twenty-one

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O Ministro anunciou os times e cada um entrou quando o seu foi chamado, primeiro foram os Irlandeses que haviam trazido alguns leprechaun que jogaram várias de suas moedas, quando a morena viu os gêmeos pegar algumas e colocar nos bolsos ela os avisou que iriam sumir em alguns minutos, logo em seguida vieram os búlgaros que trouxeram algumas veelas para fazerem um show, ela percebeu que Harry não foi afetado, mas Ginny sim, Charlie estava apertando levemente a cintura de Gatria, mas ainda assim conseguia manter o controle, ele começou a fazer isso depois que conheceu a mais nova. O jogo havia sido incrível e quando acabou a Irlanda havia ganhado e a Bulgária pegou o pomo de ouro, assim como os gêmeos apostaram com ela; agora eles estavam voltando para as barracas quando a menina parou e entrou em alerta ao sentir a intensidade do cheiro de magia negra.

— Temos que ir embora. – avisou se virando para os dois Weasley e os dois Diggory. – Temos que ir agora. – o pânico podia ser visto nos olhos e voz dela.

— O que aconteceu? – Charlie percebeu que ela parecia estar farejando algo e a morena então apontou para a entrada do acampamento.

— Magia negra, estão em uma imensidão e chegarão aqui em mais ou menos 10 minutos. – falou e voltou a olhar para eles. – Eles estão pretendendo atacar os nascidos trouxas, abortos e os trouxas que tem aqui, eles não se importam se seram crianças ou não. – dizia sentindo um aperto em sua garganta. – Precisamos sair o mais rápido possível daqui. 

— Gui, corre e avisa a mamãe e o papai. – mandou e o mais velho saiu correndo. – Vamos tentar fazer o máximo possível sair daqui. – os dois Diggory concordaram e saíram para perto da entrada enquanto Amos mandava um patrono para os outros do Ministério ajudarem. – Eu preciso que você me ajude a avisar os búlgaros, enquanto eu vou avisar os irlandeses, pode fazer isso por mim?

— Acho que eu posso, não quero ninguém ferido. – concordou. – Por favor, seja rápido nós temos pouco tempo. – pediu e correu para o lado que sabia que os búlgaros estavam.

Gatria estava sendo ignorada no começo, até que Viktor a encontrou e a ajudou quando eles começaram a ouvir os gritos e ver pessoas flutuando de ponta cabeça pelo local, em um momento enquanto ajudava algumas crianças a correr ela não percebeu uma corda e acabou tropeçando. Ao se levantar ela foi atrás dos Weasley, mas acabou sendo acertada por trás enquanto corria e apenas sentiu seu corpo ficar mole e sua visão se apagou.

Charlie conseguiu ajudar algumas mulheres e crianças a fugirem para a floresta e agora estava esperando Gatria aparecer para aparatar, mas quando viu tudo parar e apenas seu pai e o trio de ouro aparecerem, o ruivo ficou desesperado.

— Onde está a Gatria? – Arthur perguntou ao filho.

— Eu não sei, ela ainda não apareceu. – o homem falou andando de um lado para o outro.

— Talvez ela tenha voltado para a Toca. – disse tentando acalmar o filho e então eles desaparataram mas assim que chegaram não encontraram a morena em nenhum lugar.

— Eu nunca deveria tê-la deixada sozinha. – Carlinhos comentou passando a mão pelo cabelo de forma exasperada.

— Não sei porque está tão preocupado. – Ron abriu a boca chamando a atenção de todos. – Ela nem precisa de tanta proteção, afinal ela é uma lobisomem, sabe muito bem se cuidar sozinho. – assim que fechou a boca ele se arrependeu.

— Pessoa maravilhosa você é, irmãozinho. – Charlie cuspiu se levantando e encarando o mais novo. – Na próxima vez vai contar o segredo dela para quem? Para Hogwarts inteira? – rosnou, mas respirou fundo. – Vou tentar ver o que eu consigo para achá-la. – subiu as escadas.

☆*: .。. oo .。.:*☆

Enquanto isso, Gatria estava acordando em um lugar levemente escuro e que fedia a mofo, ela levantou sentindo uma pontada na cabeça fazendo-a levar a mão até a mesma, e então viu a cobra perto de si que era mais ou menos do tamanho de Hades. A garota viu a cobra sair e depois de hesitar por alguns momentos a seguiu de longe seguindo até uma sala que tinha uma poltrona e sob ela havia um manto com algo dentro e dois homens estavam ali.

— Se aproxime. – uma voz arrastada chamou, fazendo a garota gelar no lugar. – Vamos pequena criatura, aproxime-se. – Gatria não tendo outra opção se aproximou. – A filha de Capella. 

— O-O que estou fazendo aqui? – perguntou meio gaguejado.

— Eu não poderia deixar que se machucasse. – respondeu e a menina engoliu em seco. – Não é de mim que você deveria ter medo, criança, e você sabe muito bem. – falou e a garota não sabia o que responder. – Barty te levará de volta. 

— Vamos. – o homem mais alto disse pegando o braço da menina e quando estavam do lado de fora ele aparatou e a deixou longe das enfermarias da Toca; Gatria andou até lá e bateu na porta sendo recebida pela senhora Weasley.

— Que bom que está aqui, querida, estávamos tão preocupados. – a abraçou levemente e puxou-a para dentro de casa. – Suba e tente acalmar Carlinhos, ele tem estado muito preocupado. – ela concordou indo atrás do mais velho.

— Onde você estava? – pediu quando ela passou pela porta e ele a agarrou em um abraço de urso.

— Se eu lhe dissesse que eu não confio em Dumbledore e que talvez, mas apenas talvez, eu falasse que sou inclinada para o lado escuro? – perguntou mordendo o lábio.

— Eu iria sentar e ouvir os seus motivos para isso. – respondeu sinceramente.

— Realmente? Você não vai me entregar aos outros?

— Eu sei que você nunca colocaria as pessoas que ama em perigo e muito menos se juntaria a alguém que quer matar seu irmão. – explicou sentando-a na cama e colocando um feitiço de privacidade.

— Meio que eu tenho memória eidética e não foi o Lorde das Trevas que atacou naquela noite, na verdade ele estava sim lá, mas nunca nos atacou, ele queria nos proteger, me proteger, só que alguém realmente lançou a maldição da morte e ricocheteou nele. – começou enquanto se aproximava do maior. – Hoje quando acordei, eu encontrei ele, ele vai voltar e eu não estarei do lado da luz caso Voldemort controle seus comensais e os punam pelo que fizeram hoje.

— Se você conseguir me provar que eles não vão fazer nada do que nos ensinam a temer, eu estarei com você e sei que Gui também, nenhum de nós dois, e até mesmo os gêmeos, não somos tão da luz assim. – a confortou e ela assentiu.

Meu príncipe mestiço (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora