14/02/1987
Era dia dos namorados na escola de Gatria, ela tinha seus admiradores, Régulus sabia que a menina daria trabalho, afinal ela não tinha que ser apenas bonita, tinha que ser também filha de Capella, o que a fazia uma meio Veela. A menina chamava bastante atenção tanto de meninos quanto de meninas e isso fazia o homem querer trancá-la dentro de casa para que ninguém chegasse perto da menininha dele.
— De quem ganhou tantos presentes, Gatria? – Régulus perguntou enquanto pedia internamente que fossem apenas algumas amigas que lhe deram presentes de aniversário adiantado.
— A professora na semana passada tinha dito que no dia dos namorados devemos presentear pessoas que nos interessa. – explicou colocando as coisas na mesinha de centro da sala de estar. – Eu ganhei alguns presentes e algumas cartas. – mostrou a mochila.
— Por que você ganhou tantos presentes? – murmura irritado olhando os presentes que a sobrinha havia ganhado, havia muitos chocolates, pulseiras, colares e muitas outras coisas.
— Porque eu sou uma Black-Potter, mas não se preocupe, são apenas presentes e não é como se eu fosse começar a namorar só porque ganhei doces ou jóias. – diz divertida enquanto via seu tio olhando as cartas.
10/09/1988
Era setembro, Gatria deveria estar indo para Hogwarts mas Régulus achou que seria melhor ela estudar em casa e então eles fizeram um acordo quando ela tivesse seus 15/16 anos ela poderia entrar para Hogwarts e por agora eles apenas estariam voltando para a Inglaterra. Eles estavam vivendo em Little Whinging, na Inglaterra, Régulus comprou uma casa ali por ser uma cidade onde não tinham bruxos e como todos achavam que eles estavam mortos, seria o melhor.
— Titio, titio olha o que eu sei fazer. – a voz da menina chamou a atenção do homem que estava olhando o Profeta Diário, quando ele olhou, sua sobrinha estava produzindo chamas com a mão.
— Como está fazendo isso? – perguntou colocando o jornal de lado.
— Não sei, eu estava querendo acender a lareira da biblioteca e quando eu pensei em fogo minha mão estava em chamas. – respondeu olhando as chamas.
30/08/1994
Eles estavam no Beco Diagonal para comprar os materiais para Gatria ir finalmente para Hogwarts, e ela descobriu que seu irmão também estava estudando lá e isso a deixou ainda mais animada. Seu tio pediu para que ela não mostrasse suas habilidades pois algumas pessoas podem julgá-la por isso e ele explicou para ela onde poderia ficar durante as luas cheias, mesmo que ela soubesse se controlar.
Régulus havia ido comprar os livros dela enquanto isso a menina estava agora na loja de varinhas de Ollivander Olivaras, afinal ela não tinha uma varinha ainda, já que usava a de sua mãe.
— Senhorita Potter. – o velho Olivaras se pronunciou assim que a porta se abriu. – Estive lhe esperando por um tempo. – comentou pegando três caixas de varinha.
— Me esperando, Senhor? – perguntou confusa.
— Ah sim! Desde o dia em que você nasceu eu venho esperando para que venha comprar sua varinha. – respondeu entregando uma das três varinhas para a garota. – Experimente essa. – a menina balança mas acaba quebrando um caso com uma explosão. – Não, não é essa. – guarda e pega outra. – Teste essa. – dessa vez foi uma bolinha que saiu voando na direção deles. – Também não é essa, tente essa. – a terceira varinha fez com que os olhos da menina brilhassem como chamas e seu cabelo se ergue-se. – Sim, é essa, Madeira de Salgueiro Lutador, núcleo de pêlo de unicórnio, 8' ligeiramente flexível. – exclamou animado enquanto analisava a varinha.
Assim que ela pagou a varinha e saiu da loja viu Régulus a esperando para que fossem comprar o uniforme dela. Eles foram até Madame Malkin onde viram dois loiros, o mais novo parecia estar experimentando suas vestes para Hogwarts. A menina não se importou muito e foi tirar suas medidas e por fim ficou esperando enquanto seu tio saía para fazer algo importante e suas vestes eram preparadas.
A morena ficou brincando com os anéis de herdeira que tinha em seus dedos enquanto esperava, até se sentir observada e olhando para cima viu que era o loiro mais novo.
— Nova em Hogwarts? – perguntou olhando a menina de cima a baixo. – Espero que não seja mais um sangue-ruim. – comentou com uma cara de nojo fazendo a menina revirar os olhos.
— Se quer saber, sou puro-sangue. – fala sem dar muita importância. – E quem seria você mesmo? – perguntou levantando uma sobrancelha.
— Malfoy, Draco Malfoy. – disse estendendo a mão para a menina que olhou por um tempo e então aceitou a mão recebendo um beijo educado nas costas de sua mão. – E você? De qual família?
— Black. – respondeu minimamente, Régulus pediu para que não dissesse sobre seus pais até a seleção.
— Não sabia que existia outra Black. – comentou olhando a menina. – Minha mãe é uma nascida Black, isso quer dizer que somos primos. – disse e a menina concordou.
— Suas vestes estão prontas. – Madame Malkin apareceu flutuando as vestes dos dois. A menina agradeceu depois de pagar e foi em encontro com seu tio.
Ela estava sentada em uma das mesas do caldeirão furado esperando por Régulus enquanto lia o Profeta Diário, ultimamente eles estavam falando muito sobre a fuga de Sirius Black. Seu tio havia dito para a menina que Sirius nunca trairia os Potter e muito menos teria coragem de matar trouxas.
O homem sabia que o traidor era Rabicho, afinal ele ainda estava entre a elite de Voldemort na época e sabia que que Capella havia sido morta e quem foi incriminado foi Voldemort, mas havia pessoas que sabiam a verdade por trás disso tudo.
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Meu príncipe mestiço (Reescrevendo)
Fiksi PenggemarQuando todo o mundo bruxo achou que a Potter mais velha havia morrido ela finalmente apareceu para cursar seu quinto ano em Hogwarts e tentar se aproximar de seu irmão mais novo, mas o que ela não esperava era que um certo bruxo das Trevas chamasse...