twenty-sevent

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Dia da prova

Gatria se levantou mais cedo do que o normal, ela estava sentindo uma mistura de medo e ansiedade, mas ainda assim se arrumou colocando o uniforme que recebeu da diretora do Castelo Bruxo e foi até o local que os papéis deveriam ficar até darem o sinal para começar a prova. Ela ficava andando de um lado para o outro tentando manter a respiração controlada e vez ou outra ela pegava uma das frutas que tinha na mesa, quando ela estava quase perdendo a cabeça ouviu um assovio e olhou na direção em que vinha, vendo o Carlinhos ela foi até o mesmo sendo recebida em um abraço.

— Tá bem? – perguntou a soltando e ela negou com a cabeça. – Fiquei sabendo que pegou um Dente-de-víbora, não se preocupe tanto, ela vai ser faixada perto do barriga-de-ferro que você subiu. – a confortou enquanto bagunçava seu cabelo. – Não esqueça de prender o cabelo.

— Acho que o menos importante é meu cabelo. – brincou fazendo o rapaz concordar. – Tenho que ir agora, e você precisa ir ajudar os outros. – comentou enquanto ficava na ponta dos pés para dar um beijo na bochecha dele e então um click foi ouvido. – Eu ainda mato essa mulher.

— Fique calma, vai lá e não se importa para o que ela falar. – pediu olhando a morena que apenas concordou bufando e saiu dali.

Logo cada um dos campeões foram concluindo a prova e quanto mais perto chegava de ser sua vez, mais nervosa Gatria ficava, e então seu nome foi chamado. Ela não tinha nenhum plano para conseguir o ovo, mas pelo menos teria que sair viva, assim que entrou na arena ela ouviu aplausos vindo principalmente da Slytherin e alguns poucos alunos da Ravenclaw, a sua casa ainda achava que ela estava fazendo aquilo para chamar atenção.

Assim que deram o sinal para começar a prova, a morena procurou para ver se havia trazido a varinha e ali estava em seu bolso, logo depois seus olhos foram para as arquibancadas rapidamente e viu Régulus sentado ao lado de Snape.

Gatria voltou sua atenção para o dragão em sua frente e após respirar fundo ela finalmente começou a andar pelo local tentando não ser percebida pelo enorme dragão. Assim que conseguiu se esconder atrás de uma pedra pode finalmente sussurrar o feitiço que queria usar Protego Flames, podendo então começar a tentar se aproximar do ovo.

— Humanos idiotas, querem tirar meus filhotes. – a mãe dragão falava com raiva e a garota pensou se deveria ou não mostrar essa sua habilidade.

Olhando para onde estava seu tio e tentando transmitir sua pergunta e o homem apenas assentiu, permitindo que ela fizesse o que achasse melhor para sair viva dali.

— Eu apenas quero tirar um impostor que eles colocaram em seu ninho. – falou alto para que pudesse ser ouvida.

— Não minta, você apenas quer levar meu filhote de mim. – bufou soltando fumaça. 

— Eu prometo que pegarei apenas o impostor e lhe mostrarei, se eu estiver errada eu deixo você me matar. – falou saindo de seu esconderijo. 

A mãe dragão deu um espaço para que a menina pudesse se aproximar de seu ninho e pegar o ovo dourado, todos da arquibancada ficaram com as respirações presas por não saberem o que aconteceria a seguir. Os amigos da morena ficaram ainda mais nervosos quando o dragão bloqueou a visão de todos, depois de alguns minutos passados finalmente todos puderam ficar calmos pois a garota estava intacta e com o ovo, quando todo o susto finalmente passou os aplausos explodiram.

— Deixe eles levarem você e seus filhotes para onde estavam antes. – pediu quando viu os cuidadores de dragões esperando para finalmente irem tirar o dragão e os ovos.

— Achei que você iria morrer quando não pude a ver. – foi recebida pelo seu tio que estava em frente a barraca médica.

— Até parece que não confia em mim. – disse divertida enquanto entrava para ter uma revisão obrigatória. 

— Parece que você é a única sem nenhum arranhão, senhorita Potter. – a medibruxa disse depois de fazer um feitiço de verificação. 

— Então, como eu fui? – perguntou com um pequeno sorriso.

— Levando em conta que você está bem, então deixarei o sermão de lado. – Régulus disse enquanto lhe dava um abraço. – Agora te deixarei com seus amigos.

— Você nos assustou muito, louca. – Zander disse ao se sentar na beira da maca em que ela estava. – Mas ninguém pode negar que você foi uma das melhores.

— Bom, pelo menos eu consegui sair viva. – disse divertida. 

Eles ficaram ali até ouvirem que as notas seriam dadas, Gatria continuou ali para poder verificar se Viktor estava bem e também porque seu irmão estava sozinho.

— Você está bem? – perguntou, chegando perto do mais novo que a olhou surpreso.

— Estou, Madame Pomfrey disse que não é nada muito grave. – respondeu dando de ombros. – Podemos conversar?

— Claro, mas agora você tem que descansar. – falou enquanto fazia uma anotação mental do que tinha que pesquisar e observar.

Meu príncipe mestiço (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora