Capítulo 23

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Boa noite 🌙

❤❤❤❤

Boa leitura 📚

Sem revisão!

Eu o instruirei e o ensinarei no caminho que você deve seguir; eu o aconselharei e cuidarei de você.
( Salmos 32.8 )

Pov– Anabela

— Príncipe, preciso te revelar algo! — comuniquei, me ajeitando sobre a grama, tento deixar meu corpo relaxado. Eu sei que preciso ser cuidadosa e delicada com a história de vida dele. Não sei o que há nesse envelope, podemos esperar notícias boas ou ruins. O que me angustia é se forem ruins, e ele continuar sem saber sobre seus pais biológicos?
Há um Deus que tudo sabe e de acordo com a vontade e o tempo dele revelará o escondido. Posso confiar, porque Ele sempre cuida, zela e ama.

— Que não ver a hora de casar comigo?— brincou ele, deixando o clima bem leve.

— Também, mas é outra coisa! — gesticulo minhas mãos de forma ansiosa. Ele arqueou a sobrancelha, seu olhar profundo varreu o meu.

— Cassandra me entregou esse envelope!— tiro do dentro do casaco e deposito na mão dele. — Ela disse que tem haver com seu sequestro, eu não quis conferir, é seu! Eu estaria violando sua privacidade e seu direito de ser o primeiro a saber!

— Não me importaria se fosse você a primeira a abrir! — disse ele, rasgando o envelope. Seus olhos rapidamente ler cada linha.

— Segundo esse relatório, se for verdadeiro. Nasci em um hospital de Portugal às 14h... — ele passa os olhos pelo papel. — Mãe solteira, o nome dela está rasurado, não dar para saber qual é...

— Podemos ir no hospital atrás de informações? — cogitei uma ideia, queria tanto que ele soubesse quem são ou foram seus pais biológicos.

É a história dele que nunca foi contada, arrancaram dele capítulos importantes.

— Tenho o nome do hospital! Olha há uma foto!— ele me mostrou a fotografia, a mulher está de costas, só dar para ver uma criança pequena.

— São os mesmos olhos! — falei, vislumbrando a criança da foto.

— Mas quem é minha mãe? — ele se agita sobre a grama.

— Podemos investigar as mulheres negras que deram a luz no dia em que você nasceu! — olho mais atentamente para a imagem. — Ela é tão familiar! Essa postura elegante me lembra alguém, mas acho que só estou querendo ser uma Sherlok Holmes.

— Familiar? Não consigo perceber...

Paro de ouvi-lo quando meu olhos se deparam com uma pulseira no braço da criança, já a vi em algum lugar, mas onde?
Pensa, Anabela, pensa! Volto ao passado:

— Sabe, princesa! Essa pulseira,  aprendi com meus pais, que aprendeu com os deles! É tradição na nossa família! São cordas enceradas com pequenas bolinhas de madeira entrelaçadas nas cordinhas. Ganhamos ao nascermos!

— Eu amei!

— Quero que seja sua! Foi do meu filho, é a única recordação que tenho dele, sei que você guardará com muito carinho! Quem sabe não passará para seu filho?

Olho com total espanto e assombro para ele.
Não pode ser, pode? Ou estou louca? Será que pode ser? Não acredito em coincidências!
Corro desesperada pelo jardim, Acaia vem logo atrás de mim.

Amor em Attos 2 : Verdades & Revelações ( EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora