Amor em Attos 2 : Verdades & Revelações ( EM REVISÃO)

Capítulo 38

Sem revisão!

Amo os que me amam,
e quem me procura me encontra.
( Provérbios 8:17 )

Pov- Anabela

Eu e Acaia recebemos carinho, apoio e amor da nossa família. Cada um, sem falta, orou, visitou, ajudou...
Nossa amada igreja, o reverendo e sua família, cada um deles intercederam por nossos filhos. Recebemos mensagens de apoio das pessoas da Ilha de Attos. Nunca ficamos sozinhos, quando alguém ia embora, outro vinha. Deus não nos criou para sermos sozinhos, o elo do amor é coletivo, não em unidade.

Família, amigos e irmãos em Cristo são projetos de Deus!
Como é bom vivermos em comunhão!
Nos dias difíceis permaneci em Cristo, e a Palavra de Deus clareou meu caminho.

Já vivi uma vida fragmentada, cada pedaço do meu coração possuía um dono. Eu me agarrava às pequenas partículas de felicidade. Incompleta, insatisfeita!
Ele chegou, me chamou, limpou, mudou. Ele, Cristo! Meu Dono! Completa, satisfeita!
Antes, manchada pelo pecado, hoje limpa pelo sangue do Cordeiro.
Com Jesus eu aguento, não me rendo ao pecado. Luto contra minha natureza falha, com ajuda de Deus e dos meus, venço a dor, a tristeza...

Estou vivenciando um sonho, não da forma que eu planejei, mas quando meus planos são melhores do que os de Deus? Minha casa agora é o hospital. Meus dias são vividos dentro dele, nunca sozinha, sempre acompanhada por um abrigo em forma de pessoa.

Neste exato momento, de mãos dadas, eu e minhas amigas oramos por Isaiah, Elam e Dara, pedindo a Deus que os dias no hospital cheguem ao fim.

Lísia, minha irmã e amiga. Todos os dias ligou para saber sobre o progresso dos sobrinhos, e saber como eu estava. Quando podia, estava ao meu lado no hospital. Minha pequena ruiva, quando lembro que seu parto foi difícil, e ela aguentou firme, estremeço de pavor e de alegria. Hoje Maribel é uma bebê cheia de saúde, linda e puxou a mãe, a cabeleira ruiva tem lindos cachinhos. Grata, eu sou, pelo meu sonho em forma de gente: Lísia.

Amira, minha amiga e cunhada, encheu-me de cuidados, de amor e proteção. Ora comigo todas as manhãs, sem falta, seja no hospital ou pelo telefone. É minha guia, traz tanto de Deus para minha vida.
Não soltou minha mão, assim como minha Lua.
Lua Di Alisso, nós duas dividimos a dor, o desespero... Ela sempre foi minha força quando eu caía. E eu fui sua alegria, quando a tristeza resurgia. Compartilhamos momentos difíceis, desilusões, sonhos desfeitos. Hoje vê-la bem, feliz, realizada, casada... Meu coração salta de alegria.

Oro por elas, elas por mim!

— Deus pode, nós não! Ele faz, além do que pedimos ou pensamos. Aguente firme, suporte mais um pouco, Bela — disse Amira, depois de finalizarmos mais uma oração.

Quatro amigas cristãs, unidas por Deus, vivenciando as dores de cada uma, orando, amando e confiando. Tudo dará certo! Já deu... Será como ele determinou!

A alta dos bebês veio dois meses depois, não saí de perto dos meus filhos nenhum momento. Meu coração agita-se em alegria, porque nada melhor dormir o aconchego do seu lar.

— Nosso lar — chorei, quando Acaia estacionou o carro.

Seguro o bebê conforto e Acaia os outros dois. Entramos em casa e somos recepcionados por uma pequena comemoração de boas vindas.

Sorrio, essa família é festiva. Também sou. Amo comemorar!

A festa não demorou muito, minha família respeitou o momento. Horas depois, movimento meu corpo na cadeira de balanço, Acaia me entrega Isaiah. Quando ele suga, a dor me consome. Mordo um pano para abafar os gritos. Tia Akili disse que a sucção iria melhorar. Meus seios estão feridos, bem menos que nos primeiros dias, mas ainda assim incomodam muito.