Amor em Attos 2 : Verdades & Revelações ( EM REVISÃO)

Capítulo 2

Boa tarde!
❤❤
Boa leitura!

Sem revisão!

Deem graças ao Senhor, clamem pelo seu nome, divulguem entre as nações o que ele tem feito. Cantem para ele, louvem-no; contem todos os seus atos maravilhosos.
( I Crônicas 16 8.9 )

Pov – Anabela

— Lírios brancos!

Meu coração toma um rumo diferente na batida, tento normaliza-lo puxando o ar devagar pela narinas e soprando pela boca. Repito algumas vezes esse processo.
Minha mente sinaliza que há algo além da sessão de fotos. Lísia escolheria a flor de lírio branco? Ou estou tão ligada à essa flor que já acho ser algo de Acaia para mim?

Movo meus pés sem pressa, tentando assimilar o que meus olhos contemplam. Paraliso com o que entra no meu campo de visão.

— Oh!— ando para o meio do jardim onde está disposto uma mesinha branca, sobre ela há um livro. — É a minha Bíblia!— falei,com a onda da surpresa a jogar-me para a terra do amor verdadeiro.

A ganhei do papai quando fiz quinze anos, e utilizo-a até hoje. Estou completamente sem entender o que está acontecendo. Ela está amarrada no sentindo horizontal por uma corda branca de espessura fina.
Sigo a extensão da corda com o olhar, ela indica o caminho da floresta, por ele podemos ir para a praia privada, a cachoeira e meu lugar secreto dos ipês.

— Não imagina o que te aguarda?— escuto a voz do papai atrás de mim, giro rapidamente o corpo.— ele caminha até mim segurando um lírio branco e um pedaço de papel.

— Acaia fez isso!— exultei  maravilhada.

Como começo minha oração de gratidão a Deus?
Querido Deus, não! Ele é mais do que querido.
Bondoso Deus, também não! Sua bondade é imensurável.
Indescritível Deus...

Papai me passa o bilhete, minhas  mãos tremem, levo alguns segundos para abrir:

Flor de lírio, estou à sua espera! Vem?

Papai oferece o braço, encaixo o meu no dele. Seguro a Bíblia.
Respiro ofegante, não com medo, mas exultante demais.
Saímos do jardim florido, pegamos o caminho para a floresta, cada passada minha, puxo a corda e a encaixo no braço, ela me levará até Acaia.
Andamos por alguns minutos, o caminho da praia ficou logo atrás, à nossa frente nos deparamos com uma bifurcação, há dois caminhos que a corda indica: a cachoeira e meu lugar secreto.

— Você está diante de dois caminho, o da cachoeira, se escolher esse é porque prefere caminhar uma vida sem ele. O outro é do túnel dos ipês, se esse for sua decisão alguém estará lá te esperando.— explicou papai.— Acaia está te dando duas escolhas!

Por que é gentil, educado, não forçará sua presença na minha vida, não utiliza de artimanhas para me convencer a escolhê-lo.

Eu já o escolhi há tempo.

— Quero ele, papai!— firmemente  sustentei minha vontade.

Papai desata o nó que indicava o caminho da cachoeira, pegamos a trilha à direita. Há alguns metros vislumbro o chão coberto de pétalas brancas. Caem de cada árvore, vários corações brancos, rendados e de papel. Fincada no chão, há doze placas de madeira. Elas foram divididas nos dois lados do caminho.

— O que te espera no casamento é o amor bíblico que está descrito em Coríntios e escrito em cada placa dessa. — relembrou papai, seu aviso é um alerta para não embarcar no matrimônio indecisa.— *O amor é sofredor!— leu ele a primeira placa.— *É benigno, não é invejoso, não é leviano, não é soberbo, não é indecente.—  listou ele as outras placas. Caminhamos bem devagar.— Ler filha!— pediu ele.