Dulce
Estávamos eu, Christopher, Cristian, Maite, Belinda, Alfonso e Eddy. A confusão ainda estava armada. Belinda era segurada por Poncho e eu por Polito.
- Dul se acalma, por favor. — Maite pedia a todo instante.
- Então você conhece esse monstro aí Ucker?
- Agora não Belinda!
- Posso pelo menos entender o que está acontecendo??
- Pode sim sua maluca! Eu estava com meu noivo na festa — Christopher tentou impedi-la de falar mas ela gritava. - da minha cunhada, até você chegar e estragar tudo.
- Como assim? Fala que a louca é ela Ucker! FALA! — eu estava de frente para o Ucker.
- Dul, precisamos conversar com calma.
- Meu noivo, sua mandada! — gritou Belinda.
Me arrependi amargamente de perguntar o que realmente estava acontecendo. Mas eu me recusava a acreditar.
- FALA CRISTOPHER! Ela é sua ...
- Sim. — ele me respondeu baixo e com a cabeça baixa.
Aquilo foi como um soco no estômago, respirei fundo procurando o ar que me faltava dos pulmões. Sem saber o que fazer, eu só corri de lá para acabar com esse pesadelo.
Ouvia pessoas me chamando mais ignorei, segui pela rua quase deserta. Eu não ligava se algo acontecesse, eu só queria que a dor do meu peito passa-se.
Uma das coisas que os humanos faziam era destruir corações. Tinha tanto medo que caí de primeira nessa armadilha.
Como eu fui ingênua, boba, idiota. O Ucker também tinha culpa me fez promessas, chegou a me pedir em namoro. Eu acreditei naquele covarde.
Eu estava com tanta raiva, tristeza, sentimentos que nunca imaginei que sentiria. Me sentei no chão de uma calçada.
Não sei por quanto tempo fiquei aqui na mesma posição. Senti meu corpo formigar depois de um tempo, me levantei é percebi o quanto estava tarde.
Resolvi voltar para casa, não estava tão perdida olhei no aplicativo a localização, então segui andando até lá.
De longe vi luzes acesas, pensei em voltar para trás mas logo desisti, estava muito frio. O cansaço e algumas dores tomavam conta do meu corpo, essa era a deixa para ir direto para o quarto.
Assim que abri a porta fui recebida por Polito que me abraçou forte. Fin também queria um pouco de carinho, estava se esfregando nos meus pés.
- Está maluca Candy? Quer nós matar de preocupação?
- Verdade Dul. Podia pelo menos nós mandar mensagem dizendo que estava bem. — falou Mai me abraçando.
- Eu... só estava nervosa não pensei direito. Desculpa gente.
- Desculpada. Você está como em relação ao que houve Candy?
- Não consigo nem pensar direito, preciso descansar. Licença. — ignorei completamente o que eles falavam e subi para meu quarto.
Entrei no banho, precisava me sentir limpa de todo aquele sentimento que eu nutria por um mentiroso. O que foi em vão, chorei, mas dessa vez em silêncio.
A água não ajudou a apagar minha dor do coração. Saí do banho e vesti um pijama confortável, me deitei na cama e apaguei com o cansaço.
Acordei com a claridade da luz do dia, lembrei que não tinha fechado as cortinas. Olhei as horas era bem cedinho, decidi me arrumar.
Estava me sentindo bem melhor, só as dores na minha barriga que não passaram. Então resolvi ir à um hospital, peguei minha documentação e separei.
Fiz minha higiene matinal, coloquei uma calça jeans, uma blusa e tênis. Não tomei café, só avisei a Fin que logo voltava e que estava tudo bem. Também deixei um recado na geladeira para qundo meus amigos acordarem.
"Estou bem.
Não se preocupem, dei uma saída mas
logo volto.Beijos da Dul."
Fui de carro, gostava de andar mas as dores não me ajudavam muito. Assim que cheguei no hospital fiz uma ficha como consulta com a médica.
Não demorou muito tempo comeceu a me sentir mais mal, as dores se intensificaram. Algumas pessoas que estavam ao meu lado me ajudaram a ir direto para a emergência.
Eu já não entendia mais nada direito, então me assustei quando comecei a sangrar. Os enfermeiros presentes foram rápidos, me encaminharam para uma sala.
Fiquei em observação tomando soro na veia, eles coletaram meu sangue e disseram que a doutora logo viria.
- Oi Dulce, certo?
- Sim.
- Me chamo Selena, sou médica obstetra e pelo que estudei provavelmente sei o que é. Mas me diga como se sente?
- Um pouco melhor. Estou sentindo dores desde ontem mas hoje piorou.
- Ok. Qundo os resultados saírem vamos conversar.
Ela saiu e eu fiquei lá na sala, tinha mais três pessoas comigo na mesma sala. Uma senhora acompanhada de uma mulher mais jovem, uma criança com um rapaz e um homem.
Horas haviam se passado desde que dei entrada aqui, nesse meio tempo recebi algumas ligações do Polito e Maite. Só respondi com mensagem avisando que estava bem.
Estava escurecendo, a enfermeira já tinha tirado o soro a alguns minutos. De hora em hora ela olhava minha pressão.
- É chato esperar né?
- Sim. — a moça da frente que estava com uma criança falou e eu respondi.
- Sei que não me conhece mais percebo pelo seu rosto que não está bem. Mas sinto que preciso te dizer que não importa o que aconteça tudo no final vai da certo.
Eu sorri. Dito isso ela saiu com sua criança da sala, me deixando com uma sensação boa no peito.
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The Vampire
FanficUma velha-jovem. Essa é Dulce Maria Espinoza, uma vampira de 165 anos que tem cara de 17. Vem de família sobrenatural, eu poderia dizer que perdeu seus pais jovens demais mais ela não é tão jovem assim. Ela é linda e encantadora considerada uma vamp...