Pov Any GabriellyEu tinha subido para descansar enquanto Kyle estava no escritório. O cansaço do dia havia me vencido, e logo me perdi no mundo dos sonhos.
...
Acordei de repente, assustada por uma gritaria vindo do andar de baixo. Vesti rapidamente uma das camisas do Kyle e comecei a descer as escadas, com o coração acelerado.
— EU SOU A MULHER PERFEITA! — A voz de Madson, a assistente do Josh, ecoava pela casa, cheia de raiva e ciúme.
— Para com isso! Estou com minha mulher em casa, sua pata choca. — A resposta de Kyle veio em um tom firme, mas carregado de exasperação.
— Você só quer sexo com aquela pirralha! — A acusação dela fez meu coração apertar.
— Sim, eu só quero sexo, mas isso é da minha conta. — Kyle respondeu com frieza, mas eu sabia que havia mais por trás daquelas palavras. Eu sabia que eles tinham uma história, mas ainda não me sentia pronta, nem física nem mentalmente, para encarar essa realidade.
O amor que sentia por Kyle era profundo demais, doloroso até. Eu me odiava por ter me apaixonado tão intensamente, por ter me deixado vulnerável. Subi de volta ao quarto, tentando afastar os pensamentos, mas as emoções me sobrecarregaram, e acabei dormindo novamente.
...
Acordei com uma sensação estranha no peito. Me espreguicei e decidi sair pelo corredor. Enquanto descia as escadas, ainda meio sonolenta, ouvi vozes de homens. Hesitei, voltando para o andar de cima. Abri o chat no celular, sentindo a necessidade de segurança.
🌠Daddy🌠
— Daddy, posso descer?
— Coloque uma das minhas camisas.
— Eu já coloquei. 😁
— Você é impossível, baby. 😅
Chat off
Amarrei meu cabelo em um coque desajeitado. Senti que talvez devesse colocar um moletom por cima da camisa, e assim fiz. Desci as escadas devagar, e quando cheguei à sala, vi Josh e mais alguns rapazes. A tensão no ar era palpável.
— Boa tarde. — Murmurei, sentindo os olhares sobre mim. Eles me encararam de cima a baixo, e aquele olhar me fez sentir desconfortável. Imediatamente, fui até Kyle e sentei no seu colo, buscando proteção.
— Dormiu bem, neném? — Ele perguntou suavemente, sussurrando no meu ouvido. Assenti, ainda nervosa.
Coloquei meus fones, tentando bloquear a presença dos outros homens.
— Ela é uma gata, Josh. — Um moreno de olhos verdes comentou, sua voz carregada de malícia.
— Nem vem, Noah, ela é minha. — Kyle respondeu, me abraçando com ainda mais força, como se quisesse me proteger do mundo inteiro.
— Divide comigo, Josh. — Noah insistiu, mas Kyle negou com um sorriso tenso, me fazendo soltar um suspiro aliviado.
— Não, eu não divido o que é meu! — A voz de Kyle era possessiva, mas me trouxe uma sensação de segurança.
— Ciúmes, pequena? — Ele sussurrou, percebendo meu desconforto.
— Hum... talvez... — Respondi baixinho, sentindo meu rosto corar.
Levantei-me, mas assim que tentei dar um passo, o mundo girou, e tudo ficou preto. Meu corpo cedeu, e desmaiei.
Pov Josh Beauchamp
O pânico tomou conta de mim no momento em que Any desmaiou e caiu no chão. Levantei num impulso, o coração disparado.
— Calma, cara, ela só desmaiou. — Noah tentou me tranquilizar.
— Ela está grávida. — Respondi, a voz tremendo de preocupação. Os olhos de Noah se arregalaram.
Segurei Any no colo e saí correndo para o hospital. Eu precisava saber se o nosso bebê estava bem.
Chegando ao hospital, minha prima Melissa foi chamada. Levaram Any para uma sala, mas eu tive que ficar do lado de fora, ansioso, com o coração na mão.
...
Minutos depois, Melissa saiu e me chamou. Levantei-me de um salto, a ansiedade tomando conta de mim.
— Josh... — A voz dela era calma, mas a preocupação no meu rosto a fez apressar as palavras. — O que houve? Ela está bem? E o bebê?
— Calma, criatura. Ela está bem, e o bebê também. Mas ela vai ter enjoos e tonturas com frequência... — Melissa parou, me olhando com seriedade. — Acho melhor não deixá-la sozinha em casa, e sempre que ela subir escadas, esteja por perto. Esses meses vão exigir muito cuidado. Podemos conversar em particular?
Assenti, seguindo-a até sua sala.
— O que houve, Mel? — Perguntei, a preocupação ainda presente.
— Josh, Any está pronta para ser mãe? — A pergunta dela me pegou de surpresa.
— Eu acho que sim... — Respondi, coçando a nuca. Não tinha certeza do que ela queria dizer com aquilo.
— Josh, ela só tem 18 anos. Talvez você esteja animado com a ideia de ser pai, mas já perguntou a ela se é isso que ela quer? — As palavras dela me atingiram como um soco, me fazendo refletir.
— Ela quer, Mel. Estamos muito felizes com a gravidez. — Disse, tentando convencê-la e a mim mesmo.
— Que bom, Josh. Apenas cuide bem dela durante esses meses. Eu aconselho você a dar uma pausa no trabalho e na... máfia. Este é o momento de cuidar dela. — Ela falou com seriedade, e eu assenti, determinado.
— Eu vou, Mel. — Sorri, tentando aliviar a tensão.
— Tem mais alguma dúvida? — Ela perguntou, o olhar dela sugerindo que havia algo mais.
— Como posso dizer isso... — Comecei, nervoso. Como eu iria explicar para minha prima que eu era... diferente?
— Vamos lá, Josh. Não precisa se acanhar. — Ela disse, encorajando-me.
— Bom, é que... eu e Any gostamos de coisas diferentes... — A incerteza em minha voz era evidente.
— Eu sei que ela é sua submissa, Josh. Vocês podem continuar com suas brincadeiras até o sexto mês, mas não amarre nada sobre a barriga dela, e sempre a mantenha em uma posição confortável. — Arregalei os olhos, surpreso por ela saber.
— Olhe para minha mão, Josh. — Ela mostrou um anel preto com o triskelion, um símbolo conhecido no mundo do BDSM.
Ela também era uma submissa.
— Que vocês sejam muito felizes, Mel. — Sorri, sentindo-me aliviado.
— Pode ir vê-la agora. O quarto é o 23. — Disse ela, e eu assenti, ansioso para estar com Any.
Fui até o quarto e, ao abrir a porta, vi Any mexendo no aparelho em seu braço.
— Neném... — Chamei, e ela virou-se, sorrindo para mim.
Suspirei. Ela era tão perfeita. Seu sorriso, tudo nela, era simplesmente perfeito. Eu a amava mais do que qualquer coisa, e nunca a deixaria.
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O MEU PROFESSOR É UM MAFIOSO!?
Hayran KurguSinopse: Em uma narrativa intensa e emocionante, um perigoso mafioso se disfarça de professor em uma escola com um único objetivo: capturar um inimigo que lhe deve uma dívida colossal, resultado de um roubo que ameaçou destruir sua vida. Mas, ao se...