Ela entrou, enrolada em uma coberta, coçando os olhos de sono.

Como posso desejar foder algo tão fofo?

— Porque somos depravados. — A voz de Joshua ecoou em minha mente, aquele lado de mim que sempre me provoca e me testa.

— Daddyyyyhh... — Ela murmurou, manhosa, e se acomodou no meu colo.

— Diga, neném. — Respondi, passando a mão pelo seu cabelo.

— Tenho fome. — Ela disse, e eu a peguei no colo novamente, levando-a até a cozinha. Coloquei-a na bancada enquanto esquentava a comida.

Preparei seu prato e entreguei para ela.

— Obrigada, Daddy. — Disse ela, com um sorriso incrivelmente fofo que derretia qualquer parte fria de mim.

— De nada, bebê. — Respondi, observando-a comer com cuidado.

— Bebê. — Chamei assim que ela terminou de comer. Ela rapidamente veio até mim, sentando-se novamente no meu colo. Acariciei sua barriga suavemente.

— Vou marcar a obstetra para você, tá amor? — Falei, tentando tranquilizá-la.

— Tá bom, Daddy. — Ela respondeu, com um brilho nos olhos.

Comecei a desamarrar o laço que segurava seu vestido. Ele deslizou suavemente até sua cintura, revelando sua pele macia. Levantei-a um pouco para retirar o vestido completamente.

— Quero você assim pela casa. As janelas têm um sistema onde você pode ver quem está fora, mas quem está dentro não te vê. — Expliquei. Ela assentiu, corada, mas notei que estava inquieta.

— O que você tem, bebê? — Perguntei, preocupado.

— Eu... eu... — Seus olhos começaram a se encher de lágrimas.

— Neném, meu amor, o que foi? — Perguntei, ainda mais preocupado, acariciando seu rosto.

— Eu tenho medo... — Ela confessou, quase sussurrando.

— Medo de quê, meu amor? — Perguntei com carinho, tentando acalmar suas preocupações.

— E se eu não for uma boa mãe? E se eu... — Interrompi suas palavras com um beijo profundo, silenciando suas paranoias.

POV Any Gabrielly

— Você vai ser a melhor mãe do mundo, neném. Nada vai acontecer com nosso bebê. — Ele disse, sorrindo e acariciando meu rosto com ternura.

— O que você quer, neném? Você ainda está inquieta. — Ele perguntou, percebendo meu desconforto.

— Ahh, senhor... er... — Eu hesitei, tímida.

— Diga, neném. — Ele incentivou, sorrindo.

— Eu queria brincar no quarto vermelho... — Falei, com a voz baixa, quase um sussurro.

— Eu também, neném. Mas vou usar só o básico por conta do nosso bebê, tá bom? — Ele respondeu, e eu assenti, sentindo um misto de excitação e nervosismo.

O MEU PROFESSOR É UM MAFIOSO!?Onde histórias criam vida. Descubra agora