CAPÍTULO 49

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Dulce

Eu tentava pensar em algo rápido para me livrar do Eddy, mas nem uma ideia me vinha a cabeça. Tive que aguentar o Eddy passar as mãos sobre os meus seios.

Meu vestido estava no chão, só o que me cobria era a minha calcinha. Olhar para o chão era a única alternativa, me sentia suja.

Christopher tentou se soltar e gritar, mas foi inútil. Qundo Eddy fez um gesto de retirar minha calcinha, tive um impulso.

Ele estava na direção do meu cotovelo, então foi o que fiz, lhe dei uma cotovelada com toda minha força. Ele cambaleou para trás com o nariz sangrando.

- AI SUA PUTA!

Corri em direção ao Ucker um dos homens que o segurava me segurou, mas essa foi uma deixa para o Christopher conseguir se soltar e entrar em uma luta corporal contra o homem.

Quem me segurava correu para ajudar o que está a apanhado, em um movimento rápido procurei algo para bater eles.

Peguei o pedaço de madeira jogada no chão, qundo Eddy avançou em mim eu o ameacei.

‐ Se você encostar em mim eu vou arremessar em você!

- Gosto de mulheres assim, bravas e semi- nuas. – ao falei isso me lembrei que estava sem meu vestido ainda, tentei me tapar mas foi em vão.

Eddy aproveitou minha distração e apontou uma arma me agarrando pelos braços. Olhei na direção do Ucker que apanhava dos dois homens.

- Me deixa em paz! Por favor!

- Para que? Você ficar com esse idiota. Ele não te merece olha como ele é um frouxo.

- Não! Deixem ele! Eu largo tudo mas deixem ele! – Ucker parecia que dismaiaria a qualquer momento. Eu só sabia chorar e emplorar.

Eddy me virou de costas amarrou minhas mãos e rasgou minha calcinha. Tentar escapar só o deixou irritado.

- Por que eu? O que eu te fiz??

- CALA A BOCA! — Ele me bateu no rosto. - Quer saber o porquê disso?

- Sim. Eu não te fiz nada para precisar ser assim.

- Seus pais me prometeram você em casamento, porque me deviam eles mataram meu irmão envenenado, mas o idiota do seu pai te criou trancada esquecendo do que me prometeu. — ele estava se despindo enquanto falava.- Isso me irritou e eu simplesmente os torturei algumas horas antes de matá-los.

- Não! EU TE ODEIO. SEMPRE ODIEI!— eu sentia que não tinha mais lágrimas.

- Achei que você seria boba e acertaria minha ajuda, mas olha o que você me fez fazer.

Christopher estava sendo segurado pelos caras, ainda acordado. Ouvimos alguém gritar.
Todos olhamos em direção e lá apareceu o Cristian.Ele estava todo de preto e carregava algo.

- O que está fazendo aqui idiota?

Cristian não respondeu só começou a falar línguas estranhas e uma névoa começou a surgir em volta de nós.

A névoa formava vários rosto de bichos, gritos começaram a serem ouvidos de dentro da fumaça.

Eddy abriu o portal para ir para o mundo dos vampiros e atravessou me puxando, porém eu não podia passar.

Ele se desesperou e ficou tentando me fazer entrar, ele estava entendendo o que aconteceria se ele não entrasse lá.

- Para! Eu não sou mais uma vampira!

- Desgraçada! Como.. como?

- Eu amo o meu marido e minha filha, isso é motivo suficiente para abrir mão de ser quem eu era.

Os gritos estavam deixando ele atordoado, ao me ouvir falar eu caiu de joelhos gritando também.

Sua pele começava a ficar ressecada e o vento levar. Essa era uma morte dolorosa e lenta, pouco a pouco ele sumia, até não ter mais nada, além de nós três. Corri até o Christopher no chão.

- Como você está me amor? Eu...

- Shiiu... veste minha camisa toma. — ele tentou tirar mais gemeu de dor.

‐ Como vocês estão?

- Um pouco assustada e o Ucker machucado. Obrigada por nós salvar Polito!

- Vamos Ucker?

Abracei meu amigo e fomos levando o Christopher até o carro. Antes de entrar e partirmos Cristian encontro meu vestido e fomos direto para um hospital.

Explicamos que ele apanhou,  mas não contamos o que realmente aconteceu. O médico falou que não foi nada demais, só passou um remédio para dor. Fomos para casa.

Do lado de fora eu ouvi minha filha chorar, não esperei o carro parar direito e saí correndo até a entrada de casa. Abri a porta e corri até minha filha que estava nos braços da avó.

- Meu Amor!

Ela parou de chorar, eu a enchi de beijos, falei o quanto há amava. Senti alguém me abraçar por trás. 

- Vocês não sabem o quanto eu sou apaixonado pelas duas! Sentimos tanto sua falta meu amor!

- Eu amo você do tamanho do universo. Não parei de pensar em vocês um segundo!

Comprometemos todos e na vez da Annie ela se ajoelhou e começou a chorar me pedindo perdão.

- Me perdoem, por favor...

- Não precisamos te perdoar, não guardamos nem um tipo de rancor.

- Eu não sei o que aconteceu comigo, encontrei esse homem que disse ser amigo da Dul, não lembro o que ele disse, só lembro de estar com a Luna e todo o caus acontecer...

- Nós te entendemos, o Eddy era bem persuasivo qundo queria. — disse Cristian é concordamos.

Fomos tomar banho, cada um em um banheiros. Eu precisava de um momento só para assimilar tudo que aconteceu recentemente.

O pessoal queria ir a um restaurante comemorar que estava tudo bem, mas eu preferia ficar a sós com a minha família.

Desligue o chuveiro e percebi pelo horário que eu havia ficado mais que meia hora em baixo do chuveiro. Me vesti com uma camisola, joguei a roupa que estava no lixo e fui de encontro ao meu noivo.

Cheguei na cozinha ele fazia algo para comer e a Luna olhava tudo muito atenta, as vezes o seu pai lhe fazia uma graça. Fiquei os observando por um tempo, até que a Lu me viu e gritou " mama" batendo palminhas.

- Você está bem Dulce?

- Claro que estou meu amor.— lhe dei um selinho e senti seus ombros relaxarem.

- Então, peço que se sente. Já, já, irei servir o jantar.

Peguei Luna no colo e lhe dei de mamar, enquanto olhava meu futuro marido terminar de cozinhar.

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📌 Estamos chegando ao fim dessa fic...

📌 Estamos chegando ao fim dessa fic

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