Liam
A festa/piquenique/reunião dos sócios seguiu como minha mãe previa. O jardim estava cheio com muitas pessoas. Um jogo de Pall Mall seguia no fim do jardim, enquanto os homens pareciam sérios, e riam, as mulheres conversavam, sentadas.
Lizzy estava com minha irmã, enquanto minha mãe conversava em um canto.
Rebeca, como Lizzy disse, estava distraída, andando -ou melhor dizer: se escondendo -de Paul. Meu primo, sempre que chegava perto de Rebeca, era interceptado por alguém, no geral mulheres.
Rebeca, vez ou outra sumia de vista e depois reaparecia, enquanto Paul ficava preso em conversas que ele, obviamente, não queria.
Eu sei que devia deixá-lo ir Rebeca, porque ele a estava caçando desde que chegamos e aposto que não conseguiu trocar nem meia palavra com ela, mas eu também tinha coisas importantes. Por isso o puxei.
-Ah, caramba. Até você? -Retrucou meu primo.
-Onde está seu amigo? -Pergunto.
-Ele está chegando. -Diz Paul, bufando. -Por quê Rebeca está fugindo de mim?
-Porque sempre que dá cinco passos alguma mulher para na sua frente e falta se jogar nos seus braços. -Digo, porque era óbvio e eu não estava exagerando.
-Bom, eu preciso conversar com Rebeca! -Retruca, frustrado.
-Espere um pouco. -Digo. -Pelo menos, me avise quando o seu amigo chegar.
Paul olha em volta e vê a pessoa que esperava.
-Ele chegou.
Quase engasgo com a limonada que eu bebia.
-Já? -Pergunto.
Sinto meu coração saltar do peito. Mas não tinha volta. Eu iria fazer aquilo.
Encaro Paul.
-Cadê o buquê? -Pergunto.
-Que buquê? -Retruca.
-O que eu comprei pra Lizzy. Pedi para guardá-lo. -Disse.
-Acho que esqueci no carro. -Diz meu primo, dando de ombros.
-Você o quê? -Retruco. -Ah! Agora tenho que ir até o carro e pegar. Fique aqui e peça pro seu amigo esperar um pouco.
-Tá bem. Tá bem.
Passo correndo para o lado de fora do espaço. Corro até o carro e pego o buquê. Eu já estava seguindo para dentro, quando vi alguém. Parecia mais um vulto.
Parecia...
Zack?
Entrei no espaço e procurei entre os rostos se tinha visto mesmo Zack. É óbvio que o ex-namorado da minha irmã não foi convidado. Não depois de tudo aquilo. Nunca mais queríamos vê-lo!
O que ele foi fazer ali?
-Liam? -Minha mãe era quem me chamava. -Você está bem, querido?
-Ah, sim. -Digo. -Venha, mamãe. -Sorrio, ou forço um sorriso. -Precisa ver uma coisa.
Minha mãe parece confusa, mas não protesta e segue comigo até a mesa onde Lizzy, Loren e Rebeca estavam.
Lizzy ao me notar, abre um sorriso e eu sabia que aquilo era o certo a fazer.
Minha mãe ocupou uma das cadeiras e então segui para o lado de Lizzy, oferecendo a mão para que ela se levanta-se.
Lizzy, confusa, o fez.
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Precisa-se de uma esposa
RomanceLiam precisa de uma esposa. No testamento do seu pai havia uma cláusula muito específica que dizia que ele precisava casar. Liam sequer tivera uma namorada. Durante seus trinta anos, jamais conseguiu desenvolver sentimentos por qualquer pessoa for...