Pai?

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Lucas estava com Seungwon quando JK chegou ao hospital.
-O que você está fazendo aqui? - perguntou Jeon.
-Quanto tempo garoto, você cresceu.
-Responda a minha pergunta.
-Ele acha que sou filho dele, fizemos um exame de DNA e eu esperei você chegar para saber o resultado junto comigo, afinal você é meu melhor amigo.

"Resultado do teste de DNA:"
  "POSITIVO."

-O que? Você tem certeza disso? Isso pode estar certo? - Perguntou Jimin.
-Sim, nós temos certeza.
-Eu como vai ficar Taemin? Você contou para ele? - perguntou JK.
-Quando eu chegar em casa hoje será a primeira coisa que eu farei.
-Ele vai ficar puto. - disse Lucas. - Então, agora eu posso chamar você de "papai"? - ele deu uma risada sarcástica. - Seu desgraçado, agora que eu descobri isso eu odeio você e Taemin ainda mais, por causa minha mãe...você sabe.
-Eu já contei para você a história toda…
-Mas você é pai de Lucas e Taemin? Meu Deus, que loucura… - falou Jimin.
-Familiares de Jongin? Alguém? - veio uma enfermeira correndo e falando alto na recepção do Hospital.
-Nós! - gritaram todos em uníssono.
-Você não é familiar do meu namorado.
-Lucas eu sou seu pai, então ele é minha família também.
-O que foi? Aconteceu algo com meu irmão? - perguntou JK.
-O médico está chamando vocês para o quarto do paciente.
Todos eles foram até o quarto e Lucas entrou rapidamente, lá estavam dois médicos e alguns enfermeiros em volta da maca de Kai, eles estavam com aparências abaladas, Lucas começou a tremer e ficou nervoso, seus olhos encheram de água automaticamente…
-Não... não, vocês não podem dizer que…por favor não. - Lucas foi correndo até a maca de Kai e o olhou, ele não pode conter as lágrimas quando viu que seu namorado estava com seus olhos abertos.
-Você...você ficou comigo esse tempo todo? - perguntou Kai com sua voz fraca, quase não deu para ouvir.
-Você está acordado meu amor, eu te amo tanto, você é tão forte meu garotinho, eu não sei o que vou fazer agora, eu estou chorando feito criança, obrigada por acordar.
-Eu amo você, o-obrigado Lucas…
-Não diga nada meu amor, eu estive aqui o tempo todo sim, e vou continuar, apenas descanse, você precisa.
-Seu companheiro foi forte, nós não tínhamos muita expectativa para ele acordar tão cedo, foi um milagre. - falou o médico. - Nós estamos tão emocionados quanto você.
-Eu já posso ir embora? - disse Kai.
-Você vai ficar aqui mais tempo senhor impaciente, aguarde, logo você sairá. - disse JK que estava chorando, Jimin não conseguiu falar uma palavra pois estava emocionada demais.
Dois dias depois que Kai tinha acordado ele já estava falando e agindo normalmente, estava apenas em observação.
-LUCAS EU QUERO IR PARA CASA.
-Fale baixo meu amor, estamos em um hospital, respeite os outros.
-Okay, mas eu estou tão entediado.
-Tente dormir, sim?
-Tudo bem, eu vou dormir, de novo.
-E eu vou buscar comida para mim.
Lucas voltou depois de meia hora, estava sentado em uma poltrona ao lado da maca, comendo e concentrado em ler um livro. - Meu Deus que lindo, mas não tanto quanto meu Kai, disse ele olhando para o namorado.
-Parece que trocamos de papel. - disse Kai abrindo os olhos de repente.
-AI QUE SUSTO. - gritou Lucas.
-Fala baixo, estamos em um hospital…agora é você que está atrapalhando os outros pacientes.
-Eu levei um susto, ué.
-Desculpa...essa era a intenção, eu ouvi você me chamando de lindo, pode continuar.
-Não, já passou. - falou Lucas cruzando os braços e fazendo beiço em sinal de indignação.
-Você estava lendo?
-Sim.
-Como é o livro?
-É sobre o filho de um pastor que se apaixona pelo diabo, algo assim.
-Pastores têm filhos?
-Aqui nesse livro tem... pensando bem, isso é muito errado, um garoto que vive na igreja se apaixona pela única coisa que não pode. Tantas outras pessoas que ele poderia se apaixonar, por que justo pelo diabo?
-As coisas mais difíceis são as melhores, olhe para você, foi difícil eu aceitar que amava você.
-Então eu sou o seu diabo?
-Não, você é o meu anjo.
-Essa resposta não fez sentido, você sabe, né? - disse Lucas sorrindo.
-Claro que fez, você que não é romântico o suficiente…Lucas vamos falar sério, eu quero ir embora daqui, não aguento mais ficar deitado.
-Quando você tiver em casa você também terá que ficar deitado.
-Sim, mas você poderá deitar ao meu lado, e eu poderei acariciar você, beijar você, abraçar você...fazer outras coisas com você também. - disse ele com um sorriso de canto.
-Que isso garoto? Você mal se recuperou e já está pensando nessas coisas, que horror.
-Vai dizer que você não sente falta disso? Do meu toque, das minhas mãos.
Enquanto ele falava isso, Lucas ia se aproximando lentamente de Kai, eles estavam quase se beijando, estavam sentindo a respiração um do outro.
-Com licença. - chegou Seungwon no quarto assustando os dois.
-Pai...quer dizer, Seungwon, o que está fazendo aqui?
-Atrapalhei algo?
-Pai? Como assim pai? - perguntou Kai.
-Você não contou para ele, Lucas?
-Eu estava esperando a hora certa.
-Hora certa para o quê?
-Não existe hora certa para isso, Jongin, eu sou o pai de Lucas, seu sogro.
-Desde quando?
-Desde sempre. - falou Seungwon.
-Amor, isso é uma longa história, mas sim, ele é meu pai, e não ache que eu estava escondendo de você, nem eu sabia disso até o dia que você acordou.
-Então quer dizer que meu próprio cunhado tentou me matar?
-Não esqueça que ele tentou me matar também, e ele é meu irmão...a propósito, você contou para ele essa história?
-Ainda não, ele não aparece lá em casa faz dias. Não sei onde está e nem quando chegará. Mas isso será a primeira coisa que eu irei contar para ele.
-Acho bom, quem sabe ele pode esquecer essa tal vingança e parar de tentar matar algum de nós. - disse Kai.
-Tem essa possibilidade, mas também tem a possibilidade dele ficar mais louco ainda…- falou Lucas.
-Eu não sei o que esperar, ele é meu filho e eu sinto que sou um total estranho para ele, eu conheço mais você do que ele. - falou Seungwon para Lucas.
-Pode ser a conexão de pai e filho. - disse Kai.
-Cala a boca. - disse Lucas.


'Casa de Jungkook'
Enquanto isso, Jungkook e Jimin estavam em casa.
-Você está jogando faz horas, quando vai vir para a nossa cama? - perguntou JK.
-Só estou terminando essa partida e já vou.
Jungkook não aguentava mais esperar por sua namorada e então levantou-se da cama, foi até a cadeira em que Jimin estava e pegou ela no colo arrancando os fones de suas orelhas.
-O que está fazendo?
-Eu quero minha namorada só para mim nessa noite.
JK disse isso e beijou-a enquanto ela continuava em seu colo, ele atirou Jimin na cama e foi por cima, segurou as mãos de Jimin acima de sua cabeça e dava beijos na testa, na ponta do nariz e em sua boca, ela abraçou JK com sua pernas trazendo ele mais para perto, Jimin conseguia sentir a excitação de seu namorado através do pijama, isso fez ele dar um sorriso. JK abriu o roupão que ela estava vestindo deixando-a nua, usou a cordinha que estava no roupão para amarrar as mãos dela.
-O que está fazendo? - perguntou Jimin.
-Eu quero você para mim hoje, não entendeu?
-Mas precisa me amarrar?
-Será divertido meu amor, apenas aproveite.
Ele amarrou o que sobrava da corda na cabeceira da cama e tirou sua cueca, agora ele estava completamente nu, Jungkook parou e ficou observando Jimin por alguns segundos e logo voltou, começou beijando o seu pé e foi subindo, logo já estava nas coxas da namorada, ele passou a língua pela cintura dela chegando ao peito, ele começou a depositar beijos nos seios de Jimin fazendo-a gemer, enquanto tirava a roupa.
-JEON JUNGKOOK - de repente uma voz grave e grossa surgiu gritando do lado de fora do quarto assustando os dois- POR QUE SUA PORTA ESTÁ TRANCADA?
-Meu Deus é o meu pai…

[...]

Sangue Frio jjk+pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora