Uma velha-jovem. Essa é Dulce Maria Espinoza, uma vampira de 165 anos que tem cara de 17. Vem de família sobrenatural, eu poderia dizer que perdeu seus pais jovens demais mais ela não é tão jovem assim. Ela é linda e encantadora considerada uma vamp...
Minha perna começou a doer, assim que abri os olhos percebi que o motivo era que o Ucker estava me abraçando, na posição de conchinha acabamos colocando o peso das pernas na machucada.
Me movimentei para sair daquele abraço, que por sinal eu estava amando. Quando finalmente consegui sair da cama sem acordar Christopher, coloquei minha bota e fui tomar remédio para dor. Tomei o remédio e não demorou muito já estava dormindo novamente.
Senti a claridade bater em meu rosto, então percebi que era manhã. Por instinto passei a mão na cama e notei que não havia nada além de travesseiros.
Me levantei e encontrei o Ucker na cozinha, ele estava virando uma panqueca. Na mesa tinha uma bandeija com uma flor, frutas cortadas, um copo de suco e uma xícara.
- Bom dia Ucker.
- Ah. Não acredito que você está estragado a surpresa Dulce...- ele me olhou.
- Ok. Me desculpa, eu só preciso voltar a deitar... tenho aminesia e não vi nada.
Voltei para o quarto, mas dessa vez passei no banheiro para analisar meu visual. Lavei o rosto, acabei com o mal hálito e fui sentar na cama como se nada tivesse acontecido.
- Agora sim bom dia Dulce. Como você passou a noite? Bem? - aquele homem lindo estava sorrindo para mim.
- Muito satisfatória foi a minha noite. E a sua?
- Jeito melhor de passar não poderia existir... - não resisti beijei ele.
Passamos um café da manhã entre risadas e carícias. Mas infelizmente o Ucker hoje voltaria a trabalhar, ele precisou se arrumar para ir. Qundo ele ficou pronto estava lindo, nada muito formar nem muito casual. Me deu um beijo e foi.
Pela primeira vez de todos aqueles dias eu achei um saco ter que usar aquela bota, mas se não tivesse ele eu não poderia sair por causa do sol. Não seu como o Polito gosta daqui, se ele só pode sair de noite.
Por falar em noite, ontem vai ficar na minha memória para sempre. Nunca havia me sentido tão desejada e ao mesmo tempo completa. Aquele ato não foi só sobre sexo para mim foi mais que isso. A união de dois corpos que se fizeram um só.
O interfone tocou me despertando dos meus pensamentos. Era o Cristian na portaria querendo subir. Autorizei sua entrada. E o esperei com a porta aberta.
- Candy. - nós abraçamos e entramos. - nós vimos ontem mas eu estou com saudades.
- Eu também estou.
- Me solte logo sua matraca ambulante! - eu conhecia bem aquele resmungo.
- Fin! Filho, que saudades!!
- Que saco Dulce, também não é para tanto. - sim, eu estava o abraçando muito forte. - se você ainda vai querer um gato acho melhor me soltar.
- Você resmunga mais me ama.
- Dá para parar? Ou eu vou começar a ficar com ciúmes e me arrepender de trazer esse pulguento.
- Pulguento é o seu... namorado.
- Que saudade que eu estava de ouvir vocês brigarem. - nós rimos.
Ficamos a tarde toda juntos, eu contei à eles tudo o que aconteceu, às vezes eles estavam se alfinetando e esqueciam da minha presença, outras eles me davam toda atenção.
- Deixa eu ver se entendi. Você caiu de paraquedas na vida dele e simplesmente já foi trancando, estou surpreso com isso.
- Bebê com um bofé daqueles eu já teria dado a muito tempo!
- A diferença é que você não é como a Dul concervada.
- Meninos. Eu já fiz e já era, não me arrependo.
- Ele é solteiro mesmo?
- Sim ele nunca comentou nada, também não achei nem uma foto ou algo comprometedor aqui.
- O Christopher deve ter terminado com a Belinda. - O Cristian falou.
- Ele já teve esposa??
- Dul ele só tem 32 anos, ou seja ainda não casou. Ela era a namorada dele.
- O Ucker me contaria se ainda estivesse com ela.
- Por que você não vem morar comigo e com a Maite?? Os homens são meio medrosos então você precisa dar um tempo para o Ucker entender o que ele sente por você de verdade. Quem sabe até se torne um namoro.
- Sério?? Você entende de homens humanos mais que eu.
- Então tá topado?
- Sim!
Arrumamos minhas coisas e colocamos na mala. Enquanto isso o Cristian me deu dicas de como tínhamos que agir perante os humanos.
Para podermos sair do prédio ele me recomendou passar protetor solar, assim podíamos rodar tudo como uma pessoa normal.
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