CAPÍTULO 6

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Dulce

Sentia meus olhos pesados, uma dor percoria cada parte do meu corpo, e eu não conseguia me mecher. Sentia como se estivesse sufocada.

Derepente abri os olhos de uma vez só é uma luz branca me atingiu, os fechei com pressa.

- Calma! Se você quiser abrir os olhos é melhor abrir devagar. -- ouvi uma voz masculina falar perto de mim.

Segui seu conselho e fui abrindo os olhos devagar. Quando abri totalmente me assustei, pois havia um homem perto de mim e esse homem não era ninguém de quem eu conhecia.

- AH! ME SOLTE!

- Calma, moça.

Olhar ao redor só piorou a situação, porque eu estava em um quarto todo branco, tinha uma agulha enfiada em mim, com um saco... de sangue.

- Vamos me solte desse negócio, por favor. -- estava tão em pânico que simplesmente comecei a chorar.

- Eu... Desculpa eu não queria te assustar. Me chamo Christopher. -- ele me estendeu a mão, não toquei nele estava com medo, afinal ele poderia estar tentando me matar. -- Você se lembra de ontem a noite?

- Não...-- assim que me dei conta do que houve ontem, me levantei rápido retirando a agulha em meus braços .Eu precisava encontrar Fin. Antes de caminhar ele me segurou.

- Você se lembra? Eu não quero te machucar!

- Lembro sim. Mas se não quer me machucar porquê quer me manter aqui presa? Eu não fiz nada!

O Christopher só me abraçou, acho que esperando eu me acalmar. Não entendi direito mas funcionou, eu já não estava tão nervosa ou chorando. Ele me soltou e me ajudou a ficar na cama.

Após alguns minutos de silêncio ele saiu com a promessa de que voltaria. Observei a janela que tinha uma boa vista do céu ensolarado. Sorte a minha que os raios não alcançavam a mim. Então entendi que eu estava na superfície  e mais perdida que nunca. Como eu voltaria para casa.

Christopher entrou no quarto acompanhado de um homem de branco. Ele se chamava Roberto, me examinou, é falou que eu não precisava mais da transferência de sangue, pois eu havia melhorado da perca de sangue.

Depois Dr. Roberto, falou mais algumas coisas a Christopher e saiu. Descobri que Roberto era médico e que onde eu estava se chamava hospital.

- Bom agora preciso saber qual seu nome?

- Me chamo Dulce, Dulce Maria.

- É um prazer conhecer você Dulce. -- ele pegou minha mão é depositou um beijo. Senti que eu estava corada.

- Preciso saber onde mora, para te levar para sua casa. O médico assinou sua alta, não podemos ficar muito tempo pois você não está com sua documentação.

- Eu não moro aqui.

- Então você é de fora?

- Estava atrás do meu gatinho que fugiu.

- Você não sabe de onde veio? Foi assaltada?

Pensei em que desculpa dar à esse humano normal, não podia sair por aí falando que sou vampira. Então disse que sim, fui assaltada.

- Ok, vamos fazer assim Dulce vou te levar até minha casa. Ficamos lá até você se lembrar de onde veio. -- apenas concordei com a cabeça, afinal eu estava sozinha mesmo.

A bota ortopédica no meu pé direito me atrapalhava muito de andar, sem contar que ainda tinha que me apoiar em uma tal de moletas. Sim, nós passamos em uma loja onde o Christopher comprou essas coisas que o médico pediu. Eu teria que usar por um tempinho até melhorar.

Carros era muito legal, nunca me imaginei andando em um de verdade. Qundo me olhei no espelho me assustei, estava com um galo na testa. Eu estava horrível. Ainda mais com a mesma roupa preta de ontem.

As mulheres que vi na rua estavam também bem vestidas, e eu parecendo um pano de chão preto. Falar em preto sorte a minha que o carro tem vidros escuros ótimos, pois sem sol sem problemas.

- Chegamos. Bom, o apartamento não é tão grande, mas espero que possa ficar avôntade.

O apartamento não é tão pequeno, tinha alguns tons de bege com cinza. Também estava meio que uma bagunça.

- Dulce, você está com fome? -- não precisei responder minha barriga fez barulho. Demos risada, e eu senti minhas bochechas queimarem. -- Deu para entender.

Após um tempo a comida chegou, é alguém cozinhou e nós recebemos, agora vamos comer. Christopher me trouxe uma bandeira no sofá.

- Não precisa, eu vou até a mesa comer com você.

- Ah, não tem problema. Eu quase não como na mesa, gosto do sofá. -- foi abrir as cortinas.

- Não!

- Você não gosta do sofá?

- Não eu não quero que abra a cortina.

- Era para ficar mais claro.

- Eu sei mais estou com um pouco de dor de cabeça e a luz pioraria. -- ele sentou novamente é comemos, a comida entregue estava sensacional.

Após comer ele insistiu que eu tinha que descansar, então me levou para o seu quarto. No colo. Eu estava começando a me arrepiar com cada gesto de atenção daquele "quase conhecido". No escuro do seu quarto eu simplesmente dormi, acho que os remédios também podem ter ajudado.

 No escuro do seu quarto eu simplesmente dormi, acho que os remédios também podem ter ajudado

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