Dulce Maria
Acordei no meio da noite com enjoo, mas tentei aguentar minha azia para ficar ali aconchegada nos braços do Ucker.
Achei que ele não tinha ficado, mas ficou. O beijo que rolou de noite também deve significar alguma coisa né?!
A reação dele ao saber do bebê me deixou emocionada, então já não tinha resistido depois de vê-lo com tanta vergonha eu amoleci meu coração mais ainda.
Como ser contra um sentimento que você não tem controle? Como deixar de amar, como tirar alguém do coração?
Essas respostas eu não sei responder. Só sei sentir que eu amo esse homem com toda minha força.
Interrompi meus pensamentos com uma vontade repentina de vomitar. Corri para o banheiro, eu quase não vomitava, mas hoje estou muito enjoada.
- Dulce??
- Oii. — olhei para a porta do banheiro e lá estava ele com a cara amassada.
- Você está bem?
- Estou sim, vou só tomar um remédio.
- Isso é normal não é??
- Sim é normal. Pode ir deitar de novo se quiser.
Christopher não respondeu, mas ficou ali me observando enquanto escovava os dentes. Saí do banheiro e fui para a cozinha com ele atrás de mim.
- Por que vocês está me segundo como se fosse minha sombra? — perguntei rindo assim que cheguei na cozinha.
- Não sei. É... — ele parou como se estivesse com vergonha de falarmos. - Acho que ...tenho mede de você passar mal, ou qualquer coisa.
- Isso é normal, tem dias que eu acordo super enjoada. A doutora me garantiu que isso vai passar.
Ele balançou a cabeça positivamente. Subimos assim que me deitei achei que ele se deitaria junto, mas não. Isso me chateou.
Ele se sentou na beirada da cama e ficou quieto por alguns minutos com a cabeça baixa. Seu silêncio estava me deixando apavorada.
- Dul, você quer que eu vá embora? Porque isso está errado e eu não queria fazer do jeito errado com você.
- Eu sei que é errado. Mas eu não quero que você vá. — ele me olhou com os olhos vermelho e o rosto molhado. - Meu amor... — me levantei e lhe abracei.
- Dulce eu não mereço você! Me perdoa?
- Eu não tenho o que perdoar, porque já perdoei. — Ucker segurou meu rosto e eu beijei seus lábios.
Após separa do beijo me deitei e chamei ele para deitar com a cabeça sobre meu peito. Fiz carinho em seus cabelos até sentir sua respiração pesada.
Dormimos novamente. Ele com a cabeça sobre o meu peito e com a mão na minha barriga. Eu entrelacei nossas pernas e relaxei.
- Está acordada?
- Sim, que horas são? — perguntei me aninhando mais em seu peito.
- Agora são oito horas em ponto. Vamos levantar?
- Estou com tanta preguiça de sair daqui...
- Quer comer aqui na cama?
- Não. Eu quero ser comida na cama isso sim. — ele me olhou com malícia me beijou e me puxou para ficar em pé.
- Tive uma ideia. Podemos fazer uma viagem rápida, que tal?
- Ótima ideia!
Pulei em suas costas e descemos as escadas. Uma viagem seria ótimo, para relaxar e aproveitar nós dois, ou melhor nós três.
Tomamos café todos juntos ouvindo as histórias bizarras de Cristian. Depois do café decidi que iria abrir o jogo com o Ucker.
Subimos para o quarto, ele falou que queria conversar ser também então uni o útil ao agradável.
- Já que vamos tentar fazer o certo precisamos começar tudo sem segredos.
- Dul eu não posso terminar com a Belinda agora porque estou envolvido com o pai dela.
- Como assim?
- Antes de conhecer a Belinda, qundo meu pai morreu ele estava começando a alavancar sua empresa, mas sua morte atrapalhou tudo. Eu era um adolescente normal e depois da sua morte eu me tornei rebelde até bater de frente com o que não deveria. — ele segurava minha mão e desviou o olhar. - Não usava drogas só vendia, não era qualquer negócio. Até qie tentei sair e o dono do negócio se irritou, ele decidiu que eu tinha que me casar com sua filha. Eu não sabia nem quem ela era, mas aceitei porque ele ameaçou minha mãe.
Depois de um tempo ele nunca mais me procurou, até que qundo apareceu me obrigou a conquistar sua filha Belinda. Descobri que o homem que se passava por " dono do negócio" não era o dono e sim o pai da Beli o Jean Carlo. Eu já trabalhava na revista mais dei uma de que não sabia que os negócios sujos eram dele. Comecei a tentar conquistar Belinda e acabei gostando dela também. Minha mãe me contou que o sócio do meu pai havia sumido do mapa, até o dia que ela viu o Jean Carlo em uma foto velha com Belinda, ela soube que ele era o sócio. A empresa do meu pai sumiu do mapa, porque o Jean tomou ela da minha família e fez uma revista como se a empresa antiga nunca tivesse existido.
Tinha decidido ignorar toda essa sujeira e fingir que estava tudo bem, até você aparecer e me fazer querer sair da zona de conforto. Decidi que passaria por cima do Jean para ficar com você.
Ontem estávamos olhando aqueles papéis para saber como ele tomou a impresa do meu pai só para ele. Preciso tomar o que é meu por direito e colocar ele na cadeia por mecher com o que não deve para poder ser livre.
Ele quer que eu case com a Belinda, assim ele consegue ficar de olho em mim para que o passado não seja descoberto.
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The Vampire
FanfictionUma velha-jovem. Essa é Dulce Maria Espinoza, uma vampira de 165 anos que tem cara de 17. Vem de família sobrenatural, eu poderia dizer que perdeu seus pais jovens demais mais ela não é tão jovem assim. Ela é linda e encantadora considerada uma vamp...