Christopher
Passei a noite praticamente em claro tentando saber algo sobre aquela mulher quem eu atropelei. O nome, endereço, qualquer coisa que pudesse ajudar a me livrar da culpa que eu sentia por não ter prestado atenção.
Quando estava pegando no sono pela manhã a Maite me ligou.
- Ucker? É aí como ela está?
- Oi Mai. Ela ainda está dormindo, então ainda estou sem muitas informações sobre ela.
- Poxa. E você como está?
- Me sentindo culpado, sem dormir mas bem.
- Eu ia aí, só que resolvi ligar. Pois eu não vou conseguir sair de casa hoje, a minha tia vai vir almoçar comigo. Nem me lembrava, por isso ao invés de ir para o hospital estou indo ao mercado.
- Olha, dona Maite vai cozinhar com amor para a titia dela. Acho que por isso ontem estava chovendo.
- Hahahaha. Muito engraçado. Não enche meu saco se não eu vou chutar o seu quando te ver!
- Ok. Bom almoço. Qualquer coisa eu te aviso.
- Falô.
Assim que desliguei a ligação vi moça começar a se debater, como se quisesse acordar. Quando vi que ela estava tentando abrir os olho eu a ajudei dizendo.
- Calma! Se você quiser abrir os olhos é melhor abrir devagar.
Com minutos ela pareceu entender e fez o que falei. Assim que ela os abrio ela gritou.
- AH! ME SOLTE! -- ela se mexia inquieta na cama. Analisando cada canto do quarto.
- Calma, moça.
- Vamos me solte desse negócio, por favor. -- o pavor tomou conta de seu rosto e ela começou a chorar.
- Eu... Desculpa eu não queria te assustar. Me chamo Christopher. -- me apresentei, e estendi a mão, ela me ignorou. -- Você se lembra de ontem a noite?
- Não...-- ela ficou pensando pareceu se dar conta do que houve ontem, se levantou rápido retirando a agulha em seus braços . Antes dela chegar a colocar seus pés no chão e caminhar eu a segurei.
- Você se lembra? Eu não quero te machucar!
- Lembro sim. Mas se não quer me machucar porquê quer me manter aqui presa? Eu não fiz nada!
Começou a sair lágrimas grossos de seus olhos, isso me deixou nervoso então só a abracei, tentando acalmá-la. E funcionou, ela não estava tão nervoso ou chorando como antes. Eu a soltei e ajudei ela a ficar na cama.
Após alguns minutos de silêncio saí com a promessa de que voltaria. Precisava procurar por um médico.
Após alguns minutos encontrei o doutor Roberto. Fomos até o quarto ela examinou ela, é falou que eu não precisava mais da transferência de sangue, pois ela havia melhorado da perca de sangue.
Depois Dr. Roberto, falou mais algumas coisas para mim. Que ela iria precisar de repouso, alguns remédios, uma bota ortopédica e que muletas ajudaria. Com essas informações dadas ele saiu para assinar a alta. Roberto me ajudou porque a moça não estava com documentos mas precisava de socorro.
- Bom agora preciso saber qual seu nome?
- Me chamo Dulce, Dulce Maria.
- É um prazer conhecer você Dulce. -- peguei sua mão é depositei um beijo. Senti que ela ficou com vergonha, achei isso fofo.
- Preciso saber onde mora, para te levar para sua casa. O médico assinou sua alta, não podemos ficar muito tempo pois você não está com sua documentação.
- Eu não moro aqui.
- Então você é de fora?
- Estava atrás do meu gatinho que fugiu. -- ela ainda parecia confusa com todas as informações em sua cabeça.
- Você não sabe de onde veio? Foi assaltada?
Por ela não assimilar as ideias direto, tive uma ideia. Muito louca, mais eu não podia deixar aquela mulher ali, ou em qualquer lugar. Sem contar que ela precisava de cuidados graças a mim.
- Ok, vamos fazer assim Dulce vou te levar até minha casa. Ficamos lá até você se lembrar de onde veio. -- apenas concordou com a cabeça,
Saímos do hospital é eu passei na farmácia, em uma loja onde comprei uma bota ortopédica e muletas para ela.
No caminho percebi que Dulce olhava para todos os lados, observando tudo e todos ao nosso redor, como se fosse a primeira vez que ela observa tudo.
- Chegamos. Bom, o apartamento não é tão grande, mas espero que possa ficar avôntade.
Ajudei ela a subir depois de subir tudo. Qundo ela entro lembrei que estava uma bagunça lá dentro.
- Dulce, você está com fome? -- não precisou responder sua barriga fez barulho. Demos risada, e eu percebique mais uma vez ela estava com vergonha. -- Deu para entender.
Após um tempo a comida chegou, eu fui na portaria buscar, qundo entrei no app Dulce estava do mesmo jeito que a deixei fui para a cozinha arrumei os pratos para nós comermos. Coloquei o prato dela em uma bandeija e levei até ela no sofá.
- Não precisa, eu vou até a mesa comer com você.
- Ah, não tem problema. Eu quase não como na mesa, gosto do sofá. -- fui abrir as cortinas e ela falou em tom de desespero.
- Não!
- Você não gosta do sofá?
- Não eu não quero que abra a cortina.
- Era para ficar mais claro.
- Eu sei mais estou com um pouco de dor de cabeça e a luz pioraria. -- eu não entendi direito o porquê daquilo mas ignorei é me sentei novamente.
Quando acabamos de almoçar liguei a televisão em um programa qualquer. Esperamos um pouco e Dulce tomou seu remédio.
Percebi que depois do remédio ela estava sonolenta, achei que o sofá era desconfortável para ele então sugeri que ela ficasse no meu quarto. Ela contestou até eu calar sua boca á carregando no colo. Deixei aquela mulher misteriosa no quarto e fui tentar escrever alguma coisa para salvar minha carreira.
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The Vampire
FanficUma velha-jovem. Essa é Dulce Maria Espinoza, uma vampira de 165 anos que tem cara de 17. Vem de família sobrenatural, eu poderia dizer que perdeu seus pais jovens demais mais ela não é tão jovem assim. Ela é linda e encantadora considerada uma vamp...