Christopher
Cheguei em casa, me deparei com minha irmã tentando fazer a Lu beber o leite da mamadeira. Estranhei o fato dela estar lá e fazendo isso.
— Me dá ela aqui. Oii minha vida! - arrumei minha filha e consegui fazer ela mamar.
— Oi irmão.
— Cadê a Dulce??
— Não sei, ela não estava com você?? Ela saiu e disse que iria se encontrar com você, me pediu até para olhar a Lu.
— Como assim?? Eu... vou ligar para ela.
Comecei a ficar nervoso, pois só ia para a caixa postal. Liguei para nossos amigos ninguém tinha visto, falado nada com ela.
Chegou a noite e nada dele aparecer por aqui. Minha mãe veio e tentou me consolar, mas eu estava começando a achar que algo estava errado.
— Vou chamar a polícia!
— Para que tanto? - Anahí deu um pulo. Digo, que pode ser que ela esteja sei lá tirando um tempo para ela.
— Tempo para ela? Sem me avisar, largando a Lu sem nem tirar leite, isso está errado. Eu acho melhor procurar ela em hospitais, vai que... quero nem imaginar.
Subi para o quarto e fiquei olhando minha princesa dormir, logo ela iria dar falta da mãe e nada da Dulce.
Rodei algumas ruas e não achei nem sinal dela. Voltei para casa todos tentavam ligar para hospitais e IMLS.
Tentei pensar em alguma coisa, mas Luna acordou. Tentamos fazer ela dormir ou tomar um leite, nada adiantava. Seu choro alto e agudo estava partindo meu coração.
De manhã qundo o sol já dava as caras, que eu consegui dormir com minha filha no colo, já que estava tentando fazer ela parar de chorar.
Foram horas agonizantes até dar 24 hrs do desaparecimento, aí a polícia entrou em ação. A noite caiu mais uma vez e nada de acharem uma pista.
Eu parecia um zumbi de tão cansado, a minha filha não queria nem um colo além do meu. Eu chorava ela chorava a diferença era que ela chorava alto com a falta da mãe e eu chorava em silêncio com a falta da minha noiva.
No final de mais um dia estávamos todos na sala qundo o telefone tocou. Atendi e me surpreendeu quem falava do outro lado.
— Oi Uckermann. É o Eddy. Como estão as coisas?
— O que você quer? A Dulce não está aqui.
— Ah, quanto a isso fica tranquilo, ela está comigo. ‐ àquilo me deixou surpreso. Precisei segurar ele na linha já que o policial disse que iria rastrear.
— Como assim?? Minha mulher...
— Opa! Nada disso, ela é minha mulher! Ela não te contou que somos amantes??
— Cala sua boca seu idiota! - Eu arremesso um vaso contra a parede. Todos me olham aflitos.
— Olha como fala com o padrasto da sua filha, ela está aqui quer falar com ela?
— Claro. Você está a prendendo, você só pode ser louco...
— Christopher?
— Meu amor! ‐ inevitável não deixar lágrimas caírem ao ouvir sua voz. ‐ Me escuta! Eu vou te tirar daí...
— Eu não quero ir embora. Cris, me desculpa mas o Eddy falou a verdade. Eu, eu... e ele... nós... somos amantes.
— Ele está te chantageando né? Amor eu vou te achar!!
— Não, só aceite isso! Qundo você aceitar eu vou até aí ver a minha filha. Adeus Uckermann.
Silêncio, foi assim que ficou a linha único som que se ouvia era o do meu soluço. Minha mãe me abraçava tentando me consolar mas não adiantava.
O policial resolveu que precisava cancelar as buscas já que não era um desaparecimento. Consegui convencer a eles que ela precisava de ajuda, porque algo em mim gritava que aquilo era mentira.
Tentei ligar para o número mas estava fora de área. Depois de mais dois dias de angústia e busca acharam o carro da Dulce dentro de uma mata.
Cristian disse que essa mata era onde geralmente os vampiros usavam para passarem de um mundo para outro. Ele passou horas por lá tentando saber da Dulce.
Na noite daquele dia o Eddy me ligou mais uma vez, assim que atendo ele diz um endereço e me pede para ir sozinho.
Combinei com as alguns policiais uma armadilha seja lá para que ele queria me ver. Estava caminhando por uma trilha onde avistei no endereço certo Eddy e Dulce ao seu lado. Quis correr até ela mas me contive.
— Não é que você veio. Eu e minha namorada estávamos a sua espera, fique onde está e observe.
Segui até eles, Dulce me olhou e nos seus olhos vi que segurava o choro. Tentei me manter calado e observando, pois no momento certo a polícia agiria.
— Nós vamos te mostrar o qunto real é o nosso relacionamento, não é meu Love?
— Sim.
Ela tentou sorrir mas eu a conhecia com a palma da minha mão. Eddy foi para trás dela e começou a descer o zíper do seu vestido. Qundo o vestido caiu no chão deixou os seios dela amostra.
Comecei a me desesperar qundo Eddy começou a chupar os seios da minha mulher na minha frente, enquanto ela fechava os olhos mas não era de prazer, pois lágrimas começaram a cair de seus olhos.
Tentei avançar em cima do Eddy qundo dois homens apareceram me imobilizando, me obrigando a ver aquela cena. Me odiei por não conseguir fazer nada.
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The Vampire
FanficUma velha-jovem. Essa é Dulce Maria Espinoza, uma vampira de 165 anos que tem cara de 17. Vem de família sobrenatural, eu poderia dizer que perdeu seus pais jovens demais mais ela não é tão jovem assim. Ela é linda e encantadora considerada uma vamp...