Capítulo 33

42 2 0
                                    

Boa noite! 🌙
❤⚘❤
Boa leitura! 📚

Sem revisão!

Porém, o Senhor é o verdadeiro Deus, ele é o Deus vivo e um Rei eterno. Ao seu furor a terra irá tremer, e as nações não serão capazes de aguentar sua indignação.
( Jeremias 10.10 )

Pov – Anabela

Palácio.
Mezabeli.
Palácio!
Mezabeli!

A desordem de pensamentos sufocam minha mente. O Palácio do Distrito Imperial de Gadis nunca esteve em meus sonhos, muito menos em meus desejos presentes ou futuros. Cogitar se eu moraria lá, ansiou meu coração, nem se fosse a última moradia do mundo inteiro, não escolheria o Palácio, eu preferiria morar ao relento. Será que estou sendo egoísta? Será que Deus quer me levar à Gadis novamente? E eu não quero aceitar um chamado? Se Acaia assumisse o governo do Distrito, eu o seguiria? Não tenho dúvidas, onde ele for, irei eu! O outro questionamento que povoa minha mente é: meu marido quer governar Gadis?
Empurro essas ideias para bem longe do meu coração e penso em Mezabeli... Ainda com a mente nela, não participo da conversa animada entre Acaia e alguns membros da minha família. Com Rael em meus braços, faço carinho em sua cabeça e converso com Deus:

Senhor, protege o bebê de Mezabeli...

— Anabela! Filha!— chamou mamãe. — Como foi desfilar?

— Hã, o quê? — retruquei com minha mente em confusão, minha concentração está em meus próprios pensamentos.

— Está tão distante hoje. — observou papai com Miguel em seus braços.

— Estou pensando no bebê de Mezabeli! Fazendo carinho em Rael fiquei imaginando se o bebê dela terá alguém que o ame! — confidenciei, entristecendo meus olhos. 

— Lírio, eu sei que é triste, muito, mas ore ao Senhor, vamos confiar que ele cuidará e livrará esse bebê do mal! Deus fará justiça! — A distância entre nós dois, mesmo que fosse longa, não seria capaz de impedir o efeito acalentador da voz de Acaia.

Confirmo balançando, levemente, a cabeça, porque a justiça de Deus me apraz, é forte como a rocha, suave como a brisa. São como os raios solares no fim da tarde, aquecem sem queimar os justos, mas são como uma fornalha consumidora para os injustos que se gabam dessa falha justiça do homem. Ele é justo e *não é um Deus que tenha prazer na injustiça; com ele o mal não pode habitar.
Justo! Justo! Justo! Teu povo clama por justiça!
Justo! Justo! Justo! És a Justa Consolação em meio a tanta injustiça!

A injustiça é esmagada pela Santa Justiça de Deus, o Justo sofreu pelos injustos, Cristo rompeu o jugo. Deus *a cada manhã ministra a sua justiça, e a cada novo dia ele não falha, mas o injusto não se envergonha da sua injustiça.
Oh, insensatos, até quando amarás a injustiça, até quando beberás no cálice da iniquidade, até quando manterás a amizade com o pecado?
Até quando massacrarão os inocentes?

Olhos assustados me fitam, percebo que meus soluços não estão mais contidos, eles tomaram conta do ambiente.

— É só um inocente! — chorei, abraçada a meu irmãozinho. Mamãe tira Rael dos meus braços e o entrega a Azael depois ela me abraça forte.

— Amiga, não fique assim! — pediu Amira, balançando Ivy na cadeira de balanço. — Deus fará justiça!

— Princesa, eu sei que é difícil ver essas maldades e não poder fazer nada! Não permita a tristeza ganhar espaço em seu coração! — pediu papai com sua voz apaziguadora.

Amor em Attos 2 : Verdades & Revelações ( EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora