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Por Cloe

Essa ideia de aproveitar o momento está maravilhosa. Estamos aproveitando e muito mesmo.

Voltamos para a festa e passamos o resto da noite e madrugada dançando e bebendo. Depois de algumas horas de festa Bryce me puxa em um canto da varanda e diz que quer conversar comigo.

- Então Cloe, amanhã eu tô indo pra minha lua de mel com a Addi, nós vamos ficar três semanas fora, você vai querer ficar no nosso apê?

Nossa, é verdade, esse era o nosso combinado. Quando ele se casasse eu iria para o apê dele e ficaria só por três semanas, depois ficaria de vela pros recém casados. Ai credo, quero não, não mesmo.

- Então maninho que eu amo com todo o meu coração... Eu não quero não, me desculpe. Mas não vou ficar sozinha lá e nem vou ficar atrapalhando os pombinhos recém casados apaixonados que terão acabado de chegar do maravilhoso Havaí. - ele ri.

- Tudo bem, eu deixo você ficar na casa do Vinnie... Mas olha lá, juízo vocês dois. Sem brigas por favor, eu não vou estar lá para aparar vocês. - assinto - Me prometa que qualquer coisa que acontecer você vai me ligar, eu venho correndo na hora. - eu não pensei duas vezes antes de revirar os olhos - É sério Cloe, me prometa.

- Ok eu prometo, eu vou ficar bem não se preocupe, não vai acontecer nada. - ele me abraça - Eu te amo muito e não se esqueça que eu estou louca para ser titia.

- Calma Cloe, eu nem casei direito e você já tá querendo que eu tenha filhos? - assinto - Ok, vou ter muito tempo para fazer isso no Havaí.

- Aí Bryceeee, não me faz imaginar isso, ecaaaa. - rimos.

- Te amo pequena. - sorrio e nos abraçamos novamente até Vinnie aparecer me chamando para ir pra casa.

Bryce e Addi vão ir viajar amanhã depois do almoço, hoje eles vão para o apê deles e eu vou pra casa com Vinnie, amanhã nos veremos no aeroporto antes da viagem.

Nos despedimos de todos e fomos para casa, chegando lá nos jogamos no sofá podres de cansados, olharmos um para o outro e rimos.

- Dois mortos. - ele diz rindo.

- Grande novidade isso. Vinnie... eu tô morrendo de sono. - deito minha cabeça no seu ombro - Você podia me levar pro quarto né? - pergunto manhosa.

- Não mesmo folgada. - ele diz rindo.

- Por favor Vinnie, passei a festa toda em cima desses saltos, meus pés estão doendo. - levanto a cabeça e o olho com cara de manhosa - Piedadeeeeee Vinnie. - ele gargalha - Anda seu merda. - ele levanta e me pega no colo de uma vez, grito pelo susto.

- Ok senhorita, vamos. - ele me leva para o quarto e me deixa em pé perto do banheiro - Espera aí - ele vai em direção ao meu guarda-roupa, pega uma camisola e joga em mim - Vai se trocar.

- Ok mandão. - entro no banheiro e troco a roupa, demoro uns minutos até retirar toda a maquiagem e tomar um banho.

Quando saio do banheiro encontro Vinnie só de calça de moletom na minha cama vulgo dele, ele está mexendo no telefone e nem percebe minha cara de chocada.

Nunca vou me acostumar com a beleza desse homem.

Me recomponho e pergunto:

- Ué, o que você tá fazendo aqui? - ele me olha e diz:

- Vou dormir aqui e uau você está maravilhosa, deveria usar essa camisola mais vezes. - me abraço envergonhas atentando esconder um pouco o meu corpo.

- Sai fora Vinnie, você não vai dormir aqui.

- Aaaaaah eu vou sim. - ele levanta e vem na minha direção, ele me pega e me joga no seu ombro.

- A qual é Vinnie eu não sou um saco de batatas. - digo rindo.

- É verdade, saco de batatas não pesa tanto assim. - Ele me joga na cama e eu o olho irritada.

- Ta me chamando de gorda? - ele olha meu corpo e diz baixinho:

- Com certeza você não tem nada de gorda.

- Aí Vinnie para de me olhar assim. - entro de baixo do cobertor - Por isso que prefiro dormir de pijama.

Uma verdade universal, camisola é uma merda. Fica sempre subindo e você fica mais nua que tudo.

Ele fica me analisando e molha os lábios antes de me puxar para um beijo longo.

Calor.
Excitação.
Loucura instantânea.

Durante vários minutos nos beijamos num verdadeiro delírio e trocamos carícias. Vinnie está excitante e tão intenso que sinto que vou derreter.

A respiração do Vinnie está tão desregulada quanto a minha, quando ele se abaixa em meu corpo sem retirar os olhos do meu eu sei exatamente o que está para acontecer, e eu deixo.

Vinnie levanta a camisola com um dedo e passeia pelo meu corpo com a sua língua. Ouço quando ele murmura.

- Peça - me o que quiser pequena.

Não consigo dizer nada, apensar abafo um gemido com a mão.

- Eu poderia ficar horas te lambendo, - ele diz - mas sei que você está cansada e por isso vou te foder agora mesmo.

Sem mais, Vinnie me penetra com um único e certeiro movimento, cada vez mais possessivo ele entra em mim com mais intensidade e eu gemo de prazer.

Calor. Tenho um calor terrível quando sinto que um orgasmo devastador está a ponto de me fazer gritar. Vinnie me olha e sorri, contenho o grito e sussurro para ele:

- Agora. Vamos, mais fundo agora.

Ele obedece, ele sabe como fazer. Vinnie mergulha fundo em mim e eu me delicio e explodo de prazer.
Vinnie me dá o que eu peço, e quando a excitação entre nós parece que vai nos queimar, nasce em nossas gargantas um grito explosivo de libertação que calamos com um beijo.

Parados ainda nos olhando Vinnie diz:

- O que você fez comigo, em?

- O mesmo que você fez comigo! - respondo.

Sorrimos e levantamos indo em direção ao banheiro, tomamos banho e voltamos para a cama em silêncio, não um silêncio ruim, mas acolhedor.

Deitamos e Vinnie me abraça por trás, e em questão de segundos caio num sono profundo.

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