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Por Cloe

Uma semana depois...

Nessa semana que passou Charli tirou a ideia de querer ir embora da cabeça, ela finalmente percebeu que seu lugar é aqui junto dos amigos, da família e do amor da vida dela.

Me levanto indo atrás de Hanna para irritá-la um pouco para ver se saio do tédio, que por sinal está bem grande.

- Hanna, estou carente, me ame! - digo antes mesmo de sair no corredor e a ver aos beijos com Kio - Ok né, já está amando outro e me deixando, maneiro! - eles me olham.

Hanna como sempre ficou envergonhada e Kio sorrindo debochadamente.

- Bom dia Cloe! - ele diz.

- Bom dia Kio, como vai a vida? - pergunto e ele ri.

- Melhor impossível. - sorrio maliciosamente - E a sua?

- De mal a pior. - ele ri.

- Estou rindo, mas com respeito. - rimos e olho para Hanna.

- Isso é um saco, meus amigos todos namoram e eu não tenho ninguém para dar uns beijinhos. - Hanna me olha em choque.

- Não estamos namoran... - ela tenta dizer rápido mas Kio a interrompe.

- E o loirinho maravilhoso? - ele pergunta ignorando o que Hanna disse sobre o relacionamento deles.

- Vou sair. - digo querendo cortar o assunto.

- Cadê a Cloe morta de preguiça? - pergunta minha amiga.

- Com tédio. - ela ri.

- A Cloe que eu conheço escolhe alguma série para maratonar quando está com tédio e não caminhar. - ela diz me fazendo revirar os olhos.

- Resolvi deixá-los um pouco a sós, vai que queiram usar nossa cama? - ela me olha chocada - Só por favor usa o seu lado, não o meu.

- CLOEEEEE. - ela grita e eu gargalho.

Saio de casa deixando uma Hanna vermelha igual morango e um Kio risonho.

Me alongo rapidamente na frente de casa e coloco meu fone, escolho a pasta de músicas calmas e tristes. Porque é assim, se você está triste coloque uma música triste para ficar mais triste ainda!

E como o destino é cruel, as primeiras músicas tocadas no aleatório foi as do Aerosmith. Obrigada vida!

Caminho alguns minutos cantarolando baixinho enquanto penso na vida deplorável. A casa do meu irmão é pertíssimo do píer de Santa Monica, então em poucos minutos eu já me encontro na frente dele.

Paro em uma lanchonete próxima e compro uma garrafinha de água, me sento em uma das meninas no fundo enquanto tento forçar as lágrimas a parar.

Meu celular começa a tocar e o pego rapidamente.

- Alô? - digo.

- Por que você não olha as drogas das suas mensagens? - Hanna pergunta irritada.

- Desculpa, estou um pouco ocupada. - Minto e ela bufa.

- Não sei com o que, mas enfim, estou na casa do Kio com o resto da galera, vem pra cá.

- Defina resto da galera. - digo.

- Vinnie não está aqui, nem a biscate. - sorrio pelo apelido - Bryce e Addi também não estão.

- Ok, daqui a pouco eu vou, só vou passar em casa trocar de roupa. - digo.

- Estamos te esperando. - ela diz e desligo.

Volto para casa correndo, tomo um banho rápido e visto uma roupa confortável e chamo um táxi.

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