Uma velha-jovem. Essa é Dulce Maria Espinoza, uma vampira de 165 anos que tem cara de 17. Vem de família sobrenatural, eu poderia dizer que perdeu seus pais jovens demais mais ela não é tão jovem assim. Ela é linda e encantadora considerada uma vamp...
Quando parei de chorar e soluçar, apenas fiquei quieta aproveitando aquele abraço e aconchego que o Christopher me dava.
Enquanto ele falava senti tanta vontade de chorar, colocar para fora o soluço que me sufocava na garganta.
Qundo a Maite foi me chamar no quarto dizendo que eu tinha visita, imaginei que seria o Christopher.
Fui recebê-lo na sala. Agradeci pelas flores, convidei ele para conversar. Ele me contou algumas coisas, qundo ele falou que me amava eu desabei.
Vim me acalmar após alguns minutos depois, não fiquei chorando muito porque não podia ficar nervosa pelo bebê.
- Eu te vou te perdoar. Gosto tanto de você como nunca gostei de ninguém.
Senti ele me abraçar mais forte. Sorri por conseguir desculpar o Christopher, eu não queria guardar rancor.
Eu estava bem tranquila em relação a todo esse reboliço que aconteceu. Não me sentia culpada, porque também foi escolha dele se envolver.
Agora eu não podia pensar só em mim, tinha alguém que precisava de uma Dulce forte, corajosa e valente.
- Dulce?? Você está bem?
- Sim, — me sentei direito, saindo do abraço. - estou bem. Já você, me parece mal.
- Estou com um grande problema amoroso, mas espero resolvê-lo em breve fazendo a coisa certa que é ter você ao meu lado, mas quero fazer do jeito certo como você merece.
- Eu quero muito você ao meu lado também, mas como amigo. Sinto que não podemos continuar nutrindo um sentimento que será nossa ruína Ucker. Me entenda.
- Dul, eu faço como você quiser. Só não me deixa ficar longe de você.
- Você não vai ficar longe de mim. Vamos ser amigos. Não posso me dar o direito de ter esperanças com você, porque é uma grande incerteza.
- Dul, eu... — não deixei que ele terminasse de falar.
- Enquanto você estiver com ela, ficar comigo nunca vai ser sua escolha.
- Não posso romper com ela assim. Preciso que você me entenda, tudo não é tão simples.
- O que é tão complicado em acabar um relacionamento?
- Dulce...
- Então está tudo certo, amigos? — ignorei suas palavras e estendi a mão.
- Amigos.
- Eu te acompanho até a porta.
Seu olhar indignado e cheio de lágrimas pousou sobre mim, então me levantei e fui em direção a porta.
Nós nos despedimos com um abraço. Antes de partir ele depositou um beijo na minha testa, e partiu em silêncio.
A noite foi bem descontraída com as histórias de experiências de Polito com seus namorados.
Maite me pediu desculpas novamente por ter mentido, ela conhecia o Christopher e não me falou da sua noiva. Desculpei ela desde o primeiro momento.
O tempo sem ver o Ucker foi bom, minha dor passou, claro que não totalmente mas preciso de sentimentos bons e querendo ou não o sentimento por ele é bom.
Após um bom banho para relaxar, eu parei em frente ao espelho depois de me trocar automaticamente minhas mãos foram a minha barriga.
Pelo que percebi agora a minha barriga estava começando a aparecer, precisava contar logo. Não podia guardar só para mim essa felicidade.
Sentir um volume se formando me fez encher os olhos de lágrimas. Um momento que eu achei que nunca viveria, porque eu vivia na superfície e não gostava de me envolver com ninguém lá.
Eu iria proteger e amar aquela criança como nunca amei ninguém, aquele bebê seria minha luz, meu tudo.
Algum motivo bom fez com que aquele bebê estivesse no meu ventre, e eu não abriria mão da oportunidade de ser mãe. Eu já amava aquela criança que se formava dentro de mim.
Acordei com uma sensação ruim, vontade de vomitar. Corri para o banheiro, aproveitei a deixa para fazer minha higiene matinal.
Deci para a cozinha dando de cara com um Cristian e Fin de caras amarradas Sorri com isso.
- Bom dia? Ou está muito ruim para vocês acordar cedo?
- Bom dia Candy.
- Acordei por falta de opção! Acredita que a bicha aí não achou o que fazer foi ligar o liquidificador??
- Eu não tenho culpa se não controlo o barulho do liquidificador. — me sentei. Cris olhou para o Fin como se fosse matá-lo com o olhar. Fin por sua vez ignorava lambendo sua pata.
- Você bateu um suco verde para não beber e jogar fora fazendo barulho atoa, sua bicha sem noção.
- Quer dizer que eu era obrigada a beber algo ruim, tá achando que achei essa boquinha linda aqui onde??
- Provavelmente...
Ouvimos um grito e viramos repentinamente para olhar e lá estava Maite, com a boca aberta por ter presenciado um gato falar.
- Até que enfim essa aí já sabe, agora vou poder viver em paz nessa casa.
O danado do Fin falou isso e continuou lambendo sua pata como se nada demais tivesse acontecido. Eu só consegui rir de nervoso.
- Alguém pode me explicar?
- Mai vamos conversar com calma, então senta aqui. — convidei, ela veio relutante mais veio.
- É alguma pegadinha ou sonho?
- Não. Você só precisa saber a verdade.
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