Lobar

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Clube Athame tinha um certo ar de distinção que escondia algo de depravado, como um político corrupto que sai pela rua beiando bebês. Uma olhada em volta e Clarke  se convenceu de que preferia passar a noite toda em uma espelunca de baixo nível, aguentando bebida barata e suor fedorento.

Espeluncas não se davam ao trabalho de usar disfarces.

Balcões giratórios de vidro fumê com bordas cromadas dividiam o andar principal em dois níveis; as pessoas que preferiam uma visão mais elevada podiam circular mais lentamente, para conferir o movimento do lugar. O bar, instalado no centro, se lançava para fora em cinco pontos, cada um deles lotado de clientes empoleirados em bancos altos, desenhados para representar uma parte específica da anatomia masculina em proporções exageradamente otimistas.

Duas mulheres usando microssaias estavam sentadas com as pernas abertas sobre um par de gigantescos pênis, e riam sem parar. Um dos frequentadores, com a cabeça raspada, estava ao lado delas, e de vez em quando enfiava a mão por baixo de suas blusas colantes.

Todas as paredes eram espelhadas e pulsavam com luzes vermelhas que se refletiam infinitamente em meio à névoa. Alguns dos nichos com mesas junto da pista de dança eram fechados, para oferecer mais privacidade, enquanto outros pareciam encobertos por vidro opaco; silhuetas de casais em vários estados de fornicação eram lançadas contra o revestimento, a fim de entreter a multidão. O piso dos nichos era revestido por uma camada de laca preta, e isso fazia com que eles parecessem flutuar em pequenas piscinas cheias de um líquido escuro.

Em uma plataforma elevada, a banda atacava, executando um rock pesado e desagradável. Clarke  se perguntou o que Anya ia achar deles, com os rostos pintados com motivos selvagens, os peitos totalmente tatuados e tapa-sexos de couro preto com tachinhas prateadas. Decidiu que sua amiga provavelmente ia considerá-los mais que demais!

— E então, vamos sentar? —  perguntou Lexa , murmurando em sua orelha. —  Ou você vai fechar esta baiúca?

— Vamos subir —  resolveu Clarke  — , para ter uma visão panorâmica. Que cheiro é esse?

Lexa pisou na escada rolante logo atrás dela e respirou fundo, respondendo:

— Maconha, incenso... suor.

Clarke  balançou a cabeça. Havia algo que dava para sentir por cima de todos os aromas, algo metálico.

— Sangue! —  reconheceu ela. —  Sangue fresco.

Lexa  também sentira o cheiro, como uma camada densa.

— Em um lugar como este —  explicou — , eles devem colocar essa essência nas saídas de ar para levantar o astral.

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