CAPÍTULO 29

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Christopher Uckermann

Depois que saí da casa da Dul naquela noite, fui direto para a casa da minha mãe. Não podia correr o risco de chegar em casa e dar de cara com Belinda.

Conversei com minha mãe até tarde da noite sobre o que estava acontecendo. Ela me aconselhou a seguir meu coração, escolhendo ficar com quem eu realmente queria.

- Mas, mãe e você? A nossa segurança?

- Filho de que adianta se casar se não for por amor? A vida é feita de riscos, você está disposto a correr esse por quem você ama?

- Mãe como posso fazer para te manter protegida? Porque eu quero a Dulce com todo meu coração, mas a Belinda é o certo.

- Filho, vai descansar depois conversamos com calma. Para mim o vale é sua felicidade, só isso.

Nos despedimos, fui para o meu quarto na casa dela. Hoje eu dormiria aqui para esquecer de tudo um pouco inclusive do álcool.

Acordei de manhã fiz minha higiene matinal e saí cedo de casa, passei no apartamento para me trocar e fui para o trabalho.

Estava com um plano feito na cabeça, só precisava que tudo saísse como o o planejado. Resolvi chamar o Poncho para me ajudar nessa, já que ele conhecia a história toda como ninguém.

Expliquei o plano para ele na sala antiga do café, lá não tinha câmeras porque não era mais usada. Então foi o lugar perfeito pata explicar para ele.

- Ah, quer dizer que o meu garoto está tão apaixonado assim pela Dul?

- Sem gracinhas Alfonso. Você entendeu?

- Sim entendi tudo,  entendi mais ainda que você tá caidinho na Dul. Totalmente de quatro.— ele caia na gargalhada.

Voltamos ao trabalho, o que foi tranquilo. E o destino estava ao meu lado, porque o Jean não estava hoje.

Resolvi meter a cara e ir olhar a sala dele. No andar da sua sala não tinha câmeras, acho que por medo de todos saberem do seu negócio sujo.

Entrei no seu escritório com a ajuda de um código de acesso. Tudo parecia normal, revirei algumas gavetas, armários até ouvir alguém bater na porta e abrir.

- Uckermann? O que faz aqui?

- Droga Maite, quem me matar de susto. — reclamei com raiva. - Tá fazendo o que aqui mulher?

- Eu vim atrás de você, palhaço. Quer roubar sem um vigia na porta?

- Não estou roubando nada, estou procurando.

- Certo não importa, vou ficar de vigia no final do corredor, qualquer coisa vou tossir ou gritar. — saiu rindo.

Depois de alguns minutos descobri um fundo falso no final de uma gaveta. Abri e de lá retirei alguns papéis qundo ia ler por cima ouvi Maite gritar e um alarme de incêndio soar.

- Pega fogo cabaré!

Saí correndo em direção a onde ela estava, ela dava risada e saiu correndo comigo  em direção às escadas. O prédio ficou a maior loucura de pessoas correndo.

- O que você fez sua louca?

- Só coloquei um pouco de adrenalina. Vamos sair, rápido!

Mandei mensagem para Poncho avisando que estava com a Maite evacuado do prédio, ele respondeu que já estava saindo do prédio também.

Do lado de fora ouvimos o segurança gritar, pedindo atenção. Todos estavam assustados. Encontramos Poncho perto de um carro.

- Que loucura do nada havia incêndio no prédio.

- Não tem incêndio bobo, fui em que apertei o alarme. — Mai respondeu Poncho na maior tranquilidade.

- Sua louca não acredito que me fez correr uma maratona atoa.

- Melhor ficarmos calados em relação a isso, ninguém aqui quer ser preso.

Eles acenaram positivamente, combinamos de nos encontrar para resolver o resto do plano e contar a história a Maite.

Após olharem o prédio, avisaram que teria sido alarme falso. Mas resolveram nos mandar para casa o resto da tarde.

Maite nós chamou para conversarmos lá em sua casa, perguntei se Dulce não estava por ela me garantiu que não.Realmente não estava, mas acho que uma parte de mim queria vê-la novamente.

Maite ficou passada qundo contei tudo, ela começou se achar do FBI, dando várias ideias de planos. Acabamos por decidir seguir o meu mesmo.

Mostrei para eles os papéis que peguei da gaveta do Jean. Analisamos vários, ou melhor todos, não havia nada que ajudasse então desistimos.

Ouvimos a porta da frente bater até que Dulce apareceu na cozinha, com seus cabelos soltos, um vestido, jaqueta carta e uma bota, linda como sempre.

- Christopher...

- Oi? — respondi incerto da sua reação se era boa ou ruim.

- Dulce você esqueceu... boa noite galera.

Um cara entrou logo em seguida, ele me parecia familiar. Ele comprimento todos inclusive a mim, assim que ele pegou minha mão lembrei ele era o cara do dia da confusão.

- Eu vou indo nessa. Minha linda você está entregue em segurança.

"Minha linda"? Eu quem a chamava assim. Quem esse cara pensa que é? Pena, ter que me controlar mas minha vontade era de colocar ele para fora daqui.

- Tudo bem Eddy nós vemos em breve.

- Até mais Endy. —falei e ele me olhou com raiva.

- É Eddy não Endy.

Eles saíram para fora, e todos me olharam. Ignorei e fui continuar a ler um papel qualquer.

 Ignorei e fui continuar a ler um papel qualquer

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