Oh Bella!

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- Estavam lindas, queridas!

- Obrigada baba.

- Obrigada baba, não sabiamos que você viria para New York.

- Bom, surpresa! Não iria perder a oportunidade de ver vocês fazendo que sabem fazer de melhor...Aliás, como estão as coisas aqui?

- Tudo ótimo, temos contratos novos e várias outras coisas...você sabe.

- Sim, sim. E você Bella?

- Eu?

- Como estão as coisas?

- Não moro mais em New York, baba.

- O quê? Desde quando? Yollanda, por que não me contou?

- Em minha defesa, ela foi por vontade própria e sem aviso prévio. - Encaro Yollanda com sua típica atuação de boa mãe.

- Eu...não me vejo mais aqui baba, estou em Los Angeles, me sinto bem lá.

- Bom, se você está feliz lá...tudo bem. - Meu pai volta sua atenção para o prato na sua frente e Yollanda revira os olhos.

- Achei que você fosse ajudar à colocar um pouco de juízo na cabeça dela. - Yollanda diz batucando os dedos na mesa.

- Ela está feliz, eu estou feliz e você também deveria estar. - Meu pai diz me fazendo sorrir, escuto um barulho de foto ao meu lado.

- Xis. - Gigi está com a câmera apontado pra mim.

- Eu estava comendo! Por que não avisou?

- Você estava bonita. - Ela dá de ombros. - Vou postar.

O barulho do toque do meu celular ecoa do outro lado da sala de janta.

- Pai pode ver quem é, por favor?

- Claro. - Ele se levanta e olha a tela por alguns segundos. - Não tem nome.

- Como assim?

- Não tem nome, tem só um H...- Ah, esse H.

- Ah, pode deixar aí.

- Não é importante?

- Não. - Yollanda e Gigi me encaram, elas sabiam exatamente quem era "H"

O telefone toca mais uma vez, e outra, e outra, e mais uma. Na sexta vez, me levanto da mesa e pego o aparelho, indo na direção do meu antigo quarto.

- O que você quer?

- Por que não me atende?

- Estou com a minha família, Harry!

- Eu sei, eu só...estava preocupado. Você saiu com a Yollanda, eu não confio nela...eu...- Sua voz estava embargada e eu sabia muito bem o que aquilo significava.

- Está bêbado? - Ele bufa do outro lado da linha.

- Você não pode me culpar por isso.

- Harry, você está totalmente fora de si. - Digo massageando as têmporas.

- Você não pode me culpar nem um pouquinho, não sabe como é difícil ir pra casa sem você e estar solitário.

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