Uma velha-jovem. Essa é Dulce Maria Espinoza, uma vampira de 165 anos que tem cara de 17. Vem de família sobrenatural, eu poderia dizer que perdeu seus pais jovens demais mais ela não é tão jovem assim. Ela é linda e encantadora considerada uma vamp...
Estamos todos juntos e bem, depois de tudo que aconteceu em nossas vidas. Dulce está ocupando sua cabeça com os últimos preparativos para o casamento.
Eu confesso que estou muito nervoso, fazem dois meses que a mulherada está louca voando para adiantar tudo, depois que eu marquei a data sem contar a ninguém.
Me caso amanhã, estou nesse momento proibido de ver a Dulce, que está em uma festa só para mulheres, uma coisa de chá.
Minha filha ficou comigo, deixei Dulce se divertir sem precisar se preocupar com outras coisas. Coloquei Luna ao meu lado na cama e dormi, com muito custo mais dormi.
Por uma sorte do destino Luna acordou só uma vez no meio da noite, troquei sua fralda e dei leite, o que foi um sonífero para ela.
Acordei ancioso, dei de comer para minha filha. Mais tarde minha mãe apareceu para fazer companhia.
O dia parecia que iria me torturar, as horas não passavam de jeito algum. Queria saber da Dulce, tudo até se ela estava nervosa.
Maite chegou com o Cristian na hora do almoço e levaram minha filha. Eu precisava me arrumar.
Certo a cerimônia começaria a tarde. Fui ao barbeiro. Cheguei ao casarão onde realizariamos a cerimônia e a festa.
Fui me vestir. Coloquei meu terno escolhido por minha mãe, na tonalidade azul com um detalhe de uma flor banca no bolso do paletó.
Fui para o lugar, falei com os convidados que chegavam e se sentavam. Chegou a hora da minha entrada.
A trilha sonora foi tocada por uma orquestra, entrei acompanhado da minha mãe. Estava linda com um vestido na cor azul claro, carregava um terço na mão com a imagem do meu falecido pai.
Outra trilha sonora foi tocada e Cristian entrou acompanhado de Maite, carregavam uma cesta com as alianças dentro.
Dulce decidiu que não iríamos ter padrinhos e Mai entraria com Cristian, trazendo as alianças. Peguei a caixa de aliança e guardei, abracei meus amigos.
A marcha de núpcias foi tocada e senti que meu coração sairia do peito. Avistei Dulce com Luna no colo.
Elas estavam tão lindas, os vestidos eram iguais com a diferença de cor, Luna tinha um vestido em um tom vermelho bem claro.
Não seguirei minhas lágrimas, deixei que caíssem. Elas chegaram ao altar e eu só consegui ter mais certeza que fiz a escolha certa ao desistir de um casamento por outra mulher.
Sei que essa história fez alguma das partes sofrer, mas não podemos evitar qundo o coração diz que é a coisa certa a fazer.
Não se pode evitar o inevitável, não se pode ir contra um destino que já está traçado. Por mais que eu fugisse de Dulce ou do nosso amor o destino nos traria um para perto do outro.
O atropelamento que ocorreu só serviu para trazer um para perto do outro. Se não tivesse saído aquela noite não estaria neste momento olhando os amores da minha vida.
- Eu te amo! Amo vocês! - disse para elas.
- Nós te amamos ainda mais meu amor. Pena que não podemos dar o beijo agora. - sorrimos um para o outro.
A cerimônia foi rápida e emocionante, a declaração de Dulce fez meu coração saltitar de emoção.
Trocamos as alianças e selamos aquele laço eterno com um beijo. Saímos os três sendo rodeados de chuva de arroz.
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