Ashley?

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Caralhoooo, vi o primeiro ep. de Lúcifer e chorei 😑😑😑😌

Poxa Dan =/

Voltando pra cá, boa leitura !!!!

E peguem a pedra de proteção


-----×'x-------

- Pode pagar!

Clarke rolou para o lado e massageou a nádega esquerda, imaginando se ela não ficara ferida por roçar no tapete. Ainda vibrando devido ao último orgasmo, tornou a fechar os olhos, gemendo:

- Ahn?...

- Cinquenta fichas de crédito! - Lexa se inclinou por sobre ela e beijou-lhe o mamilo. - Você perdeu a aposta, tenente.

Os olhos dela piscaram um pouco, e então se abriram, observando o seu rosto lindo com um ar muito satisfeito. Elas estavam esparramadas por sobre o tapete da sala privativa e suas roupas, pelo que Clarke conseguia lembrar, estavam espalhadas por toda parte. A começar pela escadaria principal, onde Lexa a empurrara de encontro à parede e começara a... ganhar a aposta.

- Estou nua - argumentou Clarke. - Normalmente não carrego fichas de crédito enfiadas na minha...

- Tudo bem, aceito uma nota assinada por você, reconhecendo a dívida. - Lexa se levantou, com os músculos retesados e brilhantes, e pegou um cartão no console. - Pronto! É só assinar - disse e o entregou a Clarke .

- Você está curtindo muito tudo isso, não está? - resmungou ela, olhando para o cartão e sabendo que sua dignidade desaparecera junto com os créditos.

- Olhe, você nem consegue imaginar o quanto!

De cara feia, ela escreveu no cartão e recitou ao mesmo tempo:

- Devo a você, Lexa , cinquenta fichas de crédito. Assinado: Tenente Clarke Griffin. - E jogou o cartão para a magnata. - Satisfeita?

- De todas as maneiras possíveis. - Lexa resolveu consigo mesma, de forma sentimental, que ia guardar o cartão junto com o pequeno botão cinza que guardara, uma lembrança da primeira vez em que haviam se encontrado. - Eu amo você, tenente Clarke Griffin, de todas as maneiras possíveis.

A tenente não se aguentou e ficou toda comovida. Talvez pelo jeito com que ela dissera aquilo, ou pelo jeito com que olhou para ela, fazendo acelerar a pulsação sob sua pele, que se derreteu de emoção.

- Ah, não, você não me ama não... isso é só um papo para conseguir me arrancar cinquenta paus. - Começou a se levantar, cambaleante, antes que Lexa começasse a distraí-la novamente. - Mas onde é que foram parar as minhas calças?

- Não faço a mínima idéia... - Caminhando até um local na parede, Lexa tocou em um mecanismo oculto. Quando o painel se abriu, ela pegou um robe. Era de seda, finíssimo, e fez com que os olhos da mais nova tornassem a se estreitar. Lexa vivia comprando coisas como aquela para lhe dar de presente, e elas sempre arrumavam um jeito de aparecer de repente nas partes mais improváveis da casa, de forma bem conveniente.

- Isso não é roupa de trabalho - disse ela.

- Podemos continuar peladas, mas você ia acabar perdendo mais cinquenta fichas de crédito. - Quando a policial agarrou o robe da mão dela, Lexa se virou e pegou outro para si. - Isso vai levar algum tempo... é melhor pegar café.

Enquanto ela ia em direção ao AutoChef para programar café, Lexa foi para trás do console. O equipamento ali era de primeira linha e não tinha registro. O sistema CompuGuard da polícia, preparado para proteger os arquivos do ataque de qualquer hacker, não conseguia detectar o sistema clandestino de Lexa nem rastreá-lo, ou muito menos impedir que ela penetrasse em qualquer sistema que quisesse. Mesmo com todas essas vantagens, porém, encontrar um registro secreto escondido em um arquivo pessoal que podia ou não existir era o mesmo que separar e analisar individualmente cada grão de areia de um balde cheio até a borda.

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