twenty-five

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— Como ela conseguiu isso? Ele tem recusado a todos que pedem um autógrafo desde que chegou. – Ron falou aos amigos.

— Ron, mandaram te entregar. – Luna entregou o pergaminho enquanto saia junto a Zander.

— O que é? – Harry perguntou depois de ver a expressão chocada do ruivo.

— U-Um autógrafo de Viktor Krum. – gaguejou a resposta.

— Gatria pediu a Luna para entregar a você. – Neville falou se aproximando deles.

— Coisa que você não merecia. – Fred e George disseram assustando o garoto que não os viu chegando.

****

Durante o jantar todos estavam curiosos e ansiosos para saberem quem seriam os campeões escolhidos para competir no torneio; Gatria estava sentada entre os Slytherin com Zander e Luna, mas ela estava com um mal pressentimento enquanto a dor em sua cicatriz a incomodava e a garota não sabia do por quê daquela dor já que seu irmão parecia completamente bem. Logo ela foi distraída da dor quando ouviu alguém chamá-la e percebeu que os gêmeos conseguiram se esgueirar até lá para fazer apostas sobre quem seriam os campeões, isso a fez rir e para ajudá-los fez sua aposta também, mas com essa distração ela entrou em uma conversa baixa com Luna e acabou não ouvindo o sorteio, isso até que.

— POTTER. – a voz de Dumbledore foi ouvida por todo o salão e todos ficaram em silêncio. – GATRIA E HARRY POTTER. – gritou novamente e a mais velha viu seu irmão sendo empurrado para fora da mesa.

— E-Eu não me inscrevi. – disse com os olhos arregalados enquanto tentava se esconder dos olhares que estavam sendo direcionados a ela.

— Vai lá, eles devem ter se enganado. – Zander encorajou a amiga.

Ela passou pelos alunos e seguiu até a câmara recebendo vários olhares que estavam deixando-a incomodada; chegando onde estavam os campeões eles olharam confusos para os dois Potter que estavam parecendo apavorados, mas ninguém teve tempo de falar algo antes que Dumbledore chegasse fazendo mil perguntas ao mesmo tempo e aquilo estava deixando a garota com dor de cabeça e mal humor.

— Olha, não querendo ser uma pirralha e nem nada, mas por favor calem a boca se querem alguma explicação. – falou enquanto fazia massagem em suas temporas. – Essa claramente não é minha caligrafia e se por algum acaso eu fosse entrar nessa porcaria de torneio, com toda certeza teria colocado apenas o meu nome sem precisar arrastar terceiros junto comigo. – diz com um suspiro cansado. – E parece que está bem claro que para sermos escolhidos teríamos que estar inscritos com uma quarta escola. – disse como se fosse óbvio.

— Eu creio, Albus, que eles não tiveram nada haver com isso. – McGonagall se pronunciou percebendo que aquilo não acabaria bem se alguém não intervisse.

— Para qual escola estamos concorrendo? – a Potter mais velha perguntou fazendo todos olharem confusos.

— Hogwarts, é claro. – Harry respondeu recebendo um olhar cansado de sua irmã.

— Acho que não entendeu quando sua irmã disse, senhor Potter. – Snape zombou levemente do garoto. – Vocês dois foram escolhidos para competir por outra escola, o campeão de Hogwarts é o senhor Diggory.

— Qual? – a garota pediu novamente.

— Castelobruxo, no Brasil. – Crouch Sr., que respondeu a menina que deu um aceno agradecido e saiu de lá.

Chegando em sua comunal ela não foi recebida muito bem pelos seus colegas de casa, mas isso era o que menos importava para ela já que a mesma estaria muito ocupada escrevendo duas cartas, e a menina sabia que seus amigos acreditavam nela e isso era mais do que o suficiente; quando entrou em seu dormitório viu Luna e Zander jogados no tapete e isso arrancou uma risada de Gatria.

— Ei, você chegou. – o garoto disse olhando para a melhor amiga. – Como foi lá?

— Vou ter que participar. – disse suspirando enquanto se sentava para começar as cartas. – Eu e Harry estamos competindo pelo Castelobruxo.

— Como isso aconteceu? – perguntou se levantando e indo até a amiga que estava escrevendo.

— Alguém colocou o sobrenome Potter para competir por uma quarta escola, isso leva até eu e Harry que somos os únicos Potter vivos. – explica.

Na manhã seguinte seus colegas de casa ainda estavam sendo desagradáveis e ela apenas fingia não ver isso e continuava sua vida, antes de ir para o encontro com Skeeter a garota foi até o corujal para mandar suas cartas, uma sendo para a diretoria do Castelobruxo e a outra carta sendo para seu tio saber da novidade antes que aquela mulher pudesse publicar qualquer coisa. No caminho para a Câmara ela encontrou Viktor indo com Karkarof e Cedric sozinho, a morena acenou de longe para seu amigo bulgáro que respondeu o aceno, para desgosto de seu diretor, e então se juntou ao hufflepuff que entrou em uma conversa calma com ela; depois de fotos em grupo e uma tentativa de fotos individuais dos dois mais novos dos competidores – ao qual ela claramente não conseguiu –, tinha chegado as entrevistas e Gatria foi deixada para ser a última por alguma razão.

— Gatria Potter. – a mulher sorriu para a garota que apenas manteve sua máscara puro-sangue. – Todos achavam que estava morta, mas recentemente reapareceu com seu tio por parte de mãe, Régulus Black. – dizia enquanto a pena escrevia furiosamente no bloco de notas, aquela pena estava amaldiçoada e nem era preciso ter um nariz sensível para perceber aquilo. – Onde esteve, e porque se escondeu com seu tio?

— Eu ainda não estou na minha maioridade e não irei responder a nenhuma de suas perguntas até que tenha meu guardião mágico comigo. – respondeu friamente.

— Ora querida, Dumbledore mesmo me deu permissão para questionar a você e seu irmão. – disse com um sorrisinho vitorioso.

— Ele não é meu guardião mágico, e acredite, a partir do momento em que fui escolhida para esse maldito torneio ele não tem nenhum direito sob meu irmão, então eu vou lhe dar uma dica. – começou enquanto se levantava. – É melhor não tentar postar nenhuma de suas mentiras sobre mim ou sobre Harry, pois acredite ou não, meu nome tem muito poder para acabar com sua carreira. – saiu do armário de vassouras sem esperar uma resposta.

— Ela te fez perguntas inconvenientes? – perguntou a menina que não o respondeu e apenas se virou para o outro lado. – Ei, me desculpe, eu não queria ser um idiota com você. – começou fazendo a garota parar. – Na verdade eu nem sei o que aconteceu comigo, mas ainda assim, eu sinto muito por isso. – antes que ele continuasse um cheiro de compulsão entrou pelo nariz da garota fazendo-a torcer em desgosto. – Mas afinal, eu não sabia como comportar perto de você já que você cresceu rodeada de amor e eu era tratado como um elfo doméstico.

— Não precisa se preocupar com Skeeter, Harry, ela não irá postar nada demais sobre você. – falou saindo dali.

Meu príncipe mestiço (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora