Boa leitura!
Felipe
_Precisava ser tão direto com ela porra? _Repreendo o Vincenzo quando ouço a Martina entrar no banheiro completamente decepcionada.
_E queria que eu fizesse o que? Mentisse, dizendo que ele me contou algo sobre as irmãs? _Ele me olha irritado. _Qual é a sua com ela? Se estiver brincando com os sentimentos da pequena, eu mato você!
_Guarde as suas ameaças para o namorado da Antonella ou da Donatella. Comigo não tem porque se preocupar, eu amo a Martina, de uma forma que eu acho que você não entenderia. _Digo sincero, vai ser bom falar sobre os meus sentimentos com alguém, mesmo que esse alguém seja quase um sogro para mim. _ Ela é como ar par mim, Vincenzo, vital. Não vejo a minha vida sem a aquela garota, eu estou disposto a mover o céu por ela.
_Eu entendo perfeitamente o que quer dizer, me sinto assim em relação a Alessa! _Ele diz sorrindo e sei que é porque pensar na Valente dele. _ Essas garotas Valente, tem algo que nos deixa assim, como bobos.
_Sim, meu amigo. Elas chegam de mansinho e quando menos esperamos, estamos completamente rendidos. _Falo sorrindo. _Então, pode parar de ciúmes, machucar a Martina seria como a morte para mim.
_É bom saber disso. Essas garotas passaram por tanta coisa, não é qualquer um que é digno de uma Valente! _Ele tranquilo e sei que tenho seu apoio. _Tem alguma notícia sobre o tal Death? Eu estou investigando, mas o cara é como fumaça.
_Nada também! Precisamos pegar esse cara antes que ele chegue até elas. _Ele me olha concordando comigo. _ Como está a Paola?
_Bem. Feliz com o emprego na livraria. Essa semana a Alessa levou ela para uma consulta com o obstetra! Tudo bem com ela e o bebê!
_Você sabe se a Alessa ainda tem contato com o Joseph Rossi? _O Vince nega com a cabeça e me olha curioso. _ A Paola é irmã dele, eu preciso saber até onde ele está metido no que aconteceu com ela.
_Eu não sou um grande fã do Rossi, mas acho que ele não seria capaz de vender a própria irmã. Até onde a Alessa me contou ele morou boa parte da vida dele na rua.
_Ótimo! Se ele entrar em contato, me avisa, preciso conversar com ele! _Converso por mais um tempo com Vincenzo sobre os próximos passos para encontrar o Death e desligo.
Deixo que a Martina tenha seu tempo sozinho, sei como machuca esse sentimento de abandono, experimentei ele de uma ida toda em relação ao meu pai.
Eu não sei seu nome ou as razões pelas quais ele abandonou a mim e minha mãe. Durante anos no orfanato eu esperava pelo dia em que ele iria me buscar e seriamos uma família. Mas, isso nunca aconteceu, não me lembro de a mamãe dizer algo sobre ele, era tão pequeno quando ela morreu.
_Você está bem? _Digo assim que a Martina sai do banheiro e noto seus olhos vermelhos, deixando claro que ela chorou. E meu desejo nesse momento é esmagar esse irmão dela.
_Vou ficar! _Ela diz vindo para os meus braços. _Como a Alessa pode me esconder uma coisa como essa?
_Ela queria te proteger dessa sensação! _Digo beijando sua cabeça. _Faria o mesmo por ela não é?
_Faria! Por isso não vou contar nada para a Donna, por enquanto. Eu vou encontra-lo, preciso disso. _Ela me fita. _Acha que sou uma idiota por isso?
_Não! Eu também tenho vontade de encontrar o meu pai e saber as razões ele nunca quis saber de mim.
_Como você consegue? _Ela me questiona e eu olho para ela confuso. _ Como você consegue ser bom, mesmo cercado de tantas coisas ruins?
_ Me tornar alguém amargurado não resolve nada disso. _Trago-a pra o sofá fazendo com que se sente em meu colo. _Quando a minha mãe morreu ela fez prometer que sempre seria gentil e justo. Nunca sabemos todas as merdas que alguém já passou na vida, o mínimo que podemos ser é bons.
_Sua mãe parecer ter sido alguém maravilhosa! _Beijos seus lábios e ela deita a cabeça em meu ombro. Noto como a cada dia aquela armadura de mulher durona vai caindo e dando espaço para uma garota carinhosa, que eu sempre soube que ela era. _Eu não me lembro da minha mãe. A Alessa diz que eu sou a cópia fiel dela, na aparência, e a Donatella é na personalidade.
_Sua mãe era uma gata! _Brinco e ela morde meu pescoço fazendo com que meu corpo todo arrepie. _ Martina... _A minha soa rouca de desejo.
_Eu queria tentar! _Ela me diz tímida olhando em meus olhos.
_Não precisamos ter pressa...
_Eu sei disso. Mas, eu quero ir experimentando como meu corpo reage. _Suas palavras acendem algo dentro de mim. _Ir tentando aos poucos.
Seu jeito inocente e tímido a deixam ainda mais sensual. Olho em seus olhos, procurando por qualquer sinal de dúvida e não encontro.
_Podemos tentar, mas, tem que me prometer que se sentir qualquer coisa além de prazer, tem que me dizer e eu paro no mesmo instante. _Olho em seus olhos e ela confirma com aceno de cabeça. _Eu quero palavras, Martina!
_Eu prometo, Felipe!
Suas palavras fazem com que o meu corpo todo queime em desejo. Tomo os lábios de Martina em um beijo cheio de luxuria e carinho. Sinto suas mãos indo diretamente para os meus cabelos aprofundando ainda mais nosso beijo. Me levanto com ela nos braços caminhando para cama e deposito ela na cama com delicadeza.
_Tem algum lugar no qual eu não possa tocar? _Digo olhando-a nos olhos e ela nega sorrindo corada. _ Vai gostar, Baby... _Digo me apoiando em meus braços olhando em seus olhos.
Minha boca desce para o seu pescoço fazendo uma trilha de beijos e sinto ela arfar quando a minha língua entre contato com a sua pele quente. As minhas mãos descem pelos seu corpo e eu subo delicadamente sua blusa sem desviar os meus olhos dos seus.
_Linda! _Digo completamente rendido pela beleza de Martina. _Minha deusa da guerra...
A minha boca desce por seus ombros e a minha língua encontra seus seios rígidos e ouço gemido de Martina quando eu começo a suga-los. Suas mãos apertam os lençóis e eu desço meus lábios por seu abdome e os meus olhos encontram com os delas.
_Posso? _Digo segurando no cos do seu shorts e ela afirma com a cabeça. _Eu já disse que que quero palavras. _Meu tom é firme, porém carinhoso.
_Pode! _Ela diz sorrindo. _ Mandão!
_Achou que só fosse a mandona da relação? _Brinco descendo seu short e vejo seu corpo tremer levemente. _Tudo bem?
_Sim! Pode desligar a luz? _Ela diz tímida e eu aceno com a cabeça e me levanto deixando toda a meia luz.
_Assim está bom? Quero poder vê-la! _Digo carinhoso voltando para cama beijando seus pés e vou subindo, sentindo a Martina estremecer.
As minhas mãos exploram com delicadeza seu corpo, não há pressa para nos dois. Quero que ela sinta cada uma dessas sensações dá forma mais prazerosa o possível, essa noite é sobre ela e apenas ela.
Tiro sua calcinha olhando em seus olhos procurando por qualquer reação negativa e vejo apenas desejo ardente em seus lindos olhos verdes.
Meus dedos a tocam com carinho e ouço um gemido sair pelos seus lábios me incentivando a continuar. A minha boca fica seca, sedenta por senti o seu sabor. O gosto de Martina é viciante e as minhas mãos apertam suas coxas querendo cada vez mais dela. Seus gemidos que antes eram tímidos, agora ecoam pelo quarto se tornam música para os meus ouvidos.
Meus olhos encontram os dela e sinto suas mãos irem para os meus cabelos me empurrando mais em contra sua intimidade e eu sei exatamente o que ela quer. Me dedico ao seu prazer. Quando Martina, estremecendo agarrando os lençóis, me sinto um filho da mãe sortudo por poder provar do seu gozo.
_Felipe. _Ela me diz com sua voz rouca quando eu me deito ao seu lado.
_Não precisa dizer nada! _Beijo seus lábios a trazendo para o meu peito fazendo carinhos em suas costas nuas e em pouco tempo Martina ressona tranquila em meu peito. _Te amo! _Sussurro beijando sua cabeça.
Finalmente as coisas estão esquentando entre eles. Gostaram do capitulo de hoje?
Comentem muito e votem!
Até terça! Beijos.
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Martina- Série Irmãos Valente (Livro 2)
ChickLitQuatro irmãos que foram obrigados a viverem separados para se manterem a salvo. Apesar de distante eles são capazes de tudo para protegerem uns aos outros. Os irmãos Valente fazem de tudo um pelo o outro. Os irmãos Valente não tem medo. Um por todos...