Desculpem pelo erros , sem revisão
ESTOU VENDO O JOGO DO MENGÃOOOOOO !!!! DALE MENGOOOOOO
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Clarke seguiu a recomendação de Mira, escolheu o prato de frutos-do-mar e, em seguida, deleitou-se com um pouco do pão feito com fermento de verdade e apresentado em uma tigela de prata sobre a mesa. Enquanto comia, ofereceu a Mira o perfil de Fitzhugh e os detalhes de sua morte.
— Você quer que eu lhe diga se ele era capaz de tirar a própria vida? Se estava disposto a isso, emocional e psicologicamente?
— Sim, essa era a idéia — confirmou Clarke , levantando uma sobrancelha.
— Infelizmente, não posso fazer isso. O que posso lhe dizer é que todas as pessoas são capazes disso, se houver uma conjunção das circunstâncias certas e do estado emocional.
— Não acredito nisso! — afirmou Clarke , com tanta firmeza e de forma tão definitiva que Mira sorriu.
— Você é uma mulher forte, Clarke. Agora. Transformou-se em alguém realmente forte, racional, prática e calculista. E uma sobrevivente. Mas consegue se lembrar do desespero. Do abandono. Da falta total de esperança.
Clarke lembrava, muito bem e de forma muito clara. Remexeu-se na cadeira, argumentando:
— Fitzhugh não era um homem desprotegido.
— O que está na superfície pode às vezes esconder muitos tumultos interiores... — A doutora Mira levantou a mão antes que Clarke conseguisse interrompê-la mais uma vez — ... mas eu concordo com você. Considerando o perfil dele, sua história, seu estilo de vida, eu não o consideraria um candidato plausível para cometer suicídio... Certamente não dessa forma abrupta e impulsiva.
— Foi abrupto mesmo... — concordou Clarke . — Estive com ele em uma sessão do tribunal, pouco antes de o fato acontecer. Ele estava arrogante, presunçoso, acreditando no quanto era importante, como sempre.
— Estou certa de que sim. Tudo o que posso lhe dizer é que para alguns de nós... muitos de nós, na verdade... quando nos deparamos com alguma crise, alguma reviravolta pessoal, seja por problemas mentais ou do coração, escolhemos dar um fim àquilo em vez de tentarmos superar ou modificar o problema. Nem você nem eu podemos saber ao certo com o que Fitzhugh teve que se confrontar na noite de sua morte.
— Isso não é de muita ajuda — murmurou Clarke . — Tudo bem, deixe eu lhe contar sobre dois outros casos, então. — E de modo rápido e objetivo, com o distanciamento de uma policial, Clarke relatou os outros suicídios. — Qual é o padrão entre eles?
— Como assim? Você quer saber o que eles tinham em comum? — rebateu Mira. — O advogado, o político e o técnico...
— ma pequena mancha no cérebro... Talvez. — Tamborilando sobre a mesa, Clarke franziu a testa. — Vou ter que mexer uns pauzinhos para conseguir todos os dados, mas isso pode ter sido a razão de tudo. Os motivos por trás de todos esses casos podem ser fisiológicos, em vez de psicológicos. Se houver uma conexão, vou ter que achá-la.
— Você agora está se desviando um pouco do meu campo de atuação, mas, se conseguir encontrar dados que liguem estes três casos, ficarei feliz em fazer uma análise mais detalhada.
— Eu já contava com isso. — Clarke sorriu. — Não tenho muito tempo. O caso Fitzhugh vai permanecer como prioridade por mais alguns dias apenas. Se eu não conseguir alguma coisa concreta e usá-la para convencer o comandante a manter o caso em aberto, vou ser obrigada a ir em frente e o caso vai ser encerrado. Por enquanto, porém...
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Deadly Serie
Action[ Continuação de IN DEATH ] A destemida tenente de Nova York, Clarke Griffin acaba de passar por uma prova de fogo. Um casamento, e não por um em que foi convidada ou que teve que ir por obrigação do ofício. Na verdade era o seu momento, era o seu c...