CAPÍTULO 33

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Christopher Uckermann

Contar tudo a Dulce me fez sentir alívio, diferente do que pensava ela seria importante me dando as forças que eu precisava.

- Nossa... Isso é muito louco. — ela me olhou com os olhos que eu amava. ‐ Mas eu também tenho que te falar uma coisa bem louca.

- A hora é agora. O momento de limpar todo esse peso que nós prende de sermos felizes.

- Eu não sou daqui.

- Eu sei que você não é daqui dos Estados Unidos.

- Não Ucker eu sou uma vampira.

Ok. Receber essa notícia me fez rir vampiro não existe, que eu saiba. Será que ela queria que nós não ficássemos juntos e não tinha como falar de outra forma?

- Dul? Você está bem?

- Olha... — ela foi até a janela abriu a cortina e o sol começou a queimar sua mão.

- Meu Deus! Como você não sugou meu sangue, ou já ? Mas não virei vampiro.

Ela me explicou sobre como ela vivia aqui, os cuidados, como ela veio parar aqui. Falou de seus pais que morreram a anos. Falou que ela não tinha os 27 anos de sua identidade e sim 165. Eles viviam em um mundo só deles, disse que eram divididos grupos de vampiros.

Eu ainda estava sem acreditar que a mulher que eu amava era uma vampira. Isso era uma coisa muito louca.

Dulce me contou que o gato preto chamado Fin  fala, ele fala como se fosse um de nós. Ela me contou várias coisas relacionadas a ser vampiro.

Ela falou que tem um ritual que ocorre para poder transformar ela em humano, um ritual que envolve eclipse, Dulce disse estar disposta a fazer essa transição.

Depois de uma longa conversa sobre nossos segredos eu me senti feliz em saber que minha mulher, a Dulce estava disposta a correr riscos por mim assim como eu por ela.

- Vou passar em casa para tomar um banho e podemos nós encontrar. Já sei vamos sair amanhã, tenho uma ideia de onde posso te levar.

- Estou anciosa!

Me despedi dela. Passei na casa da minha mãe e peguei todas as provas que eu já tinha contra Jean só que o medo não me deixava usar.

Passei  em casa e tomei um banho. Após me arrumar fui direto a uma imobiliária, eu iria vender meu apartamento.

Queria um recomeço com tudo diferente ao lado da Dulce, queria ser um homem melhor não só para ela mais também para o meu filho ou filha.

Fui até a casa da minha mãe, pedi para que ela ficasse de olhos abertos por causa das minhas decisões. Contei à novidade de que seria pai, ela puxou minha orelha por não ter esperado um casamento mais ficou radiante com a notícia de ser avó.

Minha linda:

" Dul vamos remarcar nosso encontro para amanhã?"   18:15

" Preciso resolver algumas coisas."   18:16

" Não esquece que gosto de você!❤"   18:17

Assim que mandei mensagem para Dulce mandei mensagem para a Belinda também. Afinal as coisas a resolver seria ela.


Beli:

" Precisamos conversar."   18:20

"Te encontro no seu apartamento."   18:21

Segui para o apartamento recém comprado da Belinda, assim teríamos privacidade para uma boa conversa. Assim que cheguei lá recebi uma mensagem da Maite dizendo:

Mai:

" O que diabos a Belinda faz aqui enchendo o saco da Dulce???"   18: 49

" Achei que você não seria mais um
babaca...🙄"   18:50

Não entendi o que ela quis dizer direito, mas me toquei que a Belinda não estava em  sua casa e sim na de Dulce. Acelerei o carro até lá.

Cheguei e nem estacionei direito, já fui direto entrando sem bater e dava para ouvir da porta os gritos de Belinda lá dentro discutido.

- Se você tentar mais uma vez tentar roubar meu noivo de mim eu vou...

- Vai o que Belinda? — ela olhou para trás assustada.

Belinda estava apontando o dedo na cara da Dulce, que está ao lado de Cristian e Maite.

- Meu amor! —começou a chorar me abraçando. - Eles me bateram e me obrigaram a vir aqui! A Dulce se faz de santa mais não é amor!

- Para Beli. — segurei seus braços e fiz com que ela sentasse no sofá.

- Vamos deixar eles conversarem.

- Mais Dulce...

- Por favor galera. — Maite reclamou, mas todos saíram.

- Ucker acredita em mim que ela só quer estragar o nosso amor?

- Belinda não vamos mais nos casar! Eu quero me separar de você.

- Por ela? Culpa toda dela! — ela apertava as mãos de raiva.

- Não. Mas porque vivemos uma força todo esse tempo. Leia esses papéis e olhe as fotos...

Mostrei as provas que tinha contra Jean para ela. Saber que o pai era quase um monstro mecheu com ela, qundo foi entendido tudo ela desabou a chorar.

Tremia e soluçava, nunca em toda esse tempo ao seu lado presenciei ela chorar dessa forma. O pai para ela era um príncipe encantado, rei ou algo do tipo, saber de seus podres era um baque.

Dulce entrou na sala com um copo de água, eu fiquei desconfortável por Dulce ver Belinda abraçada a mim. Mas o que eu podia fazer? Ela precisava de um amigo agora.

Belinda bebeu a água. Ficou em silêncio enquanto me abraçava e Dulce em pé nos olhando.

 Ficou em silêncio enquanto me abraçava e Dulce em pé nos olhando

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