CAPÍTULO 22

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Dulce

Saímos de casa e fomos direto para o local onde a Annie iria cantar está noite. O local era muito bem iluminando, na fachada tinha o nome do estabelecimento, era estilo rústico.

Estava uma grande fila que graças a ligação da Maite não precisamos enfrentar. Fiquei com dó de quem enfrentou mas fazer o que.

Dentro era um pouco escuro, as luzes iluminavam mais o palco e o bar, haviam algumas messas nos cantos, outras perto do meio, enfrente ao palco tinha uma pista de dança com discoteca.

Estava lotado de gente, depois da Annie iria ter um DJ. Acho que foi isso que ajudou a encher o lugar, não que a voz da Annie seja ruim. Mas ela não canta músicas tão animadas quanto a um DJ.

Sentamos em uma perto da parede, que por um milagre estava vazia. Pedimos nossos drinks e ficamos lá esperando a vez da Annie.

Quando ela entrou estava linda, com uma roupa branca colada ao corpo que chamava a atenção para suas curvas. O show começou com músicas mais lentas, depois ela contou uma animada estilo rock.

Qundo acabou sua apresentação, no intervalo do DJ começar a tocar eu e Maite fomos ao banheiro, já que o Polito estava bem ocupado com a língua na boca de um cara.

Retoquei a maquiagem, e qundo estávamos voltando no corredor a Mai esbarrou sem querer em alguém.

- Olha por onde anda garota.

- Acho que quem tem que olhar é você, já que os flashs estão de cegando. - elas se olharam de cima a baixo.

- Pelo menos não foi eu quem matou a moda, e sim vocês duas.

- Belinda se você me dá licença tenho mais o que fazer do que ficar batendo boca contigo, sua mosca morta. - ela me puxou para sair de perto da loira. - não a suporto!

- Deu para perceber.

- Caralho, preciso fumar. Já volto.

Ela saiu em direção a saída, eu fiquei na mesa esperando um dos dois me fazerem companhia. Enquanto isso um rapaz encostou em mim.

- Boa noite. Posso te fazer companhia?

- Oi.Claro.

- Você está sozinha?

- Na verdade não, estou com mais dois amigos.

- Você está linda essa noite.

- Como? - não entendi, ele falou como se me conhece.

- Quis dizer que nunca vi mulher mais linda em toda a noite.

- Ah tá. Obrigada. Qual sei nome?

- Eduardo, mas pode me chamar de Eddy Vilard. E você como se chama?

- Dulce Maria.

- Lindo nome, um doce de falar. - dei risada. - Posso te pagar uma bebida?

- Ah não, obrigada. Eu já parei de beber.

Tentei despistar ele, já que não era de qualquer um que podemos aceitar bebida. Terminei de beber a minha de olho vidrado no copo.

Eddy até que era bem legal, inteligente e engraçado. Me contou algumas coisas engraçadas, até que ele tentou me beijar e eu virei o rosto.

- Desculpa. É que eu tenho namorado.

- Desculpas quem pede sou eu. Esqueci completamente de te perguntar, e já ia fazer isso assim.

- Vamos esquecer ok?

- Sim! Amigos? - ele me estendeu a mão e eu aceitei.

- Amigos.

Trocamos números de telefone. Mai me chamou para dançar, chamamos Eddy ele recusou então fomos para a pista.

Eu dançava bastante, até que eu vi o Christopher no camarote. Parei é fiquei tentando ver se era uma miragem. Percebi que não era até que a mesma loira do corredor puxar ele para beijar.

- Maite! Ali é o Christopher ou eu estou louca.
- Putz, acho que não... Dulce esquece.

- Então é ele sim, não estou louca. Meu namorado está no camarote beijando aquela loira.

- Dulce não é ele, ok?

Ignorei Maite, sai correndo até a entrada do camarote. De cima vi Maite me seguir, pedi para entrar o rapaz não deixou. Como eu entraria ali? Resolvi descer.

- Está maluca Dul. Ali não é ele.

- O que está acontecendo?

Cristian chegou perguntando então eu expliquei, qundo ele foi olhar eles não estavam no mesmo lugar. Maite estava visivelmente nervosa e mexia no celular toda hora.

Fingi que estava calma e que a Maite estava certa. Então tive uma ideia, chamei Eddy para ir ao bar. Ele sim vai me ajudar.

Pedi para que ele me ajudasse a entrar no camarote, o estranho foi que ele aceitou de bom grado sem querer saber o motivo.

Fomos em direção ao camarote, os seguranças olharam nossas identidades e deixaram passar. Assim que pisei meus pés lá, tratei de procurar Ucker com os olhos.

Assim que achei me decepcionei de novo, aquela loira estava pendurada em seu pescoço, o pior era ele que estava segurando a cintura dele.

Essa cena me deixou com ódio, qundo vi já estava lá empurrando aquela loira de cima dele. Estava com tanta raiva.

Ela caiu no chão e eu avancei sobre ela tentando enforca- lá, ela puxou meu cabelos e qundo eu ia dar um tapa em sua cara senti alguém me puxar.

- Vaca maldita e louca!

- Vaca é você! Sua magricela!! - respondi.

- Chega! Para Belinda e para Dul.

Christopher falou enquanto me segurava. Belinda disse estar calma, e eu também. Em seguida apareceu Cristian e Maite, ofegantes me puxando.

Essa foi a deixa para aquela oxigenada puxar meu cabelo novamente. Rodei o rapa na cara dela e começamos outra briga, que só foi apartada com a ajuda dos seguranças, que colocou todos nós para fora.

 Rodei o rapa na cara dela e começamos outra briga, que só foi apartada com a ajuda dos seguranças, que colocou todos nós para fora

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