CAPÍTULO 14

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Christopher

Qundo acordei pela manhã fiz minha higiene matinal e fui para a academia. No caminho peguei uma rosa e tive a ideia de levar café na cama para a Dulce. O que não deu muito certo porque ela acordou antes.

Na editora tudo estava desandando, foi uma péssima ideia do diretor liberar o pessoal. A revista tinha caído mais ainda nos gráficos, isso deixou o Jean Carlos muito irritado, cobrando a nós uma matéria boa.

Para completar minha dor de cabeça ainda tinha a história da Belinda resolver vim antes. Como eu faria com Dulce, meus sentimentos estavam tão confusos. Podia gostar de duas pessoas ao mesmo tempo?

- Sério meninos, só não peço demissão porque tenho que pagar cantas. Quem esse gordo acha que é? A lembrei o culpado.

- Verdade Mai. Todos sabemos que ele vinha desviando verba, o único que finge não saber é o dono.

- Estou confuso...

- Confuso? Confuso com o que Uckermann? — Maite perguntou me olhando e Poncho também me olhou. - Eu fui para a cama com a Dulce.

- O que? Belinda é chifruda?? — Maite comemorou.

- Como não ir para a cama com aquela gostosa.

- Alfonso! Não fale assim vocês dois. Eu gosto da Dulce, esses dias eu pude ver que ela é o oposto da Beli e acredito que seja isso que chamou a minha atenção.

- Pode ser só vontade de diversão na cama, depois você esquece. Mas me conta como foi...

- Não vou mentir achei bem feito a Belinda tomar uma galha. Mas será qual a opinião da Dulce em relação a isso? E se para ela tiver sido algo mais, sei lá...ela me pareceu tão meiga.

- Deixa de paranoia Maite, o Uckermann aqui vai fazer como eu vazar para não dar treta, mas antes me passa o número dela.

- Com vocês não dá para conversar... que saco.

Eu estava irritado com essa situação e ainda tinha meus amigos que não me ajudaram muito. Maite achou bom e o Poncho quer " experimentar" ambas.

Passei boa parte do trabalho de mal humor, pensando como eu faria para Belinda não ir ao encontro de Dulce. Eu precisava conversar direito com a Dul, antes que alguma coisa ruim aconteça.

No final da tarde qundo estava saindo da revista recebi a ligação da Dulce. Com as circunstâncias eu senti nervoso pelo meu corpo.

- Alô. Dul?

- Oi, sou eu sim.

- Tudo bem? Aconteceu alguma coisa?

- Nada, além do fato de eu estar na casa do Cristian.

- Por que você está aí e não em casa?

- Cris... aquela casa não é minha ela é sua. — droga falei demais. Ela meche comigo. - Christopher?

- Oi.

- Você pode passar por aqui?

- Sim,  em minutos estou aí.

Desliguei o telefone e fui ao seu encontro, não sem antes procurar por Maite. Encontrei ela já lá fora, então ofereci uma carona e ela aceitou de bom grado.

Chegando lá, meu celular tocou e o nome apareceu na tela "Noiva", Mai me olhou super séria quando viu quem estava me ligando.

- Pode ir entrando preciso atender ou ela não vai parar.

- Aquela ali eu começo bem. Vou segurar a Dulce lá dentro só não demora porque eu não estou de bom humor.

Agradeci com um aceno de cabeça, preferi evitar responder que ela sempre esta de mal humor. Atendi Belinda.

- Bebê, porque você demorou tanto para atender? Eu estava preocupada sabia?

- Oi Beli. Eu estava dirigindo sabe que não gosto de ter distrações.

- Ah tá, mas acabei de chegar no seu prédio e o porteiro não me deixou entrar, acredita?

- Deve ser funcionário novo. Eu acabei de sair da revista, vou demorar um pouco para chegar por causa do transito.

- Amor... estou com tanta saudade. Vamos rever nosso horários porque assim não dá.

- Sim, precisamos rever muitas coisas.

- Então eu vou para casa. Você poderia passar por lá... estou com uma lingerie vermelha que você gosta...

- Beli me desculpa eu estou muito cansado, só quero descansar em casa.
- Então... Beijos?

- Beijos, preciso voltar para a estrada.

- Não esquece que amanhã temos que ver o buffet do casamento. Até amanhã! Te amo!

- Vou estar lá. Até, também te amo.

Respirei fundo antes de sair do carro. Da janela eu pude ver Dulce rindo na sala com Cristian. Entrei sem bater ou fazer barulho, me encostei no batente e observei o que ela estava fazendo.

- Cristian você tem que tentar adivinhar.

- E você tem que fazer a mímica direito Candy, só fica rindo.

- Eu não consigo... Ah, ou Ucker. — ela se virou para mim e sorriu.

- Como você sabia que eu estava aqui?

- Pelo cheiro, eu tenho um bom olfato.

- Eae Uckermann. Bom, eu vou ver se meus fones estão no quarto.

- Oi Cristian.

Continuamos no mesmo lugar quando Cristian saiu, só nos olhando. Ela tinha esse poder de me prender com o olhar, como se fosse hipnotizante.

- Christopher, eu resolvi que vou ficar aqui com eles.

- Mas por que você vai ficar aqui?

- Eu... quero. Não é nada com você ou com sua hospedagem, o Cristian é como um irmão sinto falta de ficar com ele é...

- Dul? Eu te entendo e respeito sua decisão. Não precisa ficar nervosa tentando se explicar.

- Mas eu posso ir ao seu apartamento te fazer visitas...

- Eu iria adorar receber você no meu apartamento...

Nós estávamos próximos, então a beijei. Um beijo gostoso, com gosto de medo, felicidade e prazer. Ela segurou minha nuca aproximando mais nossos rostos. Paramos o beijo e abrimos os olhos, um sorrindo para o outro.

- Preciso ir.

- Não queria que você fosse.

- Eu também não queria ir, mas preciso.

- Então, eu te acompanho até a porta.

Fomos em silêncio até a porta, do lado de fora nos despedimos aos beijos. Então eu fui para casa. Era errado eu sei, mas não conseguia parar.

 Era errado eu sei, mas não conseguia parar

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